quinta-feira, novembro 13, 2008

[instantâneo]

Foto: Wellington Cordeiro

Morador de rua pára para o banho na rua Sete de Setembro, no Centro de Campos, a capital nacional do petróleo.

[Fez uma foto bacana e quer publicar no urgente!? Envie para colaboraurgente@gmail.com]

8 comentários:

Anônimo disse...

Absurdo o poder público não dar nenhuma assistência aos mendigos que perambulam pela cidade.

Tanto dinheiro para safadeza nada para os mais necessitados!

Anônimo disse...

Aí está uma imagem que não dá para você ver e ficar indiferente. Ver, e rapidamente sair “batido”. Você olha, continua olhando e o pensamento viaja. Será que é real? É uma opção do fotografado ou falta de oportunidade? Aí está uma imagem para se refletir a exclusão social. Certo, que a citação na legenda choca tanto quanto a imagem: “Capital nacional do petróleo”. A imagem afronta a notícia. Noticia que vi nos blogs, de que Campos recebeu, ontem, mais de 201milhões royalties da ANP como indenização de participação especial. Só mesmo profissional de sensibilidade captura uma imagem que provoca polêmica. Aí esta uma imagem que vale mais de mil palavras. Que sirva para reflexão e ação de quem está no poder político. Parabéns!

Anônimo disse...

Ui...
Essa gente de rua gosta de aparecer! Aliás, vivem nas ruas pra isso...
O Jardim de Alah Flat Service tem inúmeros quartos desocupados e com um serviço de primeira!
Pior ainda é gente que adora ver beleza na miséria!

Bruno Reis disse...

O problema não é algo tão simples. O dinheiro dos royalties de Campos é realmente muito mal utilizado sim, mas duvido que esse seja o maior motivo para o problema. Goste ou não, o município não pode intervir no direito de ir e vir do cidadão, portanto não pode obrigar ninguém a morar em lugares improvisados pelo governo (que por incrível que pareça existem).

Anônimo disse...

Colocação perfeita de Bruno Reis, já vi varias intervenções sendo feitas pelo pessoal da promoção social e sem resultado, essas pessoas são recolidas e logo depois elas voltam, por varios aspectos que não daria para descrever aqui. Sem contar que existem acredite ou não, cidades visinhas que coloca seus indigentes em vans e desova aqui.

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Olha, isto aí vai muito além do que nossos olhos podem captar, mas não vou falar sobre "isso". Vou falar sobre "isto que nossos olhos estão vendo". Triste, né? Sabe qual é a solução para isso?

Estava conversando com uma amiga, enfermeira de Hospital Público no Rio de Janeiro, e ela estava me falando que na vinda do Papa ao Brasil(o que morreu), foram recolhidos todos os mendigos da rua. Foram levados para um local onde deram roupas e alimento. Havia um mendigo que estava tanto tempo sem tomar banho, que o médico falou que tinha que ir devagar, aos poucos, senão o mendigo morreria.

As mendigas( mulheres) no iníio, ficaram felizes com as roupas e até desfile fizeram. Foi até engraçado, ela conta!
o Serviço Social procurou introuduzir os mendigos na sociedade, mas muitos deles foram bem claros: ' Dá muito trabalho esse negócio de se limpar todo dia...
... e todos, preferiram voltar para a vida antiga.

Essa amiga me contou isso e foi verdade. Ela participou e disse que é muito difícil recuperar esses menigos.

Aí eu digo: OLha, isto aí é muito além do que nossos olhos podem captar...

...mas... prefiro parar por aqui.

Anônimo disse...

Engraçado essa discussão sobre os moradores de rua. Parece simples dizer que são eles que não querem mudar de "vida". Que é difícil recuperá-los...
Acredito que existam profissionais de Assistência Social para encontrar caminhos para tal solução. Além do Poder Público que se omite muitas vezes com esse discurso de que "eles não aceitam ajuda". Enquanto isso, muitos de nós fechamos os olhos para essa realidade ou quando vemos um mendigo, atravessamos a rua... É mais fácil e cômodo.

Anônimo disse...

Não tem jeito. Se Rosinha não começar a ver esses absurdos primeiros na cidade, com certeza, será mais um governo que não está nem aí para os casos ao redor. Em plena Pelinca há um ex artista que vive perambulando pelas ruas, levando sacos pendurados no corpo esquelético. Não tem direito a nada. Fez tanta ornamentação nas vitrines de Campos, hoje, uma irreconhecível figura humana.Dá pena.

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