quinta-feira, junho 30, 2011

Cine Café às 7 no SESC Campos

Nesta sexta-feira (01/07), às 19h, no Sesc Campos, Cine Café às 7.

No mês de Julho, o tema abordado será Urbanidades. E para estrear será exibido o documentário "À Margem do Concreto", de Evaldo Mocarzel.

Entrada Franca!!!

quarta-feira, junho 29, 2011

Mais um vídeo para a prefeita assistir

Moradores de Cabo Frio criam novela para retratar realidade local

Juliana Krapp / Em colaboração para o portal cultura.rj

O mocinho trabalha numa padaria e quer melhorar o mundo por meio da arte. Sua mãe é merendeira da escola e esconde um segredo. Um deputado e um dono do jornal vivem um embate político. Um médico dado como morto reaparece, 20 anos depois, com a chave para o passado nebuloso de algumas pessoas.

Como se vê, a trama não economiza nas clássicas fórmulas folhetinescas. E esse é um dos motivos para que a expectativa em torno da novela Cidade Jardim cresça a cada dia em Cabo Frio. É o balneário fluminense – mais especificamente Jardim Esperança, um bairro periférico – que serve de cenário à primeira telenovela da Região dos Lagos, exibida no canal a cabo Jovem TV a partir de julho.

Cidade Jardim tem sido inteiramente criada por um grupo de pessoas que vivem no município fluminense, muitos deles sem nenhuma experiência artística. O autor da ideia é o historiador Guilherme José Motta Faria, conhecido como Guaral, que mora na cidade há 15 anos. Ator, diretor e roteirista nas horas vagas – ganhou inclusive um Prêmio Mambembe em 1998 com o texto Conversa de Pescador -, Guaral concebeu uma sinopse que pudesse retratar o dia a dia no bairro, um dos que apresentam maior taxa de crescimento nos últimos anos.

“O bairro Jardim Esperança cresceu muito, e tornou-se uma espécie de cidade. Por isso, aliás, demos esse nome à novela”, explica Guaral.

Cidade Jardim terá 60 capítulos, de meia-hora cada. Serão exibidos duas vezes por semana, às 22h, com reprise no sábado ou no domingo – o que ainda será definido. Os 23 personagens são vividos por pessoas que, em geral, conciliam o trabalho na novela com outras profissões. Há estudantes, funcionários da indústria petroleira, jornalistas, professores. A grande maioria mora em Cabo Frio ou em Macaé. E há, ainda, atores com certa experiência artística, como Tânia Arrabal, que conta histórias com bonecos, e Mauro Silveira.

O protagonista Edu é vivido por Obed Fersof, um jovem de 27 anos que teve algumas passagens pelo teatro amador. Seu par romântico na novela é Dalila, interpretada pela estudante Lorena Brites, de 20 anos, que nunca havia atuado antes. A seleção dos atores foi feita por meio de um teste de elenco que teve 90 candidatos.

Crowdfunding

Na ausência de cenários profissionais, a equipe usa o espaço cedido por um projeto social do bairro. O lugar ora vira igreja evangélica, ora a casa de algum personagem. Uma empresa de comunicação criou um blog para a novela, que apresenta os perfis de cada ator – o que inclui desde as suas preferências gastronômicas até seus hobbies – e as novidades das gravações.

“O mais difícil tem sido conciliar as agendas dos atores, que têm atividades paralelas à novela, com as horas vagas do espaço que usamos como cenário e a disponibilidade dos técnicos”, conta Guaral, que tem procurado várias soluções para o impasse financeiro de sua empreitada.

A mais recente é a campanha “Produção Associada”. Aos moldes do crowdfunding, ela busca arrecadar fundos pela participação voluntário de qualquer pessoa, com valores entre R$ 5 e R$ 1 mil. Quem colaborar receberá um brinde: adesivos da novela, camisa, CD com a trilha sonora, visita ao set de filmagem, convite para pré-estreia ou comercial de apoio.

[Foto: Divulgação]

terça-feira, junho 28, 2011

Sugestão de vídeo para a prefeita Rosinha

Jornalista viaja para mostrar cidades que priorizam transporte por bicicleta

Natália em Amsterdam - Foto: Cidades para Pessoas

A primeira experiência brasileira de financiamento de projeto jornalístico por crowdfunding (falei disso aqui) está possibilitando que a jornalista Natália Garcia, do Cidades para Pessoas, conheça e divida com seus leitores casos bem sucedidos de cidades que priorizaram o transporte por bicicleta.

No momento, ela está em Amsterdam, na Holanda. Serão 12 cidades em um ano. Entre elas estão Londres, Paris, Lyon, Barcelona, Sidney, Melbourne, São Francisco e Nova York. Vale a pena acompanhar, aqui. E tem uma entrevista com ela, feita pela Thalita Pires, aqui.

O ponto em comum entre as cidades visitadas é o fato de que todas tiveram projetos do planejador urbano dinamarquês Jan Gehl, um dos responsáveis pelo desenho urbano de Copenhagen.

Funk do Cosseno vira aula inesquecível no Anglo

Professor de pré-vestibular tem que rebolar para manter atenção da turma. E não é figura de linguagem.

segunda-feira, junho 27, 2011

Programação do Sesi em julho

Ser campista não é para qualquer um

Para manter a sanidade, há épocas em que, mesmo estando em Campos, eu fujo de Campos. É como dar um tempo no relacionamento. Tenho estado assim nestes dias, talvez semanas, que passam. E é num eco distante que ouço algo sobre uma certa manifestação do pessoal da monocultura da cana em favor das queimadas. Me fez lembrar a resistência local em libertar os escravos. Esse é o tipo de coisa que me puxa de volta, mas vou resistir, ainda não estou preparado. Preciso de mais tempo. Campos me consome.

DVDs com depoimentos sobre imprensa alternativa são lançados hoje

O Instituto Vladimir Herzog lança hoje 12 DVDs do projeto "Protagonistas da Imprensa Alternativa - Resistir é Preciso". A coleção traz depoimentos de jornalistas que trabalharam em veículos de comunicação durante o regime militar.

Entre os jornalistas estão Aguinaldo Silva, Tonico Ferreira, Franklin Martins, Juca Kfouri, Laerte e Ziraldo. "Nossa ideia também foi recuperar as mais de 300 publicações daquele período tão crítico, debatido até hoje no Brasil", explica Ivo Herzog, idealizador do projeto.

A coleção, que tem o patrocínio da Petrobras, será distribuída a bibliotecas e universidades. O objetivo é resgatar e documentar o trabalho da imprensa durante o regime militar.

O lançamento acontece no Memorial da Resistência de São Paulo, a partir das 19h30. O jornalista Vladimir Herzog, assassinado pela ditadura militar brasileira, completaria, hoje, 74 anos.

quarta-feira, junho 22, 2011

terça-feira, junho 21, 2011

Post de um pai babão

Dia desses, a minha filha, Maria Clara, de oito anos, me pediu para criar um blog para ela. Para não expor uma criança na selva blogueira, criei um blog privado, só acessível por quem ela convidar, sob a minha supervisão.

Desde então tenho me impressionado com os posts da guria. Não sei onde ela arrumou tanta rabugice jornalística.

Olha só um print screen de um dos posts:

Posse de Soffiati na ACL nesta segunda, 27

O professor Aristides Arthur Soffiati Netto será empossado na Academia Campista de Letras na próxima segunda, 27, em solenidade a partir das 19h.

Soffiati nasceu no Rio, em 10 de fevereiro de 1947. Licenciou-se em História pela Faculdade de Filosofia de Campos, especializou-se em História Moderna e Contemporânea pela Universidade Católica de Minas Gerais, cursou mestrado e doutorado na Universidade Federal do Rio de Janeiro. É professor aposentado da Universidade Federal Fluminense, onde trabalhou entre 1985 e 2011.

Em 1977, ajudou a fundar o Centro Norte Fluminense para Conservação da Natureza, do qual é o único sócio fundador ativamente ligado à organização não-governamental.

Individualmente, publicou os livros O Jogo das Bolinhas; A Ecologia e a Nova Constituição Brasileira; Ecologia: Reflexões para Debates; Depois do Princípio e Antes do Fim (poesia); Mário de Andrade e(m) Campos dos Goytacazes - Cartas de Mário de Andrade a Alberto Lamego (1935-1938); De um Outro Lugar: Devaneios Filosóficos sobre o Ecologismo, Entre Câncer e Capricórnio: Argumentos em Defesa dos Manguezais do Norte do Estado do Rio de Janeiro – Brasil e O Direito e o Avesso do Mangue (poesia), O Manguezal na História e na Cultura do Brasil e Os Manguezais do Sul do Espírito Santo e do Norte Fluminense.

Em conjunto com outros autores, escreveu capítulos nos livros Poesia e Prosa para uma Homenagem; Evolução da Agricultura em Campos – RJ; Ecologia das Lagoas Costeiras do Parque Nacional de Jurubatiba e do Município de Macaé (RJ); Lagoas do Norte Fluminense; Educação Ambiental: Repensando o Espaço da Cidadania, Manguezais da Bahia: Breves Considerações e Ética e Sustentabilidade.

segunda-feira, junho 20, 2011

Quanto mais royalties, menos transparência, conclui estudo

Artigo publicado na edição de junho do boletim Petróleo, Royalties & Região (aqui) traz resultado de estudo que constatou que o recebimento de royalties do petróleo, por parte de municípios, tem relação direta com a redução da transparência na prestação de contas. Cidades que recebem royalties têm 16 vezes mais probabilidade de não reportar dados fiscais.

Lula no 2º encontro de blogueiros progressistas

sexta-feira, junho 17, 2011

Entrevista com bombeiro de Campos sobre a mobilização da categoria

Agora o jabá é para blogueiros

O pessoal da divulgação do filme Cilada está com uma ação de marketing específica para blogueiros de São Paulo. Eles querem que a moçada se inscreva para participar de uma seleção e...

"Os selecionados ganharão um CD da trilha sonora e terão direito a levar um acompanhante. E, depois de assistir ao filme, só precisam escrever um post sobre o Cilada.com no blog. Simples assim!", como é explicado aqui.

No meu tempo, isso tinha outro nome.

Ricardo André comenta "Abaixando a Máquina" neste sábado

Da Assessoria da AIC


Em razão do feriado de Corpus Christi, o Cine Jornalismo promovido pela Associação de Imprensa Campista todo último sábado do mês foi antecipado para este sábado (18). O filme da vez é o documentário "Abaixando a Máquina", que será exibido às 16h. Em seguida, haverá um bate-papo com o jornalista Ricardo André Vasconcelos. A entrada é franca.

O documentário aborda questões do fotojornalismo contemporâneo através do ponto de vista da dor no registro de diversos confrontos na cidade do Rio, a ética dos profissionais no registro e sua posterior publicação pela imprensa. Guillermo Planel e Renato de Paula entrevistam alguns dos mais antigos fotógrafos da imprensa carioca, além de ouvir moradores das comunidades e alguns policiais.

O Cine Jornalismo AIC está entrando em seu terceiro ano e acontece de março a novembro. A proposta é a de que, por meio da exibição de um filme e dos comentários de um jornalista convidado, os interessados em jornalismo possam discutir aspectos ligados à profissão.

A AIC fica na rua Tenente Coronel Cardoso, 460, ao lado da Oi/Telemar.

Confira a programação completa do Cine Jornalismo clicando aqui.

quinta-feira, junho 16, 2011

Show de rock nesta quinta no Palácio da Cultura

Por Wesley Machado / Da Assessoria da FCJOL

Nesta quinta feira (16), às 19 h, na semi arena do Palácio da Cultura, entra em cena a quinta etapa do Projeto “Aumenta que isso aí é rock and roll”, uma iniciativa da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, com a coordenação do jornalista Dedé Muylaert. Na oportunidade, a banda Hownice, formada apenas por meninas: Bruna (vocalista), Paula e Luiza (guitarras), Letícia (baixo) e Sara (bateria), vão viajar pelas novas batidas do Rock do Terceiro Milênio. Apresentando canções de grupos como Cold Play, The Strokes, Red Hot Chili Peppers, Audioslave, Charlie Brown, Titãs, Pitty e Oásis, entre outros.

Esta etapa do projeto, será aberta pelo escritor e grande conhecedor do rock, Marcio de Aquino vai falar do momento atual do Rock e ainda de seu livro: Chicletes & Prazer, lançado pela Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima e considerado um livro rock and roll que tem feito imenso sucesso entre a juventude. Outra atração é participação especial de Reubes Pess, grande roqueiro campista com mais de 20 anos de estrada fiel ao rock and roll.

Abaixo, vídeo do Campistana onde Márcio de Aquino comenta o livro Chicletes & Prazer:

terça-feira, junho 14, 2011

Danilo Funke está de volta à Câmara

O vereador macaense Danilo Funke (PT) conseguiu na justiça decisão liminar em mandado de segurança para retomar o mandato na Câmara. O parlamentar está, desde ontem, no exercício das suas funções.

Em 17 de maio ele foi suspenso por 90 dias do Legislativo, por decisão dos demais vereadores, sob a acusação de utilização indevida da imagem dos colegas em uma votação sobre o plano de cargos da área de educação.

Funke, único vereador de oposição no município, publicou em seu site as fotos dos vereadores que votaram a favor e contra a proposta, além de transmitir a sessão pelo twitcam. A atitude foi considerada inadequada pelos parlamentares da situação, que abriram processo de cassação e determinaram a suspensão.

O caso ganhou grande repercussão nacional, com matérias nos principais jornais, portais e blogs do país.

[Foto: Assessoria]

segunda-feira, junho 13, 2011

Telecine promete maior ação de marketing do mundo

Não há limites para o ufanismo publicitário. Olha só isso:

Programação do Circuito Junino de São João da Barra

Confira a íntegra da programação do Circuito Junino de São João da Barra, que segue até 3 de julho.

Aqui: http://www.sjb.rj.gov.br/circuito2011/

[croniquinha de segunda]

Sereníssimo

Vitor Menezes

O disco V do Legião Urbana toca pela sexta vez. Mauricio gira no copo espesso a sétima dose de um old eigth. São nove da amanhã, mas ele e seu apartamento ainda vivem a madrugada insone. Dez anos, como pôde não ter notado que tudo caminhava para o fim?

Letícia nem notara seus passos de zumbi noite adentro. Dormiu e acordou com os seus compromissos de trabalho. Às onze já havia respondido a doze e-mails e despachado treze caixas para a exportação. Com sorte, almoçaria às duas da tarde.

Antes eu sonhava, agora já não durmo. Quando foi que competimos pela primeira vez?

O sol ultrapassa a fresta da cortina e corta a face de Maurício, que agora dorme no sofá. O calor o faz sonhar com a aridez da terra de “O Quinze”. Uma criança faminta se aproxima e lhe estende uma lata amassada. É retirado da cena pelo estrondo gospel de um adolescente da vizinhança, fã do Apocalipse 16.

A cabeça lateja e ele mal consegue se erguer. Tudo gira na sala e é com extrema dificuldade que dá dezessete passos até a sacada. Uma vizinha gostosa de dezoito anos acena do prédio da frente. Maurício retribui com má vontade. Ainda pensa em Letícia.

Agimos certo sem querer. Foi só o tempo que errou. Vai ser difícil sem você. Porque você está comigo o tempo todo.

Não haverá retorno. Ela não mais o encontrará. Ele providenciará apenas rápida carta com algo em torno de dezenove ou vinte linhas, para dizer o que ambos já sabem. Depois, com serena convicção, perderá vinte e um gramas.

sábado, junho 11, 2011

Artur Gomes, direto da era do Gilete Press


A edição de maio da Revista de História da Biblioteca Nacional trouxe, na seção "Por dentro da biblioteca", uma simpática materinha sobre dois jornais literários marginais da década de 80, um de Goiânia (Gilete Press) e um de São Paulo (Mimeógrafo Generation). Na ilustração do texto, que reproduz o miolo de uma edição do Gilete Press, há uma poesia do nosso bravo Artur Gomes. Ei-la:

1º de Abril

telefonaram-me
avisando-me
que vinhas.
na noite uma estrela
ainda brigava
com a escuridão.

na rua
sob patas
tombavam
homens indefesos.

esperei-te 20 anos
e até hoje
não vieste
à minha porta.

- Foi um puta golpe!

Artur Gomes

sexta-feira, junho 10, 2011

Começa o Festival Varilux de Cinema Francês

Comentário do Willian manda avisar:

Campos é uma das 22 cidades onde está sendo exibido o Festival Varilux de cinema francês.
A novidade, inédita na região, esta sendo exibida no Cinemagic do Shopping 28 todos os dias a partir das 15h, na sala 2.

Saiba tudo no site do festival:
http://www.festivalcinefrances.com

E baixe a programação do Cinemagic aqui:
http://www.festivalcinefrances.com/arquivos/pdf/programa_campos_varilux.tm29gf.pdf

Diretor do Sepe fala sobre greve dos professores

Diretor do Sepe, Amaro Sérgio, concedeu entrevista hoje à Rádio NF e falou sobre as reivindicações da categoria. Confira trechos:

quinta-feira, junho 09, 2011

Cine Café às 7, no SESC Campos

Nesta sexta-feira (10/06) tem Cine Café às 7, no SESC Campos. Sempre às 19h.

Filmes desta sexta:
A estória de Clara Crocodilo, de Cristina Santeiro
 SP, 1980, Ficção, PB, 11 min.
Mutantes, de Antonio Carlos da Fontoura
 SP, 1970, Experimental, Colorido, 7 min.
Pretinho Babylon, de Cavi Borges e Emílio Domingos
 RJ, 2007, Ficção, Colorido, 17 min.
Tim Maia, de Flávio R. Tambellini
 RJ, 1986, Documentário, Colorido, 14 min.
Tira os óculos e recolhe o homem, de André Luiz Sampaio 
 RJ, 2008, Ficção, Colorido, 20 min.
Walter Franco, muito tudo, de Bel Bechara e Sandro Serpa
 SP, 2000, Documentário, Colorido, 25 min.

Alunos do Paraná encenam conto de Zé Cândido

Procurando vídeos para o Campistana, olha só que trabalho escolar bacaninha que encontrei. É de alunos do ensino médio do Colégio Santo Antônio, da cidade de Santa Helena (PR), baseado no conto Porque Lulu Bergantim não Atravessou o Rubicon, de José Cândido de Carvalho.

quarta-feira, junho 08, 2011

Regina e Dircea vencem eleições na Fafic

A Chapa 1, com Regina Sardinha e Dircea Branco, venceu as eleições para a direção do Uniflu-Fafic, com 63,09% dos votos. A votação ocorreu durante todo o dia e a apuração terminou nesta noite. A Chapa 2, com Daniel Barreto e Eduardo Peixoto, obteve 36,44% dos votos. Foram considerados nulos 0,47% dos votos.

Regina e Dircea venceram em todos os segmentos. Entre os professores, foram 53 votos contra 40; entre os funcionários foram 31 votos contra 4; e entre os alunos foram 375 votos contra 170. Nas eleições da Fafic, o peso do voto é de 70% para professor, 15% para funcionário e 15% para aluno.

O total de votantes foi de 93 professores, 36 funcionários e 547 alunos.

segunda-feira, junho 06, 2011

Declaração de voto nas eleições da Fafic

Manifesto pessoal de apoio à Chapa 2

Após analisar com cautela, de modo desapaixonado, ponderando sobre prós e contras de cada uma das chapas que concorrem à direção da Faculdade de Filosofia de Campos, nas eleições desta quarta-feira, dia 8, decidi por manifestar meu apoio e meu voto para a Chapa 2, dos colegas professores Daniel Barreto e Eduardo Peixoto.

Creio ser saudável para toda instituição, e é pressuposto da democracia, que possa haver sucessão entre modos distintos de gerir, mantendo aceso o debate e a vigilância entre oposição e situação. Ao contrário de parecer divisão interna, isso demonstra a solidez e o vigor de uma organização.

Registro que não foi, para mim, uma decisão fácil, uma vez que é difícil separar aspectos pessoais dos institucionais em uma escolha que envolve colegas professores em relação aos quais, de ambas as chapas, tenho carinho e apreço. Mas é preciso escolher, e o faço de modo transparente e franco, até mesmo por respeito aos integrantes da Chapa 1.

Avalio que uma possível vitória da Chapa 2 trará novo ânimo para a Fafic, neste momento em que a instituição precisa superar grandes entraves. A Faculdade necessita ser sacudida por novos interlocures e por novas ideias, para que possa manter o papel de vanguarda que sempre desempenhou na sociedade.

Vitor Menezes
Jornalista – Professor do Curso de Comunicação Social do UNIFLU-FAFIC

Vídeo conta história de Assentamento do MST em Campos

Cancelada reunião do Observatório Social

A Rossana Florencio pede para avisar:

"PARA REDE DE BLOGS DA CIDADE E REGIÃO

Considerando a visibilidade e capacidade de publicidade da Rede de Blogs em nossa Cidade e Região, solicitamos informar aos  Membros Fundadores do Observatório Social de Campos- OCSP  que a Reunião Ordinária do dia 07.06.2011 (terça-feira), às 18h, na CDL foi CANCELADA.
Por motivo de falecimento de parente próximo de membro da Diretoria.

Posteriormente, divulgaremos data, local e hora da reunião.

Agradecemos o apoio da Rede e a compreensão de todos.

Atenciosamente,

Rossana Florencio"

Manifesto do Intervozes contra a concentração da mídia no Brasil

Pelo fim do coronelismo eletrônico

Outorga de concessões de rádio e TV a deputados e senadores afeta negativamente a democracia brasileira

A publicação da lista de concessionários pelo Ministério das Comunicações trouxe de volta à pauta a discussão sobre as outorgas de rádio e TV dadas a parlamentares ou a empresas controladas por parlamentares. No início deste ano, o ministro Paulo Bernardo já havia se declarado a favor de regulamentação para consolidar legalmente a proibição – já prevista no artigo 54 da Constituição Federal.

O assunto é recorrente, mas faz dois anos que não há novas iniciativas no sentido de combater essa inconstitucionalidade. Em abril de 2009, recomendação aprovada pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado Federal afirmou expressamente que não é lícito a esses parlamentares figurarem como diretores, proprietários ou controladores de empresas que explorem serviços de radiodifusão; e acrescentou que, caso verificada essa condição, o respectivo ato de outorga ou renovação deveria ser rejeitado.

A recomendação reforçou a compreensão de que o artigo 54 da Constituição Federal proíbe os parlamentares de serem donos de empresas concessionárias. De fato, o texto constitucional diz que deputados e senadores não poderão, desde a expedição do diploma, “firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes” e, desde a posse, “ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoas jurídicas de direito público, ou nela exercer função remunerada”. Esses artigos, portanto, proíbem a propriedade de concessionárias de rádio e TV por parlamentares.

Contudo, sem a apreciação e aprovação pelo plenário daquela casa, essa recomendação não entrou em vigor e nada mudou. Hoje, segundo o Transparência Brasil, 21% dos senadores e 10% dos deputados federais são concessionários de rádio e TV – sem contar aqueles que têm empresas em nome de familiares ou laranjas.

Essa realidade fere três princípios democráticos. O primeiro deles é o direito à informação. Conforme amplamente reconhecido pelo STF, nossa Constituição reconhece que a imprensa e os meios de comunicação desempenham papel fundamental na democracia como instrumentos de acompanhamento, fiscalização e controle do poder estatal e privado. O cumprimento dessa função torna-se impossível na medida em que o próprio Estado se confunde com a imprensa; na medida em que os próprios membros do legislativo tornam-se concessionários do sistema privado de rádio e televisão.

Em segundo lugar, fere-se a separação entre os poderes. Claramente, a posse de meios de comunicação por parlamentares significa um acúmulo de poder inaceitável em uma democracia, e acaba funcionando como um círculo vicioso reforçador deste poder. Se há separação entre os três poderes tradicionais, não deve ser diferente em relação ao “quarto poder”. Some-se a isso a inexistência de leis que explicitamente impeçam que se faça uso político dessas concessões e o fato de os parlamentares já possuírem meios suficientes para se comunicar com o público por meio do sistema estatal de radiodifusão (previsto pelo Artigo 223), inclusive a Voz do Brasil, e do horário político (chamado gratuito, mas pelo qual as empresas de comunicação recebem contrapartida financeira).

O terceiro princípio democrático atingido é o fato de, neste caso, os concessionários serem também concedentes (o artigo 223 estabelece que a concessão ou permissão só tem validade depois de aprovada pelo Congresso Nacional), o que gera um inevitável conflito de interesses. De fato, estudo do Laboratório de Políticas de Comunicação da Universidade de Brasília revelou que 37,5% dos membros titulares da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática (CCTCI) da Câmara e 47% dos titulares da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática do Senado, responsáveis pela análise dos processos de outorgas, são proprietários de emissoras de rádio e TV ou têm familiares controladores destes tipos de veículos de comunicação.

Se não bastassem esses três princípios, a história ainda mostra que, em diversos momentos, concessões dadas pelo Ministério das Comunicações a parlamentares foram usadas como moeda de troca política. A votação dos 5 anos para Sarney e a aprovação da emenda da reeleição durante o governo Fernando Henrique Cardoso são exemplos clássicos de episódios em que se comprovou essa relação. No início de 2009, outro episódio envolvendo o ex-presidente Sarney comprovou o uso político das concessões de rádio e TV, provando que não há separação entre o proprietário de uma empresa concessionária e seus interesses políticos. Computados todos os prejuízos, não há por que a democracia brasileira continuar convivendo com essa aberração.

Parte dos parlamentares, percebendo os danos causado à democracia, tem tomado iniciativas importantes para combater essa realidade. Além da recomendação aprovada na CCJ do Senado, em dezembro de 2008 foi aprovado relatório da subcomissão que discutia a questão das concessões de rádio e TV na Câmara dos Deputados, que constatou a má aplicação do artigo 54. Igualmente importante seria proibir a propriedade também por cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, à semelhança da proibição de nepotismo nos três poderes feita pela Súmula Vinculante do STF nº 13, já que neste caso configura-se a posse por um mesmo grupo familiar.

Ao declarar que “é mais fácil fazer o impeachment do presidente da República do que impedir a renovação de uma concessão de rádio ou TV”, o ministro Paulo Bernardo reconheceu a dificuldade de se enfrentar a questão. Contudo, independentemente da forma de coibir esse abuso, o Brasil não pode mais dar suporte a uma prática que reforça a concentração de poder e estabelece distorções no Parlamento. Neste momento, o Intervozes estuda as medidas jurídicas cabíveis para exigir o cumprimento do disposto no artigo 54 da Constituição Federal. Contudo, há medidas que podem ser tomadas pelo Executivo e pelo Legislativo que poderiam avançar para o fim do 'coronelismo eletrônico', contribuindo para a busca do aperfeiçoamento das instituições e o consequente aprimoramento da democracia:

·         proibição explícita do uso de concessões de rádio e TV para fins políticos e punição rigorosa nos casos em que se identificar essa prática;
·         aprovação em plenário da recomendação da CCJ do Senado que aponta a inconstitucionalidade da propriedade de emissoras concessionárias por parlamentares;
·         inclusão, no novo marco regulatório das comunicações, de texto que reitere a proibição constitucional de que parlamentares em exercício de mandato possam ser donos de meios de comunicação concessionários de rádio e TV, e a extensão explícita dessa proibição a cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, à semelhança da proibição de nepotismo nos três poderes feita pela Súmula Vinculante do STF nº 13;

Brasília, 31 de maio de 2011
Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social

[croniquinha de segunda]

A possibilidade


Vitor Menezes

Quando a possibilidade do tombo se deu, Francisco não a desperdiçou. Percebeu o desequilíbrio e assumiu completa consciência da situação. Uma queda, enfim. Um momento de verdade.

Estava em uma escada suja de óleo, em trabalho asco de limpeza de tanque gigante. A sequencia poderia ter sido confundida com comédia pastelão, não fosse o pontiagudo cenário industrial. Manuseava um destes equipamentos que lançam fortes jatos de água e, tamanha a pressão, houve o instante em que mangueira escapou da sua mão, serpenteando pela lateral da parede de ferro antes de atirar-se para a inundação do piso, e ele se desequilibrou. Uma falha, enfim. Uma centelha de humanidade.

Admirou-se em sua projeção metros abaixo, e enquanto caía pensou na providência que precisaria tomar para requisitar cópia das imagens do circuito interno de segurança. Iria querer rever com frequência aquele mergulho.

Foram cinco fraturas. Uma delas provocou a imobilização da mão direita, o que o afastou do trabalho. E, quando não está revendo os vídeos, é para ela que ele olha detidamente sempre que quer se lembrar daquele momento, o mais feliz da sua vida.

Nos dias de maior ânimo, Francisco até pensa em se entregar a um novo mergulho, mas sabe que não haveria a mesma beleza se a queda fosse intencional. Por isso, anda por aí se arriscando, passando sob marquises decrépitas, dirigindo displicentemente, voando por empresas aéreas pouco recomendadas, atravessando áreas violentas nas madrugadas e, sobretudo, limpando tanques gigantes.

Quando mais uma possibilidade aparecer, ele novamente não a desperdiçará.

domingo, junho 05, 2011

Nova edição de Outros Ares

Está no ar a Outros Ares #2. Aqui.

sexta-feira, junho 03, 2011

Você vai na Festa da Abóbora?

Bando de espíritos de porco da internet armando flash mob para amanhã, na Pelinca. É a Festa da Abóbora, que está sendo articulada aqui.

ATUALIZAÇÃO ÀS 17:01:

Os organizadores avisaram no Face que a Festa foi adiada. Confira:

"Assunto: Adiamento
Amigos, a "Comissão Organizadora" acaba de se reunir e a decisão foi a de adiar o evento, para data ainda a ser definida, em virtude da baixa adesão até o momento (apenas 10 pessoas confirmaram presença). De qualquer modo, continuaremos a publicar informes periódicos e, oportunamente, a nova data será informada."

Grupo afro faz ritual para plantio de baobá em Quissamã

A Comunidade Afro da Casa da Roseira de Campinas estará em Machadinha, Quissamã, nesta segunda, 6, às 11h, para realizar uma cerimônia de Benção às mudas de Baobás que serão plantadas na cidade. O ritual inclui cânticos, danças, orações e procissão com a muda até o local do plantio. A árvore é considerada sagrada na África até hoje e é símbolo da Cultura afro-brasileira.

[Fotos: Divulgação/Casa da Roseira]

Inter TV terá jornal para Campos em setembro

A Inter TV se prepara para colocar no ar, em setembro, um telejornal realmente local para cobrir Campos dos Goytacazes. Atualmente, entre as TVs regionais, a Record garante maior volume de conteúdo jornalístico produzido na cidade.

Por razões econômicas, a Inter TV vem, há muitos anos, cobrindo uma região que, na verdade, não existe na cabeça do expectador. Quem mora em Campos não quer saber o que se passa em Cabo Frio, que por sua vez não quer saber o que se passa em Petrópolis, que por sua vez não quer saber o que se passa em Itaperuna.

No passado, em um tempo em que a cidade produzia menos notícias de potencial nacional, e sua densidade urbana e social não era tão complexa quanto na atualidade, Campos chegou a ter uma cobertura muito maior de uma afiliada da TV Globo, com a antiga TV Norte Fluminense.

Projeto quer federalizar crimes contra jornalistas

quinta-feira, junho 02, 2011

O camaronês e o neojornalismo

De Diego Iraheta, do Brasil 247, íntegra aqui.


Na efervescência das redes sociais e tablets, estamos escrevendo as regras do jornalismo 2.0. Enquanto algumas redações mantêm o pé atrás (e a audiência em baixa), outras posicionam um novo jornalista na rotina produtiva da notícia: o internauta. Principal diário do Reino Unido, The Guardian aposta na desconstrução do paradigma “de cima-pra baixo” e traz o público para o centro do processo. Esse foi o principal recado da diretora de Mídias Sociais do jornal, Meg Pickard, em Londres, no primeiro dia do Internet World – maior fórum de mídias digitais da Europa.

Geek assumida, Meg coordena o time de jornalistas responsáveis por interagir com os leitores do site Guardian.co.uk. A formação em Antropologia Social contribui com o entendimento dos novos laços firmados online, que são reproduzidos off-line. “São os nossos ‘amigos’ que influenciam nosso consumo de notícias atualmente”, analisa, referindo-se aos contatos via Facebook ou seguidores no Twitter.

Márcio de Aquino abre série do blog Campistana

quarta-feira, junho 01, 2011

Cine Café às 7 no SESC Campos

Começa nesta sexta-feira, dia 03/06, o Cine Café às 7, no Sesc Campos.

O projeto é uma paprceria com a Programadora Brasil, assim, no intuito de exibir filmes brasileiros fora do circuito de exibições. Após as exibições haverá bate-papo com café para acompanhar.
As exibições serão sempre às sextas dos meses de Junho, Julho e Agosto.

Os filmes desta sexta-feira (03/06)
Album de música, de Sérgio Sanz
RJ, 1974, Documentário, Colorido/PB, 11min.

Brasil, de Rogério Sganzerla
RJ, 1981, Experimental, Colorido/PB, 13min.

Carioca, suburbano, mulato, malandro - João Nogueira, de Jom Tob Azulay
RJ, 1981, Documentário, Colorido, 13min.

Heitor dos Prazeres, de Antonio Carlos da Fontoura
RJ, 1965, Documentário, Colorido, 13min.

Martinho da Vila Paris 1977, de Ari Cândido Fernandes
SP, 1977, Documentário, Colorido, 8min.

Noel por Noel, de Rogério Sganrzela
RJ, 1981, Documentário, Colorido, 10min.

Pixinguinha e a velha guarda do samba, de Ricardo Dias e Thomaz Farkas
SP, 2006, Documentário, Colorido/PB, 10min.

A entrada é Gratuita

Descrição do Programa:

Quem faz a música popular brasileira? São poetas, malandros, guerreiros, amantes, palhaços e colombinas. Saem dos cortiços, morros e arranha-céus, chegam de jangada nas praias, comem mocotó e feijoada, desembarcam no aeroporto de Paris. Os sete documentários reunidos nesta compilação mostram o dia-a-dia, as apresentações, gravações e entrevistas em deliciosos registros dessa grande paixão brasileira. Partindo do samba de Pixinguinha, Noel Rosa e Heitor dos Prazeres, passando por Martinho da Vila e João Nogueira, com um breque na bossa nova de João Gilberto, avança até a MPB de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Nara Leão e Jards Macalé. Um programa para ver cantando e entoar: “Venha a mim, oh, música”!

users online