terça-feira, outubro 30, 2007

Atenção jornalistas do NF e Lagos

Finalmente conseguimos marcar uma data para a realização do II Encontro de Jornalistas do Norte, Noroeste e Lagos Fluminense. Será novamente em Quissamã, no dia 24 de Novembro. Marque aí na sua agenda e fique atento ao prazo de inscrições, que em breve será aberto no site da Prefeitura de Quissamã. A programação está sendo finalizada e também brevemente será divulgada. E como a data está muito próxima, ajude na divulgação e mobilização, avisando a todos os coleguinhas possíveis.

segunda-feira, outubro 29, 2007

Notícias de um país gigante

Um dos critérios que os jornalistas utilizam para selecionar o que é notícia, entre os inúmeros acontecimentos do cotidiano, é a proximidade. Pressupõe-se que quanto mais perto um fato está da eventual audiência jornalística, mais interesse esta terá no assunto. Daí que mesmo jornalões nacionais conservam aspectos provincianos, normalmente presentes em editorias de cidade, que cobrem o entorno da sede da publicação. É uma forma de não perder os laços com a vizinhança, sua principal fonte de sustento e de prestígio.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

sexta-feira, outubro 26, 2007

Coordenadores debatem estágio em jornalismo

O estágio em jornalismo será debatido hoje por coordenadores dos cursos de Comunicação Social convidados para o III Encontro RJ-ES de Professores de Jornalismo, em Vila Velha. A reunião acontece das 17h às 20h, no hotel Plaza Mar. As coordenações dos cursos da Fafic (Campos), Faculdades Integradas Padre Humberto (Itaperuna) e FSMA (Macaé) estarão representadas. Há uma grande preocupação com a acentuada exploração de mão-de-obra de estudantes de jornalismo, com a conseqüente demissão de profissionais. O problema se espalha por todo o país, especialmente nos veículos regionais. No sábado o encontro continua, com Mesa sobre Ética no Jornalismo e Grupos de Trabalho (veja programação aqui).

quinta-feira, outubro 25, 2007

Uma noite no terreiro de jongo

César Ferreira

Início da noite em um sábado. Vizinhos da casa número 252 da Teixeira de Melo, em um bairro popular da cidade de Campos dos Goytacazes (RJ), se distraem com a movimentação intensa de uma gente que aporta na calçada cabides com trajes coloridos e tambores africanos. Um ônibus está a caminho. É o que vai levar o grupo Cia Gente de Teatro para mais uma apresentação do espetáculo “O Grande Momento do Jongo”.


A viagem continua, aqui.

segunda-feira, outubro 22, 2007

O silencioso crime do sobrado

Foi o jornalista Adelfran Lacerda quem chegou com a notícia, dia desses, de que os responsáveis por uma obra no sobrado que pertenceu a Godofredo Nascentes Tinoco, na Praça São Salvador, em Campos, estava atirando ao lixo originais de peças, documentos, livros, entre outros registros de uma vida dedicada ao jornalismo e à literatura. Estávamos em uma reunião da AIC (Associação de Imprensa Campista), e a pauta da entidade se manteve em suspensão por longos minutos para que lembranças sobre Tinoco fossem reavivadas — especialmente pela memória prodigiosa do professor e jornalista Orávio de Campos Soares, que com ele conviveu e até mesmo freqüentou a casa que agora se desfigura.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

sábado, outubro 20, 2007

Nunca deseje a volta dos mortos

Veja aqui vídeo com a interpretação da atriz Iara Lima para um conto de José Mojica Marins. A apresentação fez parte da Mostra Ou Tudo Trash, promovida pelo Sesc Rio, em Campos, com curadoria do fotógrafo Wellington Cordeiro. Hoje tem exibição de filme trash no estranhíssimo bar do Estranho, às 21h. Veja a programação completa da mostra aqui.

quinta-feira, outubro 18, 2007

Os curitibocas

Dois estudantes de Jornalismo em Curitiba criaram e estão executando um projeto interessante: fazer um livro com entrevistas com os principais figuraças das ruas da cidade. Enquanto apuram, registram o making off nesse blog aqui. A Carta Capital e a CBN fizeram matérias sobre a idéia destes bravos espíritos de porco.

terça-feira, outubro 16, 2007

Jornalismo literário

Acontece nos próximos dias 22 e 23, em São Paulo, o Seminário Brasileiro de Jornalismo Literário, organizado pelo pessoal da Academia Brasileira de Jornalismo Literário. Informações aqui.

segunda-feira, outubro 15, 2007

[três perguntas irritantes por e-mail para gustavo oviedo]

Foto: Arquivo pessoal

Campista sofre com o feitiço de ser campista
Argentino de Buenos Aires e morador de Campos há sete anos, Gustavo Alejandro Oviedo, 37, é um inquieto que parece predestinado a incomodar o sossego desta Planície. Ele se meteu em aventuras como a da revista Caraca e, recentemente, organizou uma mostra de filmes argentinos no Sesc.

Desenhista, cinéfilo e mestre de obras formado na Escola Técnica n.2 de Hurlingham, província de Buenos Aires, Oviedo é um blogueiro contumaz e um sujeito intrigado com a baixa auto-estima do campista.

[Dói muito ser argentino no Brasil?]

Só quando jogam as seleções de ambos paises entre si. Depois disso, é tudo de bom.

[Ser brasileiro na Argentina é pior?]

Também não. A imagem que o brasileiro tem do argentino, produto talvez dessa rivalidade esportiva, mas também do estereótipo criado pelas piadas, é de um ser arrogante e imprestável (mas o brasileiro ama e odeia o argentino simultaneamente). Assim, quando ele visita Buenos Aires pela primeira vez, pensa que vai ser linchado pelos locais e pendurado no Obelisco por sua condição de pentacampeão. Como tão baixa expectativa não pode ser confirmada, o brasileiro volta sempre dizendo: "Até que não eram tão ruins. E o bife de chorizo é ótimo."

[Campos... Porque Campos?]

Casei com uma campista. A conheci em Buzios, moramos em Buenos Aires um par de anos e antes da crise de 2001 viemos para cá. A quantidade de vezes que me fizeram essa pergunta desde que cheguei aqui me revelou o desespero do campista por nascer nesta cidade. O desejo do local é fugir, ir embora para sempre, como se Campos tivesse um feitiço do qual só pode ser afastado pela distância. O que ele ignora, ou finge ignorar, é que ele é o feiticeiro. Uma variação da famosa frase de Groucho Marx: "Não desejo pertencer a nenhum clube que aceite como sócio a alguém como eu".

Recuperar a auto-estima é o começo

Na edição do Monitor da última quarta-feira, o leitor Carlos Américo Nogueira me fez uma saudável provocação, em razão do artigo “Campos e a velha kombi”, publicado no domingo passado. Em texto na seção de cartas do jornal, depois de citar caso semelhante e concordar com o diagnóstico de que vivemos um triste momento na administração municipal, o leitor me pôs na parede: “gostaria que em suas próximas colunas tentasse mostrar uma saída para todo este lamaçal. Eu particularmente não vejo saída”, disse.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

segunda-feira, outubro 08, 2007

Campos e a velha kombi

Na quinta passada uma kombi da Prefeitura de Campos, que presta serviço à Secretaria de Saúde, esteve envolvida em um acidente na avenida Pelinca. O episódio não mereceria mais que uma foto-legenda nos jornais, apenas pelo inusitado da imagem. Várias peças de madeira, que estavam sobre a kombi, foram arremessadas para frente após uma freada brusca, e entraram em um fiat siena pelo vidro traseiro, ferindo levemente uma criança de quatro anos que estava no carro.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

A Agência Heloísa Crespo Press informa:

Daqui a pouco, às 18h30, tem palestra de Patrick Wagner de Azevedo, mestre em Cognição e Linguagem pela UENF, com o tema "Representações Sociais: Visão e Sexualidade", na Academia Campista de Letras, no Jardim São Benedito.

sexta-feira, outubro 05, 2007

Tropa de elite

"Fotógrafo aqui do jornal"

Flagrante do esforço jornalístico do urgentista Felipe Sáles, que buscava ludibriar as nossas briosas forças nacionais com uma conversa mole de "tem fogo aí, seu soldado?"

segunda-feira, outubro 01, 2007

Prefeitura é negligente com ciclistas

Qualquer pessoa que utiliza a bicicleta como meio de transporte em Campos sabe o quanto o trânsito lhe é hostil. Tudo parece feito para desestimulá-lo. E esta, infelizmente, não é uma exclusividade do município. É resultado de um modelo de desenvolvimento que privilegiou o automóvel e esqueceu o ser humano — em prejuízo até mesmo dos humanos que estão dentro dos carros.

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

[três perguntas por e-mail para aucilene freitas]


“Tenho medo de ficar doida”

Aucilene Freitas, 44, é uma criatura que costuma posar nua no blog Resta acima de tudo. Se você ainda está aqui e não abandonou o urgente no link acima, é porque entendeu logo que não se trata aqui de uma Mônica Veloso. E até vai visitar o blog da Aucilene, mas com vagar, depois da entrevista abaixo, que ela concedeu ao urgente! na volta do [três perguntas por e-mail para].


A nudez de Aucilene é de alma. Com uma escrita vigorosa, ela se expõe nos seus temores e até mesmo em suas ingenuidades de menina.


Assistente social e atriz, ela se define como alguém “feliz com a profissão, porque tem um prazer enorme em lidar com pessoas e que gosta de brincar de ser artista no teatro”. Ah, mais uma coisa: “Inquieta, curiosa, sou alguém que sempre quer aprender mais para dividir”. Claro, claro.

Lá vão suas respostas às provocações do urgente!:

[Você escreve demais. Tem medo de ficar maluca não?]

Escrevo demais? Você acha? Acho que falo demais (risos). Tenho medo de ficar maluca (se é que é possível ser mais) sim, mas não por escrever. Ao contrário: creio que escrever é o que justamente me livra deste risco.

[Blog é uma fuga ou uma aproximação?]

Uma aproximação sem sombra de dúvidas. Já usei o trabalho como fuga, mas a internet nunca. O blog muito menos. Não substituo o contato pessoal pelo virtual, mas uso este último para fortalecer os elos e criar outros. Através do blog fiz amigos, reencontrei amigos...a comunicação, pra mim, é essencial á vida e interagir é um dom. A gente percebe que a alma não é pequena e que não temos fronteiras.

[Do que você tem medo?]

Tenho poucos medos na vida. Acho que basicamente estes: de pisar fora da linha que separa a sanidade da loucura. Às vezes surto com o excesso de clareza que vejo as coisas. É verdade... tenho medo de ficar doida. Sempre tive.
E outro medo que tenho é de ficar árida de alma como muitas pessoas que vejo, por proteção; de perder a sensibilidade em relação ao outro; de morrer sem me apaixonar novamente. São poucos medos, não acha?

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