terça-feira, maio 31, 2005

Jornalistas
Fenaj se mexe na defesa do diploma. Aqui.

segunda-feira, maio 30, 2005

Programa bacana
A Academia Campista de Letras promove nesta quinta, 2, às 19h, palestra com a professora titular da cadeira de Teoria Literária da PUC-SP, Lúcia Santaella, com o tema "A literatura frente à revolução digital". A ACL fica no Jardim São Benedito.

Novo artigo na Gaveta
Mais um gravetinho para a fogueira acesa pelo JR sobre jornalismo e blogs. Aqui.

sexta-feira, maio 27, 2005

Sobre a tal desterritorialização
Resisti. Mas resisti muito mesmo. Tanto que me aventuro em compras com cartão pela Internet, leio cada vez menos as versões impressas dos jornais, mas até então preservava um hábito do século passado: ir até à agência do meu banco para pagar as minhas contas. Era um encontro mensal com o centro da minha cidade, seus prédios, as pessoas, o café, e até mesmo a própria simpática agência. Mas hoje me cadastrei para o atendimento pela Internet. E estou com medo de nunca mais ter motivos para ir ao centro.

"O Los Hermanos é hoje a maior banda de rock brasileiro"
Estou com o Julio Daio Borges e não abro. Leia aqui (você também, JR!).

Mais do mesmo
Um graveto para a fogueira acesa, abaixo, pelo bravo JR, sobre o futuro do jornalismo. Aqui.

Sobre os tais umbiguistas, ferinos e marketeiros
Uma carta de Antônio Torres. Aqui.

terça-feira, maio 24, 2005

Ato falho
Colocaram redes de proteção nas janelas do meu apartamento. Hoje. Não posso mais levar a cabo uma idéia de bigorna: jogar-me daqui. Do terceiro andar. Enquanto podia fumar meu charuto nas janelas, olhava para baixo e encarava os muros. Armados com cercas eletrificadas e tridentes pontiagudos em toda sua extensão. Calculava velocidade da queda e possíveis estragos. Enquanto me intoxicava com fumaça. Suicídio ou jornalismo sempre foram opções para cover de Mefistófeles. E agora não dá mais pular daqui. Algo se move na fila para reencarnação.

Jornalismo o que ?
Jornalismo digital, jornalismo online, webjornalismo ? Que raios, afinal, fazemos nós* que disponibilizamos - ah, ironia ... - informações jornalísticas na Internet ? Que práticas são essas que encontramos no espaço-informação que tanto confundem a cabeça de quem lida com material informativo ? Vocês podem não dar a menor trela para isso, mas está rolando um puta bafafá sobre questões como essas na - aham - Internet brasileira. Júlio Daio Borges, editor do Digestivo Cultural, considera que o jornalismo como o conhecíamos morreu, que não há mais lugar para o jornalismo grife dos jornalões, que manter essa idéia e formato é seguir receita falha. Pedro Dória, leitura obrigatória para os urgentistas que ainda restam, cutuca a falta de uma prática jornalística habitual nos blogs brazucas. Mas, apesar de serem espetadas válidas, os artigos são inconclusivos - talvez seja aquela velha história de estimular uma discussão ...

Se é assim, este jornalista** também gostaria de entrar no mérito destas questões. Sabemos - sabemos ? - que qualquer inferência tecnológica nos processos de produção e escoamento de informação modificam a forma com que lidamos com a comunicação***. A História nos mostra ainda que cada mídia desenvolve sua linguagem própria. Então, torna-se simples compreender que os parâmetros da Internet requerem formas diferenciadas de lidar com os processos comunicacionais, que não podemos repetir, transpor ou forçar a modelagem utilizando critérios das outras mídias. Dito assim, parece o óbvio ululante. Mas, por mil macacos alados, como diria Vitor Menezes, por que a prática webjornalística dos internautas tupiniquins - salvo bons casos - não tem demonstrado reconhecer o valor de operação em um meio que é, ao mesmo tempo, fonte e escoamento de informação ?

Cabe, dessa forma, voltar nossa atenção para o que chamamos de Participatory Journalism - embora esta conduta tenha vários outros nomes, como Grassroot Journalism e Open-Source Journalism. Em linhas gerais, esta prática webjornalística consiste em possibilitar qualquer pessoa a publicar um texto informativo em sites e blogs - sites como o CMI são bons exemplos disso. É justamente esta conduta que pode apontar para nós - embora vocês possam não dar a menor trela para isso, hahaha - qual é o papel do jornalista que produz para e na Internet, assim como este espaço-informação deve ser encarado realmente e de maneira produtiva como um sistema de social network. Os blogs são outras das provas irrefutáveis de como este tipo de sistema se auto-organiza e pode funcionar - querendo vocês ou não.

Deixo então duas perguntas para que vocês - ai ai - discutam comigo.:
1) Como as universidades e faculdades estão encarando essa prática ?
2) O que é esse jornalista para e na Internet ?

Eu tenho aqui uns pares de respostas. Vamos ao confronto !



* Sim, hereges. Me coloco também nesse balaio, porque - apesar de vocês não darem a menor trela para isso -, eu ainda escrevo e edito jornalisticamente para a Internet. Procurem cousa ou outra por aí.

** É o que está, na minha carteira de trabalho, escrito como minha profissão. Aliás, devo ressaltar, embora não tenha a menor imprtância para vocês, que tirei meu registro de jornalista junto com o caro amigo Rodrigo Florêncio, que até hoje me deve uma cerveja por conta disso.

*** Qualquer livro de Teoria da Comunicação mostra isso. Aliás, Armand Mattelart e Steven Johson, um abraço.

segunda-feira, maio 23, 2005

Perversa
Olha aí a Dona Rocha (acho que ela vai detestar isso rs rs rs) no Portal Literal.

Corrupção e pulada de cerca
Olha só essa do Fifica News!

sexta-feira, maio 20, 2005

Imagem
Tutty Vasques, em No Mínimo: “É normal, em Campos, meter o pau no Garotinho e depois dar pra trás”. Fernando de Castro, no JB: “Em Campos, por exemplo, me ignoraram” (em artigo que se assume um corruptível talentoso). Arthur Xexéo, no Globo: “Quem pariu os Matheus que os embale”.

Moral da história
Se não era pra embalar os Matheus que os abortasse.

As notícias sobre mim que vocês recebem
Não tenho postado nada por aqui. Mas também não bebi Santo Daime. Não vi a Praça São Salvador remodelada. Não fiquei inelegível por três anos. Não fui à Bienal do RJ. Não ouvi Placebo. Não cuspi pra cima. Não apertei o foda-se. Não penteei o cabelo. Não fiz a barba. Não fiz outra tatuagem. Não consumi entorpecentes. Não superfaturei. Não achaquei. Não extorqui. Não fiz negociatas. Não vendi minha alma. Não vi MTV. Não li os jornais. Não cochilei no ônibus. Não faltei à nenhuma reunião. Não atendi o telefone. Não bati em ninguém. E, sobretudo. não matei o jornalismo.
Mas, com a prática que temos visto, bem que eu queria ...

Tô de olho
Vejam só como são as coisas. O nosso rabugento fotógrafo César Ferreira, mala sem alça defensor dos créditos nas fotografias (até as de obituários), está com uma exposição de sua autoria no bar do Assis. Porém, olha que sacanagem, duas fotos foram feitas por mim! Como diria JP, pau nele!!

quinta-feira, maio 19, 2005

Lapso
Gente, Durvalino acordou diferente hoje. Olha só.

quarta-feira, maio 18, 2005

Santo Daime
Bebam aqui.

Umbiguistas, ferinos e marketeiros
Olha aí uma entrevista com um escritor que não existe.

terça-feira, maio 17, 2005

Casal do ano
Duca a dica do Gustavo Oviedo.

Opção light
Será inaugurada nesta sexta, 20, a Rádio Educativa FM, da UNIFLU (Fafic, Direito e Odonto), operada pelo curso de Comunicação da Fafic e já no ar, em caráter experimental, em 107.5.

segunda-feira, maio 16, 2005

[momento am]
Abraço para o caro anti-internético Márcio Aquino, que deu as caras junto com o Alexandro F. aqui no fotolog do Aglomerado Terra Plana.

Muito barulho por quase nada
Tem artigo novo lá na Gaveta.

sexta-feira, maio 13, 2005

A praça e os pracinhas
Muita gente reclamando dos monumentos que foram retirados da Praça São Salvador. Eu prefiro reclamar do monumento que ficou. Não entendo um monumento à guerra. Por mim, retirariam a tal homenagem aos pracinhas, aquele soldado de arma apontada para o Paraíba. Aos soldados deveriam ensinar a seguinte lição já no primeiro dia do curso de soldadice: é o seguinte, meu filho, você terá uma missão muito importante, mas não deverá esperar recompensas por isso. A guerra é algo que se faz quando necessário, mas não deve ser celebrada. Não há vencedores, não há glória alguma nisso. Sua maior prova de nobreza será saber conviver com o anonimato das causas perdidas.

A praça, ainda
Concordo com o coleguinha Gustavo Smiderle, que disse aqui que gostou da nova praça São Salvador.

No lugar certo
Depois da comédia que foram as eleições em Campos, o TRE não poderia ter escolhido melhor o jornalista de sua assessoria de imprensa para fazer o anúncio da sentença da juíza Denise Apolinária. Maurício Menezes é um figuraça!

quinta-feira, maio 12, 2005

A esquina da saudade
Sensacional!

Parem as máquinas!
Para tirar registro de jornalista, o recém-pobre-formado, coitado, deve ir ao Ministério do Trabalho munido de seu diploma e da carteira de trabalho. Só que, como a burocracia exige uma espera de, no mínimo, seis meses para conseguir o referido, “o infeliz pode conseguir o registro com um simples certificado de conclusão de curso”, informou o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio de Janeiro. Ao chegar lá, porém, o desgraçado é informado que “o diploma é imprescindível”. Mas, como ainda está em vigor uma liminar judicial determinando que o diploma de jornalista não é lá tão imprescindível assim para o exercício da profissão (ufa!), o Aspone de plantão informa que “com o certificado e o histórico escolar é possível tirar um registro”. Ahan. Então. O (diploma de) jornalismo, definitivamente, está nas últimas.

Lá, como cá
Kajuru, pra variar, solta o verbo: "Oras, todo o povo de Goiás sabe que o estado nunca teve e nem hoje possui comércio e indústria capazes de gerar grandes investimentos em mídia. Como alguém poderia construir tamanho império de comunicação em Goiás, Tocantins e Brasília, não fossem as verbas de propaganda dos governos? Como?". Íntegra aqui.

ô inveja!
Hoje tem lançamento de mais um livro da editora K, em Porto Alegre, uma idéia que, para quem não conhece, pode ser conferida aqui. Trata-se de Textorama, de Patrick Brock. Será às 18h30, no Botequim das Letras. Só quero saber quando o Aglomerado Terra Plana vai ter peito e organização para fazer algo semelhante.

Faustices
Bom demais! o novo artigo do Fausto wollf sobre a solidão.

terça-feira, maio 10, 2005

Fortes emoções
E aí coleguinha jornalista? Tá com tédio? Então vai pro México!

segunda-feira, maio 09, 2005

Abandono de emprego
A redação do urgente! ainda aguarda pelo jornalista Felipe Sáles para que ele apresente a cobertura do ato do último domingo.

sábado, maio 07, 2005

Todos às bancas!
Amanhã sai matéria do urgentista Felipe Sáles no JB.

Reabertura
Eis que finalmente consigo tempo e inspiração para dar uma passada no sebo do velho Durvalino. Confere só aqui.

sexta-feira, maio 06, 2005

Blogs, literatura e afins
Achei bacana o bate-papo do Aglomerado Terra Plana no Café Literário de ontem. A UniTV (Canal 22 da Via Cabo) fez a cobertura e deverá colocar no ar em breve.

Fotos
Ah, e dona Danilóide prometeu colocar fotos do Café aqui.

quinta-feira, maio 05, 2005

Segundo domingo de maio, Dia Mundial da Maconha
E por falar nela, domingo, Dia das Mães, acontecerá no Rio a “Marcha Mundial pela Legalização da Maconha”, com passeata pacífica, tranqüila! tranqüila, saindo ao pôr-do-sol no Arpoador. Caravanas da Tira Gosto e Baleeira já está de prontidão, mas há uma ressalva: no spam enviado aos maconheiros de todo o Brasil, os organizadores recomendavam que “o usuário não porte, muito menos consuma, drogas ilícitas em nossas atividades”. Já levar a mãe é permitido. Eu só não sei como meu e-mail foi parar na lista desse tipo mais ralo da escória humana, mas, se a ressaca dominical permitir, estarei lá com o exclusivo intuito de reportar os acontecimentos, já que obviamente discordo desse tipo de atitude até a última ponta.

Abaixo o apocalipse!
.

Daqui a pouco, todo mundo lá
Hoje é o dia daquele bate-papo sobre literatura, blogs e temas afins no Café Literário. Será às 18h, na Casa de Cultura Villa Maria. Eu e os caros Alexandro F. e Simone Pedro vamos representar o Aglomerado Terra Plana na mesa de debates. O Café de hoje também tem encenação da atriz Lília Diniz, com textos de Cora Coralina.

É na Villa mesmo!
Matéria do jornal O Diário de hoje diz que o evento será no Palácio da Cultura. A Fundação Cultural, no entanto, confirma que o Café será na Casa de Cultura Villa Maria, próxima ao Liceu.

quarta-feira, maio 04, 2005

Wolff e o novo B
Desde domingo, o JB conta com Ziraldo no comando do Caderno B. A reformulação incluiu basicamente mais análises e charges (além de perfis, contos (!!), poesias (!!!) e até uma página diária especialmente dedicada à literatura, a fim de “formar os leitores de nossos jornais, uma preocupação inexistente na imprensa contemporânea”, conforme disse Ziraldo domingo num sueto – dá-lhe Fernando da Silveira!). Em artigo, Milton Coelho da Graça comenta os bastidores da mudança – denunciando supostas propagandas disfarçadas e revelando que o diretor responsável, Nelson Tanure, teria decido as mudanças sem sequer comunicá-las ao então editor-chefe, Marcus Barros Pinto. Ao que parece, a tática é usar o Caderno B para impulsionar o jornal e vender espaço no primeiro caderno. Ainda que faltem, a princípio, mais reportagens, o B conta agora com nomes como, dentre outros, Fausto Wolff – que já vale o ingresso: se ontem ele fez uma engraçada ode à maconha, hoje ele chamou o, digamos, ex-Papa João XXIII de adúltero, incestuoso, homicida e ateu. É a voz dissonante que fazia (muita!) falta à monotonia nossa impressa em cada dia.

Tentáculos de gente grande
O que o que o artigo de Milton Coelho da Graça não comenta, em toda essa crise da imprensa carioca, é a prática das Organizações Globo de “fidelizar” anunciantes oferecendo descontos caso eles (os anunciantes) não façam acordo com jornais concorrentes. Porém, outro fato que, se não avaliza, ao menos ajuda a creditar as denúncias de Milton, é a escancarada ligação estreita entre o JB e o Governo do Estado. No jornal, uma das poucas propagandas é a do programa televisivo Dele & Dela, veiculado pela CNT aos domingos, à meia-noite, em que costumeiramente o casal da Guanabara aparece – mesmo durante o sumiço pós-eleições municipais. E, na última edição do programa, por exemplo, a entrevistada era Rosinha. Ao criticar a cobertura da imprensa sobre alguns problemas do Rio, a governadora disse para os “os telespectadores não acreditarem no jornal O Gl... é..., não devem acreditar em certos jornais do Rio, que são muito tendenciosos”. Em seguida, o apresentador-baba-ovo levantou uma edição do JB definindo-o como o baluarte da credibilidade midiática.

Sid Vicious da literatura brazuca
Marcelino Freire entrevistou, pro Portal Literal, Tadeu Sarmento um escritor - e amigo - cuja franca evolução tenho observado atentamente. E não é que, depois de ler esta entrevista, fui surpreendido com esse conto aqui ?

Literatice
Jules, tem um especial novo no Patife que é a sua cara !

terça-feira, maio 03, 2005

Verdes Trigos
Bacana essa dica que o JR deu lá no Patife.

segunda-feira, maio 02, 2005

Extra! Extra!
Exclusivo! Numa busca incessante pelos mais tênues motivos para gostar de Campos, a equipe do Urgente! descobriu que, quem diria!, a antiga esquina do Assis tornou-se (o primeiro?) ponto turístico de Campos. Ninfetas de toda parte do mundo visitam o cruzamento entre o Barão da Lagoa com a Benta Pereira (opa), passeando por lojinhas de bugigangas e tirando fotos com a sempre imponente Árvore Jorge Rocha. Confiram.

Dez razões para gostar de Campos
Tem artigo novo lá na Gaveta.

Todo mundo lá
Nesta quinta, 5, tem Aglomerado Terra Plana no Café Literário da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. Será às 19h, na Casa de Cultura Villa Maria. O bate-papo sobre literatura e blogs será com este que vos digita, com dona Simone Pedro e com seu Alexandro F.

users online