sexta-feira, julho 30, 2004

Minhoca
Toda vez que entro naquela página, ele está lá. Meu companheiro virtual insiste em me perseguir e ignorar. Tentei respondê-lo com desprezo. Inútil porque a ansiedade é presa fácil da frieza. Agora, exercito uma relação de cumplicidade com aquele número sobre a tela. Finjo ser ele Wedson Luiz Cabral. Conto histórias e até dou conselhos, quando solicitado. Impressionante como a presença desses amigos afasta a tristeza de uma tarde de chuva.

Aos fatos
Senhores, o Assis não vai fechar. Apenas mudar de endereço. O local já foi escolhido e uma assembléia dos sócios fundadores vai definir a questão em breve. Aguardo todos na reinauguração.

Pra não dizer que não falei das flores
Legal a idéia de manter o Navegar é Preciso da Praça São Salvador funcionando 24 horas.

Os eleitos
Corre no calçadão o boato de que o jornalista Adelfran Lacerda está de posse de uma lista dos prováveis candidatos que conseguirão ser eleitos para a Câmara de Vereadores.

Bastidor
A cada dia fica mais evidente que o prefeito de Campos, Arnaldo Vianna (PDT), quer mesmo é que Paulo Feijó (PSDB) ganhe a Prefeitura. Depois de feito um pacto de não agressão entre os dois — do tipo não vamos promover uma caça às bruxas —, nada mais interessante para Arnaldo do que ver o principal adversário de Garotinho ser eleito na terra do chuvisco. Isso explica o corpo mole de Arnaldo na campanha do seu candidato oficial Carlos Alberto Campista. Algo semelhante pode ter acontecido entre FHC e José Serra na campanha presidencial. Cá pra nós, Fernando Henrique pareceu mais feliz com a posse de Lula do que o próprio.

quinta-feira, julho 29, 2004

Bodega
Atenção autores ao Aglomerado Terra Plana (ATP): Todos hoje, 19h30, no Bodega, atendendo convocação do mui digníssimo membro do Jules, quer dizer, membro Jules Rimet.

Ambição desmedida
Jorge Rocha achou pouco dar o nome da árvore do Assis à sua pessoa. Prefere o banheiro.

OOOOhhhhh Guti Guti
Olha aí o pai Jorge, suas profundas olheiras, e o e-duardo.

O Brasil imperialista
Na Bolívia, há mobilização contra o imperialismo brasileiro da Petrobras. Vê se pode.

Mataram o Jaburu
O pau quebrou tanto que o Marcelio Freire teve que tirar o Jaburu do ar.

Verde e progresso 
NÃO à anulação do Código Florestal em áreas urbanas. Para participar da campanha, clique AQUI.

quarta-feira, julho 28, 2004

Prêmio Jaburu 2004
Está rolando a votação do prêmio Jaburu 2004, no blog do Marcelino Freire. Eu eu que achava que no blow up é que rolava barraco. O grande barato do prêmio são os jurados, que são os comentadores do blog. Como diria o filósofo João Paulo Arruda, o pau tá quebrando! O pau tá quebrando! Olha alguns dos mais de duzentos comentários que o post do concurso já tem:

"Porque preocupar-se com os que são ruins? Não é melhor eleger os melhores?Ruim já basta o Fome ZERO, a Marta Suplicy, o Cézar Maya o Bispo Macedo e o Paulo Maluf. [#] Farney (@) em 28/07/04 10:50"

"Que baixaria. Recuso-me a entrar nessa. Pretendia votar, mas um júri não deve ser tão intolerante. O Jaburu deveria ser um exemplo, e não um parente do Jabuti. Afinal, o Jabuti pode ser forte, mas Jaburu tem asas, não é? [#] marcelo sahea (@) (w) em 28/07/04 10:48"

"Voto no Como Ganhar Dinheiro Fácil, do mesmo autor de Como Ganhar as Mulheres Fácil. Li o primeiro e fiquei de mãos abanando. Li o segundo e só fiquei na mão mesmo. [#] Anderson em 28/07/04 01:10" 

"O meu voto vai para esse tal prêmio Jaburu! Terrível ! Péssima a idéia de promover um prêmio para os piores. Li os comentários e pude observar que a maledicência e a dor de cotovelo correm soltas. [#] Crítica ! em 27/07/04 21:42" "Alguém por favor traga compressas para os cotovelos dos votantes. Estão em carne viva. [#] mediador em 27/07/04 18:04"

"Votos: Nelson de Oliveira (uma coisa estranha), Marcelino Freire (outra - desculpa, mas vc quer a verdade, né?), Ivana Arruda Leite (sem comentários), Indigo (alguém bem disse: o que é aquilo?), Clara Averbuck (uma junkie fora de tempo), Mirisola (outro sem comentários), Antonio Mariano (poeta-cínico) e por aí vai... [#] Baby Blue em 27/07/04 17:32"

"QUE TANTA BICHA HISTÉRICA CHEGOU PRA VOTAR NO JABURU... CRUZES!!!!! O POVO TÁ SOLTANDO AS FRANGAS.... [#] Histérica em 27/07/04 17:12" 

"E aí Marelino, tá gostando da bagunça? Inventou, agora aguenta, porque você fica sabendo a propria opiniao dos outros sobre voce mesmo e vai chegar à conclusão de que a Geração (90) não é lá essas coisas. Tá gostando das enrabadas? Era isso o que vc. procurava não é?Então toma véi: você, a Lya Lufty, o Mirisola, o Nelson, o Polzonof, o Bonassi são farinha do mesmo saco. Vão ler os clássicos e parem de escrever besteiras. [#] MerdaNoVentilador (@) em 27/07/04 15:56"

"Essa geração 90 é uma merda só. Subliteratura pra idiota ler. Jaburu coletivo pra todos eles! Pelos próximos 5 anos - vocês sabem, é o quanto um produto dura no mercado. [#] roldão em 27/07/04 15:36" 

Teremos amanhã?
Fernando Villela,  30 anos, jornalista. Vida interrompida na segunda-feira à noite, após tentar escapar de um assalto no Rio de Janeiro. Seus últimos escritos na internet podem ser vistos no blog mobilete! FerVill atualizou o blog em seu último dia de vida. Até quando a violência vai tomar posse de nossos projetos, sonhos? O autor do blog partiu, mas a violência faz updates automáticos.

terça-feira, julho 27, 2004

Dúvida
 
Existe artista de rua mais sem graça do que aquele cara que fica na esquina da Beira Valão com a rua Formosa? A cultura em Campos está mesmo decadente...

Perdeu a graça...

... criticar jornal em Campos. Já está tudo tão absurdamente escrachado que nada do que se diga não soe irrelevante. Mas é digno de nota esse último editorial que ocupou a capa da Folha da Manhã de cima a baixo. Desde a famigerada impressão do jornaleco do PMDB pelas máquinas d'O Diário, a guerra de bolinhas de sabão tem ficado mais explícita: ao invés de refutarem indiretamente um ao outro, cada qual com seu candidato, o ataque tem sido mais direto - e engraçado. O mais cômico é cada qual defender com veemência a imparcialidade - primeiro, como se isso existisse; e segundo, como se o partidarismo já não fosse ridiculamente explícito. Para bater no concorrente - e em contrapartida, fazer auto-propaganda -, o editorial ocupou maior espaço do que as notícias do dia, afinal, irrelevantes, como a abertura de concurso público em ano eleitoral, ou o assassinato de um morador de rua (estes que aliás, crescem cada vez mais, e a notícia seria uma ótima oportunidade aos jornais imparciais que necessitam de gancho para tratar um tema desse porte). Só a invasão recorrente do espaço mais nobre do jornal para tal fim já é suficiente para perceber os critérios de importância. Viva à titica no ventilador!

Falta do que fazer

Tem jornalista que reclama de excesso de trabalho, e tem jornalista que deveria reclamar de excesso de trabalho. A dona de casa Cora Rónai ocupou duas edições de seu espaço como colunista d'O Globo (na segunda-feira, no caderno de informática (!), e na quinta, no Segundo Caderno) sobre o possível rapto de um de seus quatrocentos e trinta e sete vírgula cinco gatos. Até deu parte do caso na 14ª DP. Seu argumento costuma ser que "tantos já olham pelos seres humanos", e ela se dá ao trabalho de fazer o mesmo pelos bichos. Ahan. Bonito da parte dela, mas em jornal isso fica demasiadamente fútil. Que ela faça isso então em outro lugar; aos futuros historiadores e às inúmeras crianças que continuam sumidas não interessam em nada saber que uma porra de um gato está dando umas voltas por aí. E o mais bizarro de toda essa história é que hoje, umas três semanas após o sumiço, o Ancelmo Góis noticiou que os policiais encontraram o animal. Só falta Garotinho dar entrevista coletiva.

Inveja
 
Aliás, Cora Ronái deve morrer de inveja dos campistas. Afinal, os jornais daqui têm até colunas sociais especialmente dedicadas aos animais. Falo daqueles de quatro patas...

Maldição!
A classe teatral de Macaé está hoje em polvorosa. A produção do filme que vai contar a história da condenação à morte de Mota Coqueiro, no final do século XIX, baseado no livro de Carlos Marchi, está fazendo seleção do elenco local. Em Conceição de Macabu, numa espécie de homenagem, a produção nem fez o teste: vai colocar na figuração todos os interessados conterrâneos de Coqueiro.

ARTIGO
Ladrões de sonhos
"Não estou à venda. Não sou um produto que se vê na prateleira e coloca preço. O máximo que pode acontecer é eu ser conquistada. Que venham as boas idéias, as atitudes que combinem com o meu ponto de vista ou que cheguem bem perto. Aí, sim, serei uma aliada. Um soldado vigilante, disposto a atrair mais guerreiros para uma batalha quase perdida: a da justiça social (...)".
 
Acima, trecho de meu artigo publicado nesta terça, 27/07, no Jornal Monitor Campista. Clique AQUI e leia mais.
 

segunda-feira, julho 26, 2004

Livraria do futuro

A nova livraria que será construída em Botafogo, no Rio de Janeiro, é o sonho de consumo de qualquer um - mesmo. Terá cinemas, venda de CD's, DVD's e, veja só, até livros! Além disso, o empresário Que Esqueci o Nome está tentando fechar contrato com grandes gravadoras e editoras. Para que? Por exemplo, sabe aquele livro que não é mais editado? O cliente poderá imprimi-lo lá, na livraria, e com os direitos autorais devidamente garantidos. Sabe também aquele CD do qual você só gosta de duas ou três músicas? O cliente poderá escolher as músicas que quiser e gravar o CD na hora - inclusive tendo à disposição todo o acervo de músicas do mundo, ou seja, a Internet, tendo então a possibilidade de gravar aquela canção rara do artista favorito. Além de ser uma idéia du caralho, é o melhor antídoto contra a pirataria para a indústria fonográfica. Ao menos muito melhor do que as últimas investidas: transformar o disco também num cd-rom que, ao ser inserido no computador, leva o usuário a uma página na internet onde é possível baixar canções inéditas que ficaram de fora daquele álbum. Certa vez peguei emprestado o disco original de uma amiga, e ela sequer sabia da existência disso. Baixei as músicas inéditas e gravei junto com as outras do álbum. Ou seja: meu disco pirata era mais original do que o dela.

Fahrenheit

Fahrenheit 9/11 é o tipo de filme que deveria passar nas escolas, de preferência em sessões ao lado de "Muito Além de Cidadão Kane" - documentário feito pela BBC de Londres, e proibido no Brasil, que destroça os meandros das Organizações Globo. Apesar de ser um evidente panfleto, os documentos, depoimentos e imagens ali contidas são de embrulhar o estômago, estripando os bastidores dos órgãos do poder norte-americano. É de arrepiar de raiva. Tempo inocente diluído em interesses escusos.
* Lembrei da época, não muito longínqua, em que os alunos do Liceu de Humanidades de Campos "denunciavam" à polícia - que atendia prontamente - a existência de bombas na escola, a fim de não haver aula. E me senti culpado por ter um histórico terrorista... bah!, senti porra nenhuma.
* Lembrei também de quando Campos recebeu uma carta com Anthrax. É muita vontade de se incluir no mapa...

Novidades no mercado

Combatendo a concorrência, a TG investe pesado e põe novas opções no mercado: Haxixe e Skank agora podem ser mais facilmente adquiridas nas melhores bocas do ramo.

Novo durvalino
Atenção leitores durvalinos. Tem conto novo na área. Aqui.

[momento am]
Abraço para o velho amigo Alexandre Chagas, que na noite deste domingo deu uma bela tietada no Romerito, o ídolo do nosso bom e bravo Fluminense, no programa Esporte Visão, da TVE.

Na ACL, novamente
Na sexta passada, voltamos à ACL, mas não vou contar como foi em mais um longo post. Só posso dizer que não foi tão legal como na última segunda. Tinha muita gente pra falar e acabou sendo chaaaaaaaato pra diabo.

Nosso imortal
Felipe Sales lançou a idéia que não pára de ganhar adeptos: vamos inaugurar, na árvore em frente ao Assis, uma placa com o a inscrição "Árvore Jorge Rocha - jornalista e escritor". Não é por que o cara cometeu o despropósito de deixar a cidade, o que equivale a morrer, que vamos esquecê-lo.

Carvana na areia
Por falar em TVE, muito engraçado o curta O Cabeça de Copacabana, com Hugo Carvana, que passou nessa noite no Curta Brasil. Bacana pra discutir com alunos de comunicação.

domingo, julho 25, 2004

Programa Tânia Borges, o Chico das chiques

Acreditem, não há programa de humor melhor na TV brasileira. (Se esta era a intenção não importa...) É o melhor documentário sobre a degradante, ridícula e fútil alta sociedade campista. E, ao que parece, o futuro sombrio já está sendo arquitetado: três mulheres de cerca de oito anos (sic) eram apresentadas como "as futuras socialites que aparecerão nas colunas sociais e festas da cidade". À pergunta "O que você gosta de fazer nas férias?", uma ereta menina-mulher respondeu: "Ir ao cinema, viajar e curtir minhas amigas". Que porra de criança é essa que gosta de "curtir as amigas"? Chá das 17h?! Vai sujar os pés, desgraçada! Apesar disso, as cenas são sempre roubadas pela impagável Tânia Borges, que merece o Guiness: deve ser a única apresentadora de TV do mundo que fala pelo nariz. Essa característica, aliás, foi o estopim que permitiu aflorar uma perdida faísca típica da infância. Ao responder à pergunta "O que vocês mais gostam no programa?" (mais uma de suas pertinentes indagações), a menina de eternos pés limpos respondeu: "Eu gosto de você. Você fala muito engraçado”, dito obviamente com aquele trato fino, rangido entre o esboço de meios-sorrisos. A danada já aprendeu direitinho.

sexta-feira, julho 23, 2004

Inveja, não tem outra palavra
Olha isso aqui e me diz se não dá raiva o fato de Campos deixar aos cupins o seu patrimônio histórico e negligenciar o seu potencial turístico.

quinta-feira, julho 22, 2004

Liberdade de Imprensa em pauta

A produção do Programa Direito e Avesso, da TV Justiça,  manteve contato com o jornalista Avelino Ferreira, conforme o urgente! anunciou (21/07) que aconteceria.  A produtora Daniela Tafure disse que Ferreira manifestou-se sobre a Liberdade de Imprensa, via nota, que será usada em uma das matérias do programa, exibido, no Estado do Rio, pela TV Record. Informações  sobre o caso Avelino Ferreira clicando AQUI.

Exemplo
A Petrobras parou de comprar álcool da Usina Santa Cruz, em Campos, envolvida em denúncias de utilização de trabalho escravo (leia aqui). Se todas as empresas de grande porte fizessem o mesmo...

Detalhes cor de rosa
Simone Pedro fez aqui outras considerações sobre o nosso bate-papo na ACL.

Isso é urgente mesmo
Clique aqui para ter informações sobre a queda de um helicóptero na Bacia de Campos, na manhã de hoje. Pelo menos um trabalhador morreu e cinco estão desaparecidos.

quarta-feira, julho 21, 2004

Caso Avelino na TV Justiça
O jornalista Avelino Ferreira, em breve, deve conceder entrevista ao Direito e Avesso, da TV Justiça, transmitido ao Estado do Rio de Janeiro pela TV Record.  O programa, produzido por Daniela Tafuri, levará ao ar o tema "liberdade de imprensa". Como muitos devem lembrar, Ferreira teve mandado de prisão expedido contra ele e foi levado para o Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, em Campos (RJ). Quem quiser relembrar o caso ou conhecer, basta consultar o Dossiê Avelino Ferreira, na coluna à esquerda do urgente!.

terça-feira, julho 20, 2004

Parque dos dinossauros

Eu e a urgentista Fátima Nascimento, apesar de ainda não nos conhecermos pessoalmente, frequentemente nos sentamos em cadeiras próximas através das aulas ministradas nas salas de bate-papo do Comunique-se. Por sugestão dela, iria transcrever aqui alguns trechos de nossa última empreitada: bate-papo com o professor Nilson Lage. Mas, como ficaria muito grande (fiz umas quatro perguntas e o jurássico respondeu todas pela tangente), não quero empurrar o post do Vitor sobre as últimas da Saralho. De qualquer forma, vale a pena ler. Nem que seja para rir. Com todo o respeito, na época jurássica ser quadrúpede até podia ser normal, mas continuar hoje defendendo ardorosamente o uso das quatro patas está muito fora de moda.

Nós na Academia Campista de Letras
Bom, vou tentar não me estender, pra não ficar chato, mas acho que é digno de registro um pouco mais demorado o que aconteceu na noite de ontem na Academia Campista de Letras. Foi mais informal do que pensei que seria, e mais divertido também. Choveu demais, e alguns imortais justificaram a ausência em razão disso. Eu pensava que imortal não precisava se preocupar com chuva, mas, pelo visto, me enganei. Mas vamos ao que rolou:

A exposição
Depois de leitura de atas e do expediente do dia, fomos chamados para compor uma mesa, onde estava a presidenta Arlete Sendra e o secretário Herbson Freitas. Nos foi pedido que falasse sobre o que eles estão chamando de Grupo Terra Plana - como nem mesmo a gente sabe o nome que vai adotar, esse está valendo. E aí eu falei. Disse que no princípio era Jorge Rocha, depois vieram os contados da internet através dos blogs, depois a matéria no Monitor, depois os saraus com a Mutável, depois o original do Contos da Terra Plana, depois o jornal Terra Plana, depois o Café literário na III Bienal, tudo dito não necessariamente nesta ordem. Li um e-mail do Jorge Rocha, que além de hiper-ativo é onipresente (veja abaixo), que emocionou a pequena platéia e ficará, a pedido de Vilmar Rangel, guardado na ACL, para entrar para os anais da entidade.
 
A platéia
Depois abriram para perguntas. O que, a rigor, apenas a Arlete Sendra fez, questionando sobre os motivos da repulsa que o grupo demonstra em relação à poesia. Dei uma enrolada: disse que não era nada sério e que não havia nada formalizado neste sentido. Registrei que, inclusive, há poetas no grupo, como Jules Rimet, e que Jorge Rocha já pagou os seus pecados se casando com uma poetisa, depois de ter sido desmascarado na Bienal, quando Gustavo Soffiati revelou que JR já se inscreveu em um concurso de poesia da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima. Na platéia havia uns 12 imortais, entre os que conheço, me lembro de ter visto Jorge Renato Pereira Pinto, Wellington Paes, Everardo, Vilmar Rangel, Sandra Vianna, Luiz de Gonzaga Balbi e Fernando da Silveira.

As saudações
Os demais não fizeram exatamente perguntas, mas saudações, algumas até emocionadas, aos tais autores da nova geração. Vilmar Rangel disse que estava emocionado por ver a história acontecer diante dos seus olhos, já que via nos novos autores o mesmo espírito que animou o grupo que trouxe o modernismo para Campos em 1954, com a revista Horizonte 22, e o grupo Universo, uma revitalização do primeiro, na década de 70. Sandra Vianna lembrou que certos membros desse grupo foram seus alunos na Fafic e que, vejam vocês, se rebelaram, segundo ela, contra o ensino de literatura no curso de comunicação. Joel Melo também lembrou dos demais movimentos literários da cidade e disse que, ainda que não tenhamos essa pretensão, estamos fazendo, sim, um movimento. Disse também que é para termos cuidado, por que literatura é uma merda, mas necessária para encarar esta bosta de nação (?). Fernando da Silveira, como sempre, disse que estava com a alma em festa (êta alma festeira!), lembrou também que alguns de nós fomos seus alunos, disse que a moçada tem talento e fez uma bela provocação: "vocês, humildemente, dizem que não são escritores (eu havia dito isso para o meu caso, mas ele generalizou, fazer o quê?), mas são, enquanto aqui conheço quem diga que é escritor, mas não é".

A Simone
No meio do caminho, Simone Pedro pediu a palavra para contar da sua entrada na Mutável e no grupo e da participação do Ébano naquela noite. A cada dia, Pedrão toma mais conta do pedaço e se estabelece como reencarnação do saudoso Jorge Rocha.

O sarau
Depois de algumas outras considerações finais, trocas de afagos, agradecimentos penhorados, chegou a hora da apresentação da Mutável Saralho Band, com Simone Pedro e Ébano Machel. Foram lidos mini-contos de Alexandro F., Quésia F., Douglas Venoso, Jorge Rocha, Jules Rimet, Simone Pedro e meus. O famoso ploc, de Jules, foi lido para os imortais que devem ter uma idéia média lá dos seus 65 anos. Deu pra notar um certo desconforto. Não fizeram nenhum escândalo ou se levantaram para deixar o lugar - como já aconteceu em outro sarau -, mas também não aplaudiram, como fizeram com alguns outros mini-contos.

O café
Não é nada suntuoso, como se supõe que o seja na ABL, mas tem lá a sua singela elegância. Cafezinho feito na hora por um zeloso funcionário e biscoitinhos finos, ali mesmo, entre as cadeiras do auditório e a mesa onde estava a diretoria. E grupinhos formados para trocas de abraços, elogios, histórias. Fiquei na maior parte do tempo com Fernando da Silveira e Luiz de Gonzaga Balbi. O primeiro, sacana que só ele, falou de algumas obscenidades e contou a história de um velho poeta campista, do qual não me lembro o nome. Com Balbi conversei sobre o seu filho, o Aloysio Balbi, com quem trabalhei na Folha, e soube que o rapaz tem pendores literários, mas, segundo o pai, nunca se levou a sério. Aos 18 anos, Balbi, o filho, escreveu uma peça de teatro que se perdeu por aí, entre folhas amassadas. Depois, ganhou festivais de música com suas composições. Também estive mais demoradamente com Sandra Vianna, que voltou a lembrar da história da faculdade e que estava feliz por aquele momento, em que, de certa forma, tudo fora superado (havia dito, na mesa, que era arroubo da juventude, que não era nada sério e muito menos pessoal. Diplomacia, afinal. Tanto tempo depois, que importância isso tem?). Simone e Ébano trocaram endereços e promessas de reencontro com uma acadêmica, Heloísa (não sei o sobrenome).

As despedidas
Mais abraços, promessas, convites para participar de todas as reuniões da ACL - incluindo a da próxima sexta-feira, onde haverá um a homenagem ao Grupo Universo. Já na saída, Simone Pedro aparece pedindo um exemplar do jornal Terra Plana, para o professor Joel Melo. Ele disse que está concluindo um livro sobre a história da literatura de Campos e que o nosso, vá lá, movimento, será o último registro a ser feito.

O Registro
César Ferreira esteve lá e fotografou tudo. Capaz disso aparecer no blog dele. Foi muito legal o camarada ter pensado nesse registro.

A cerveja
Claro, todos fomos para o Assis. Todos menos os imortais, óbvio. Lá, apareceu o grande vacilão da noite, Jules Rimet, que furou na ACL.  Zé Henrique também disse que ia e não foi. Felipe Sales idem. São Jorge ligou de BH para saber se tudo foi nos conformes.

Ah, o e-mail do Jorge
"MAIS DO QUE TÍTULOS
Sim, eu sei. Deveria estar aí agora, junto com vocês, conversando sobre a nova geração literária de Campos. Ainda mais porque se trata de um convite de Arlete Sendra - e eu nunca, nunca recusei um convite dela.Mas sempre há a primeira vez para tudo - como este contato nosso com vocês da Academia Campista de Letras - e tanto Arlete quanto os demais acadêmicos irão compreender esta minha ausência. Estou em Belo Horizonte, mudado de mala e cuia, para ficar perto de minha esposa, a> poeta Ana Elisa Ribeiro, e meu filho, Eduardo Ribeiro Rocha, que nasceu no último dia 8. Queria enviar charutos cubanos para todos vocês, em comemoração, mas a tecnologia de e-mails ainda não permite isso.Daqui, fico satisfeito por demais com este contato entre gerações. A minha - recorrendo a esta história de gerações somente e apenas para situar temporalmente -, esta dos tais novos escritores desta terra plana, está devidamente representada nesta mesa de hoje por Vitor Menezes e Jules Rimet. Aliás, eu espero que Jules Rimet esteja entre vocês neste momento, superando sua indescritível timidez. Se não estiver, devo lamentar a oportunidade que esta perdendo em mostrar a cara.É justamente este termo, "mostrar a cara", que ressoa na minha cabeça quando penso sobre algumas das principais características desta nova safra literária, da qual faço parte. É esta idéia que me alimenta, ecoando na pequena provocação feita por Vitor Menezes na capa do jornal Terra Plana, quando estampou a pergunta "Tem algum escritor aí ?". Esta é nossa vontade e nossa determinação: sermos lidos e ouvidos. Aí está a Mutável Saralho Band que não me deixa mentir - muito -, apontando que não estamos mais dispostos a meramente produzir e aguardar que alguma casa editorial nos abrigue debaixo de suas asas impressas. Somos pessoas, não apenas títulos nas capas.Vitor Menezes, que relutou em se considerar escritor, e Jules Rimet, o melhor autor desta nossa nova safra, são as pessoas certas para iniciar esta série de conversas que teremos com a Academia Campista de Letras.Tenho certeza de que temos muitas idéias e concepções sobre vida literária para honrar a terra de Zé Cândido.
Jorge Rocha
Belo Horizonte,19 de julho de 2004."


[momento am]
Abrações para Douglas Venoso, Felipe Sales e Jorge Rocha, que estão na edição deste mês do Paralelos.

segunda-feira, julho 19, 2004

Convocação
Reforçando o convite: hoje, 18h, na Academia Campista de Letras, tem Olha pro Sarau, Frederico! e bate-papo com aquele grupo disforme que, por falta de nome melhor, chamamos de autores campistas da nova geração.

[momento AM]

Um abraço para o grande jogador de boliche, João Paulo Arruda, que, se tivesse optado pelo jornalismo, estaria hoje passando fome.

domingo, julho 18, 2004

Brasil é prata no basquete

O Brasil ficou com a medalha de prata no 41º Campeonato Sul-Americano de Basquete Adulto Masculino. A partida decisiva ocorreu neste domingo (18/07) contra a seleção Argentina. Placar: 78 a 95. A medalha de bronze foi conquistada pela Venezuela. Os jogos foram realizados em Campos, ao norte do Estado do Rio.  Há 11 anos, este campeonato não era sediado no Brasil. Ano que vem, será na Argentina.

BASQUETE
Brasil disputa ouro e está na Copa América
Termina neste domingo, 18/07, 0 41º Campeonato Sul-Americano de Basquete Adulto Masculino. As partidas estão sendo realizadas em Campos (RJ), no ginásio do Censa-Auxiliadora. Brasil e Argentina, às 15h, vão brigar pela medalha de ouro. Antes, às 13h,  Uruguai e Venezuela disputam a de bronze. No sábado 17, a seleção brasileira venceu a do Paraguai (foto) por 85 a 68.
 
Os quatro primeiros colocados garantem a participação na Copa América de 2005, que será um Pré-Mundial classificatório para o 15º Campeonato Mundial do Japão de 2006. O basquete brasileiro já está classificado para a Copa América.  Avante, BRASIL!

sexta-feira, julho 16, 2004

Extra! Extra!
Ei! Olha aqui a foto do e-duardo, publicada pela Ana Elisa Ribeiro na sua Estante de Livros!

 Tropa de topeiras

A campanha do governo federal pelo desarmamento teve início ontem, mas desconfio da real eficiência disso. Dificilmente o insano que sente poder e autoridade com a posse de uma arma irá querer abrir mão disso. Digo baseado num episódio que aconteceu na última quarta-feira: uma topeira estava ao volante, sem decidir-se por um dos lados da pista. Buzinei, trocamos gestos não muito honrados, e segui meu rumo - só até o cara parar seu carro na frente de onde eu tinha estacionado e iniciar uma discussão, dizendo que eu "deveria tomar cuidado e não mandá-lo ir à merda" (mentira, na verdade eu o mandei tomar no cú). O cara estava completamente louco, insinuando estar armado e falando com uma autoridade de quem não está muito disposto a perder o fardo. Sei que, se ele fazia tanta questão de não ir à merda, falei para que fosse para onde quisesse então. E virei as costas e saí, esperando pelo tiro. Mas as balas deveriam ter acabado. Para completar, uma das muitas pessoas que cruzaram os braços para assistir o espetáculo se aproxima de mim e diz: "O cara tá errado e quer discutir ainda né? Aconteceu comigo outro dia. A sorte dele é que eu não estava armado na hora, senão..."

 Tem jeito não

Aliás, não há adjetivos para qualificar o trânsito em Campos. As ruas estreitas dividem espaço com carroças, bicicletas e motoristas com, digamos, grande influência no Detran. Sem falar no pisca-alerta, o botãozinho mágico que dá direito a todo e qualquer motorista campista de estacionar o carro seja lá onde for. Imagina então se um dia o progresso nos fizer uma visitinha... a desigualdade social certamente continuará (ou aumentará) e ninguém será capaz de driblar tamanho número de bicicletas e de carros.

quinta-feira, julho 15, 2004

Aderi
Pronto, gente, agora também tenho o meu blog literário. É o Contos durvalinos, que tem a missão específica de publicar uma seqüência de contos que anda rondando a minha cabeça.

[contos minimíssimos]
 
Dos motivos prosaicos
Um fim de semana. Foi o que pediu de presente de aniversário. Um fim de semana para sair e não dizer para onde foi, com quem esteve e nem o que fez. A esposa relutou, mas assentiu. Na segunda-feira, lembrou do pacto: nada de interrogatórios, seguiriam como se aqueles dias não tivessem existido. Nunca mais foram os mesmos. O segredo atormentou a ambos. Ela não suportou conviver com a idéia de que a vagabunda com que seu marido estivera durante dois dias poderia ser qualquer uma das suas amigas, ou a vizinha, ou a estagiária. E como seria? Mais nova, certamente. Impossível suportar, impossível. E ele, não contaria nem para o seu melhor amigo que, naqueles incríveis momentos, esteve isolado em uma pousada na Serra para assistir, repetidas vezes, a um DVD do Frank Sinatra.


Bate-papo solene
Na próxima segunda, 19, às 18h, este urgentista que vos digita, o bravo Jules Rimet e a moçada da Mutável Saralho Band (Simone Pedro, André Zamana e o baixista que a Simone arrumar para ficar no lugar do Alexandro F.) estaremos na Academia Campista de Letras para bater papo com os imortais. Um novo encontro está marcado para 23 de agosto. Já comentei isso aqui: acho que é como depor no Senado. Deve ser divertido.

Ato de fé cristã
Hoje, às 22h, na Igreja Central do Assis, haverá reunião solene dos urgentistas, dos autores da nova geração, dos mutantes da saralho, dos banidos do jornalismo campista, dos irresponsáveis e de quem mais quiser nos pagar cervejas. Na pauta: preparativos para recepção festiva de São João (Paulo Arruda), que chega nesta sexta, construção da capela de São Jorge (Rocha), para reverenciar o nosso santo das alterosas, e arrecadação de fundos para o altar de São José (Henrique).

terça-feira, julho 13, 2004

Dia Mundial do Rock

Que descanse em paz.

segunda-feira, julho 12, 2004

Salve o Diário de Classe
O professor Rodrigo Rosselini está prestes a excluir seu blog por falta de comentários. Não podemos permitir tal malvadeza, até porque o cara é gente boa, nosso amigo, pessoa de bons modos e fino trato. Assim, proponho que cada visitante do Urgente! dê uma passadinha pelo Diário de Classe e deixe um comentário. Um só que é pro cabra num ficar muito folgado.

Plim
Neste canto, pesando 3kg e 300 g e medindo 50 cm, temos Eduardo Ribeiro Rocha. No outro lado, temos o mundo. Nascido no dia 8 de junho de 2004, véspera do aniversário de seu avô paterno, o guri chegou armando posição de defesa de pugilista - calcário, é claro. Chora pouco, não é dado a sorrisos - como o pai - e é cabeludo - sem piadas com minha calvície, moçada. Eu e Ana Elisa estamos lambendo a cria e não temos previsão de parar. Aguardem maiores detalhes.

sábado, julho 10, 2004

Aula online
"Onde Termina a Notícia e Começa a Reportagem" será tema de aula inaugural GRATUITA dos Cursos Online a serem promovidos pelo portal Comunique-se. Vai ser nesta segunda, dia 12, das 20h30 às 21h30. A aula será dada pelo jornalista Manuel Carlos Chaparro, doutor em Ciências da Comunicação pela USP, vencedor de três edições do Prêmio Esso e autor de três livros.

Para participar da aula inaugural, é preciso prévia inscrição, com vaga para os 100 primeiros inscritos. Quem tiver interesse, deve acessar o Comunique-se (www.comunique-se.com.br)e entrar no link "Cursos Online". Outros cursos estarão sendo ministrados.

Como esta aula inaugural é gratuita, vale a pena participar para verificar o funcionamento dela, com a interação via chat, visualização de slides, do professor etc. Já me inscrevi!

sexta-feira, julho 09, 2004

Sem comentários
Uma semana se passou e ninguém no urgente! se animou a falar sobre a história da cabeçada do Chorão no Camelo. Também, falar o quê? Que o cara é um babaca? Um idiota mimado? Que tem que ser processado? É óbvio demais. Melhor ficar assim, sem comentários.

Mineiro novo
Nasceu na noite de ontem, por volta das 23h (horário do Assis), o bravo Eduardo Ribeiro Rocha, cria do JR e da Ana Elisa Ribeiro. O pai, que assistiu ao parto e não desmaiou, vai aparecer aqui no urgente! para fazer o anúncio solene.

quinta-feira, julho 08, 2004

Aviso aos navegantes

Aproveitem os dias que restam. O Terapia´s vai mudar em breve. Dona Ângela, Seu Assis, Juninho, a cozinheira e as 764 garrafas de bebidas destiladas procuram um novo endereço na cidade.

Sem lei

O dia de hoje foi em homenagem ao meu amigo e professor e escritor e boêmio e, bah!, akele tal de Jota Erre. Um abraço meu caro. Que você fumec muito pelas quartas mineiras. (E que seus futuros pupilos não sofram tanto por sua compulsão por dever de casa...)

quarta-feira, julho 07, 2004

Só padim Ciço salva

É imperdível. Tal de TV Diário, do Ceará, possui um jornal que, socorro!, é uma mistura de Chico na TV com um desses programas "jornalísticos" de fim de tarde - só que sem helicóptero. Os repórteres - se é que pode-se dizer assim, já que são totalmente despreparados - ficam engambelando as entrevistas com o claro intuito de cumprir um tempo determinado para a matéria. As pautas, por sua vez, são devidamente intercaladas com, vixi maria!, merchandising feito pelo próprio âncora. Numa matéria sobre um assassinato, por exemplo, o âncora deixa escapulir um escasso sorriso para sugerir ao telespectador um condomínio onde se pode ficar em paz e longe da violência. É de morrer de rir. Pena não ser essa a intenção. Eu acho.

terça-feira, julho 06, 2004

Coisa de paulista
Inacreditavelmente, o nome da primeira manifestação da campanha de Marta Suplicy é "Caminhada da Arrancada". Definitivamente, não é um bom nome para quem tenta a reeleição. Não acredita? Olha aqui.

Quanto custa o voto
De acordo com tabela divulgada pelo PT, que serve de referência para os candidatos do partido, uma campanha para vereador em cidades de 200 mil a 1 milhão de habitantes, caso de Campos, custa até R$ 300 mil. Nesta mesma faixa, uma campanha de prefeito custa até R$ 6 milhões. Tabela completa aqui.

Eleições na Fenaj
O pau começou a quebrar. Aqui.

Mutante
JR manda notícias e diz que está se adaptando bem a BH, só ainda não está "mascando capim no canto da boca ao entardecer". Já arrumou emprego numa Faculdade, que atende pelo sugestivo nome de Fumec, para dar aulas de jornalismo digital. Segue com mil planos na cabeça e pede que não abandonemos o Assis. Falta agora voltar a postar aqui no urgente!.

segunda-feira, julho 05, 2004

Chato
Você é chegado a um debate de idéias? Então convide o Ururau Irado para ouví-lo. Ele terá imenso prazer em oferecer contrapontos às suas colocações.

Esquentando
A Candido Mendes está começando a fazer os contatos para organizar um debate entre os candidatos a prefeito de Campos. Deve ser o primeiro da campanha.

Da imparcialidade jornalística
Do caralho o texto que o repórter Felipe Sales publicou no Blow-up sobre sua experiência com uma, digamos, fonte. A pauta não é das mais originais (talvez, a mais antiga do mundo), mas o jeito de contar a história...

domingo, julho 04, 2004

Alerta visual
O fotógrafo César Ferreira está publicando em seu blog, o blow-up, uma série de registros fotográficos de acidentes automobilísticos. Uma forma de chamar a atenção para a necessidade de mais prudência no trânsito e de melhoria nas condições das estradas. Veja .

sexta-feira, julho 02, 2004

Identidade
Quando eu nasci, há alguns poucos anos, as seguintes músicas despontavam:
Apesar de Você - Chico Buarque
Azul da Cor do Mar - Tim Maia
Bandeira Branca - Dalva de Oliveira
Foi um Rio que Passou em Minha Vida - Paulinho da Viola
Jesus Cristo - Roberto Carlos
Pra Frente Brasil - Coral do Joab
Bridge Over Troubled Water - Paul Simon
Let It Be - Beatles

Também descobri que foi o ano do filme "O meu pé de laranja lima". Mais tarde, já decifradora de letras, conheci a obra em livro e assisti à novela inspirada nesta obra.

Se tenho memória de elefante? Nada disso! Apenas acessei o link http://istoe.terra.com.br/gentedinamica/aniversario/index.asp descobri isso e outras coisas mais. Veja também!



Enquanto aguarda por restauração e valorização,
assim pode ser visto o Museu Histórico de Campos.

quinta-feira, julho 01, 2004

Fugitivo

Veja só. Eu sou mesmo um irresponsável. Não é que a primeira matéria-gonzo do jornal do TCC saiu mesmo no TextoVivo? E eu sequer fui capaz de trocar o nome dos indivíduos. PQP. Não quero nem ver a cara dos infelizes. Vou fugir. Só volto à cidade para pegar a carona do Cesar Ferreira rumo a Paraty no fds que vem. Adeus.

Bla bla bla
A TV Universitária está reprisando neste momento a gravação que fizeram do Café Literário com a nova safra de autores campistas na III Bienal. Meu Deus, como eu falei!

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