sexta-feira, fevereiro 24, 2006


Vitor Menezes é uma fraude


Ao mostrar-se um dos mais animados foliões do carnaval do município de São João da Barra, no interior do Rio, o jornalista e professor universitário Vitor Menezes está sendo acusado de ter sido cínico com seus amigos durante mais de 12 anos de relacionamento. A notícia, que parece absurda, é objeto de uma Ação Civil Pública na 2ª Vara de Goytacazes.

- Cínico e mentiroso – esbravejou o também jornalista João Paulo Arruda, amigo de Vitor Menezes desde a universidade. “Eles nos enganou durante todo este tempo. Quantas vezes pensávamos em tê-lo conosco nas orgias e ele sempre se recusando com desculpas do tipo: ´não posso, tenho que ler a monografia de Jorge Rocha´”, completa Arruda, revoltado.

- Realmente foi um choque para todos nós. Nunca pensamos que Vitor fosse um cara alegre, amante da vida, festeiro. Ele tinha um comportamento esquisito, sombrio, daquele tipo de cara que observa as meninas no banheiro e não conta nada pros amigos – disse Rodrigo Florêncio, que também estudou com o jornalista.

A mudança de comportamento do acusado pode lhe custar caro também financeiramente. Seus amigos exigem na Justiça que ele lhes devolva todo dinheiro aplicado em divertimentos de luxuria, usados para fazer o então rapaz tímido ter a sua primeira relação amorosa. E mais: os amigos querem uma retração pública. “A carta será lida em praça pública”, grita Alessandro Moraes, que será o autor do pedido de desculpas.

O processo judicial chamou a atenção da polícia. De acordo com o delegado Valdeci Camarada, há suspeita de que a verdadeira identidade tenha aparecido somente agora devido a influência do fotógrafo César Ferreira, suspeito de ter aliciado uma senhora de 87 anos em Guaxindiba. “O alvo não foi atingido, mas vamos proceder em outras diligências”, disse.


Momento AM
Abraços ao amigo e cumpadi Alessandro 3D Moraes.


Navalha na carne
Meus amigos, dentre eles alguns dos melhores, montaram um grupo de foliões de Carnaval. Eu, que aqui estou a cogitar, penso, penso.... e ainda não acredito que Vitor Menezes nos enganou tanto tempo assim.

quinta-feira, fevereiro 23, 2006

A Agência Os Pholiões Press informa



Bloco de Grussaí comemora 150 anos de fundação

Fundado em 1856, o Bloco Carnavalesco Os Pholiões vai comemorar no Sábado, 25, a passagem dos seus 150 anos em um desfile organizado por um grupo de vizinhos da praia de Grussaí, no município de São João da Barra (RJ). De acordo com o pesquisador Gileno Domingos Azeredo, este bloco é o mais antigo da região e um dos mais antigos do país ainda em atividade.

"Ainda temos muito o que pesquisar sobre as origens do bloco, mas o que sabemos é que a sua fundação no século XIX foi motivada por um nobre francês chamado François Marchant de Ziri Gui Doom, que ficou conhecido por pescadores e escravos da região pelo nome "Marquês de Ziriguidum", nome que quase virou sinônimo de Carnaval", explica o historiador, que não sabe dizer como um nobre francês foi parar em São João da Barra no século XIX.

A popularidade do marquês se deu em razão do seu empenho pela libertação de escravos na região. Na época de Carnaval, o marquês mobilizava a corte portuguesa, onde mantinha contatos firmados desde a Europa, a fazer doações para a festa dos negros, como ele dizia. Não vendo maiores problemas nas doações, muitos nobres participavam, acreditando estarem apenas contribuindo para acalmar os ânimos nas senzalas.

Na verdade, o Marquês, a cada ano, utilizava parte dos recursos para comprar a alforria de alguns negros, que se uniam ao bloco — chamado na época de "Os Pholiões do Marquês" — para contribuir para que, no ano seguinte, outros negros fossem libertos.

Com a libertação dos escravos em 1888 e com a Proclamação da República em 1889, por pouco a tradição não desapareceu. A história dos feitos do Marquês e do seu grupo de negros carnavalescos, no entanto, foi preservada de geração para geração. Todos os anos, pelo menos um pequeno grupo se reúne em memória do Marquês na praia de Grussaí, mas com uma curiosidade: em razão do segredo original que mantinham quando da sua formação, o grupo sempre evitou revelar a sua história, preferindo manter-se como uma sociedade secreta e desfilar anonimamente em meio à multidão que segue a conhecida Boneca do Valdir.

Neste 2006, no entanto, o grupo estará identificado por uma camisa com o logotipo do bloco, registrando a passagem do seu sesquicentenário. "É muito importante que a comunidade agora possa reconhecer um bloco de tamanha tradição", opina Azeredo.

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

[momento AM]

Quando eu era de Campos, não acreditava quando diziam que o mundo é pequeno. Um abraço para o caro amigo Jules Rimet, com quem encontrei no meio da multidão em Copacabana, peregrinando em busca do espetáculo.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Na redação era moleza

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

terraplana.org

O Aglomerado Terra Plana está de site novo. Aqui.

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Imprensa que dá samba

Sobre aquele post ali embaixo

Super Mulher-do-Tempo

Imperdível a mulher do tempo do Jornal da Band. Ela surge verborrágica lançando previsões de cada esquina das capitais brasileiras e, a cada mudança de imagem, a moça interage com os mapas das previsões. Assim: se em São Paulo vai haver “fortes rajadas de vento”, ela termina a frase dando um sopro no mapa para mudar a imagem da região. Aí vai variando. Tem uma hora que ela, de costas para o mapa, move o antebraço para cima e dá um soco (!) de mão fechada, com a parte externa, como nos filmes de Bruce Lee. Praticamente uma X-Man.

Ficção x Realidade

Acredite se puder. As manchetes abaixo são verdadeiras. Ou quase.
1- Homem que come animais mortos em estradas lança livro. De gastronomia.
2- Marinheiro envia mensagem em garrafa e recebe resposta desaforada.
3- Mulher tenta comprar maconha em delegacia.
4- Italiano abre processo na Justiça por "abuso da fé pública" para provar que Jesus Cristo é uma ficção.
5- (Essa é sensacional) O Dia 20 de Julho poderá ficar conhecido como o Dia Mundial do Pulo. Um grupo de pessoas tenta organizar uma mobilização mundial para que todos pulem ao mesmo tempo. O objetivo é alterar a órbita da Terra e, assim, solucionar alguns dos principais problemas da humanidade: parar o aquecimento global, criar uma temperatura mais homogênea e aumentar o número de horas diárias. Simples assim. Imagina se a moda pega e um grupo revolucionário pula do outro lado do mundo? O Fórum Social Mundial seria muito mais divertido sem aquele monte de teorias chatas.
Segundo os cálculos, seria preciso um mínimo de 600 milhões de pessoas do ocidente para o plano funcionar. A idéia baseia-se nos estudos de cientistas que compararam a variação sismográfica (!) do impacto de um cometa (Joulious, que atingiu o oceano pacífico em 2001) com os movimentos simultâneos de torcedores na final da Copa do Mundo da Coréia e Japão, em 2002.
Ou seja, imaginando-se um cálculo abstrato entre nossa paixão por futebol e os milhões de simpatizantes mundo afora, para o planeta se salvar basta uma Copa do Mundo acontecer no Brasil, com uma final entre Brasil e Argentina num sábado de carnaval, no mesmo horário de um show gratuito dos Rolling Stones em Copacabana. Se der pra coincidir tudo no reveillón, melhor ainda. É só uma questão de força de vontade. Mais informações no site do grupo (World Jump Day). Pule você também, chame seus amigos e ajudem a mudar o mundo!

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Um pouco de Jornalismo

Mais do que a história de um homem que ateou fogo ao próprio corpo por uma causa, é também uma reportagem sobre descrença política e a destruição dos sonhos da esquerda no governo Lula. Como disse o próprio presidente, logo após a posse: "Este governo será o futuro das esquerdas no Brasil". Veja, na Trip.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Auto-suficiência real é desenvolvimento sustentável

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

domingo, fevereiro 12, 2006

CPI do Carnaval

Enquanto a maioria dos blocos de carnaval do Rio de Janeiro rebolou em busca de dinheiro e quase não desfilou este ano, o "Imprensa que eu gamo", bloco dos jornalistas do Rio, tem patrocínio da Vale do Rio Doce, Fiat e Coca-Cola.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Perícia

Um recorde mundial. Um repórter astuto. E mais não digo: assistam esse video, rápido!

Mama África

Num curso de pré-vestibular no Rio de Janeiro, uma certa cidadezinha do norte do Estado é descrita como "a África do Rio". Não me perguntem por quê.

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Mudando de ótica

Imaginem uma coisa: vários jornais no oriente médio, nos países asiáticos publicando charges de Jesus Cristo como um maconheiro pregando umas palavras revolucionárias - Paz e amor bicho. diria na charge... o que isso ira repercutir? o que se iria alegar aqui no Ocidente? Todos iriam dizer que é liberdade expressão? Sei lá, só sei que no dos outros é refresco!

O melhor para Campos é a volta de Campista

Tem artigo novo na Gaveta. Aqui.

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Guerra é guerra

O ex-prefeito de Campos Analdo Vianna já avisou aos correligionários que vai se candidatar às próximas eleições para Rei Momo no Carnaval de Campos, como resposta à candidatura a presidente do ex-governador Anthony Garotinho. "Enquanto ele tenta ser presidente, eu serei rei!", afirmou. A governadora Rosinha já ameaçou vir como Rainha, numa promiscuidade como nunca antes se viu nas coligações goytacazes. Segundo informações, como resposta à afronta, Chocolate, braço direito e espécie de guarda-costas do ex-prefeito, o teria aconselhado a disputar o cargo com Rosinha. À conferir.

Blog do Chewy

Como tem gente à toa nesse mundo, meu Deus...

E as campanhas já estão nas ruas

Os malditos carros de som já(?) estão nas ruas com jingles infernais, a corrida para conseguir a vaga de prefeito de Campos recomeçou. Enfim, nada de novo... nem preciso dizer que jornais da cidade estão parecendo palanques!

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Banho de jornalismo...

O jornalismo da Record (nacional) tá dando um banho nas outras emissoras. Por exemplo, uma matéria sobre trabalhadores sem teto, que em qualquer emissora teria um tendência natural de falar que os trabalhadores estão ocupando um espaço privado e bla bla bla, no jornal das 20 hs e 15 min da Rede Record, mostrou a ocupação e característica comuns neste tipo de movimento social, mas que geralmente não são mostradas nas matérias jornalísticas, por exemplo: uma enorme biblioteca montada dentro de um prédio ocupado, biblioteca que pode ser visitada por qualquer cidadão. Detalhe para o fato dos livros serem todos encontrados em lixos.Enfim, duas questões: Só no Brasil mesmo para as pessoas jogarem livros no lixo! E por que o jornalismo da Record local não segue o exemplo nacional!?

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