"Havia, sim, em quase todos os jornais e revistas daqui e até no exterior. Eu me espantei, fiquei assustado, porque era uma coisa que eu jamais poderia imaginar, que uma pessoa teria o poder de manipular a mídia do Brasil. Levei logo o assunto ao conhecimento do procurador (Rodrigo de Grandis, do Ministério Público Federal de São Paulo) e ao juiz (Fausto De Sanctis, da Justiça Federal de São Paulo). Aquilo me causou uma repulsa muito grande e, no decorrer da investigação, isso foi se aprofundando a tal ponto que eu percebi que grandes veículos de comunicação estavam nas mãos do Dantas. Não as empresas todas, mas determinados jornalistas que fabricavam matérias para facilitar os negócios de Dantas, no presente e no futuro. Isso era uma coisa diária, a relação dele com esses jornalistas. Quando o interroguei, até disse a ele que ele seria mais feliz se comprasse um jornal ou uma rede de televisão, porque, como banqueiro, ele não é uma pessoa feliz."
Do delegado Protógenes Queiroz, sobre a influência do banqueiro Daniel Dantas sobre a mídia, em entrevista à Carta Capital. Aqui.
[Link enviado por Rafael Bretas]
quinta-feira, novembro 06, 2008
"Determinados jornalistas fabricavam matérias para facilitar os negócios de Dantas"
Postado por Vitor Menezes às 05:01 Marcadores: jornalismo
Um comentário:
Não só o Dantas.
FHC tambem mantinha relações íntimas com uma jornalista para receber informações privilegiadas e garantir manchetes a seu favor nos jornais.
Não e a tôa que Paulo Henrique Amorim chama a imprensa gorda de PIG (Partido da Imprensa Golpista), pois está claro que trabalham contra o interessde da nação...
Postar um comentário