"A maioria dos jornais complementou sua versão impressa com um site, e já foi previsto que dentro de 15 anos a maioria dos jornais existirá apenas na sua forma digital. Os jornais já não podem presumir que serão mais respeitados que outras fontes de informação devido ao seu formato. A imprensa está no caminho de saída, e qualquer veículo com patrocinadores generosos, não importa o quão errônea ou extrema sua mensagem, pode criar um website tão impressionante como o do mais respeitado jornal. Então, como os jornais podem convencer as pessoas de que sua mensagem é mais confiável e que vale mais pagar por ela? Estamos de volta à era pré-Gutenberg, quando os medievais recebiam notícias por meio de rumores, e as notícias de lugares remotos chegavam por estrangeiros. Como decidir em quem acreditar? A chave é a reputação, ou a fama. Essa era a coisa mais importante nas sociedades orais, e o mesmo pode acontecer nas sociedades digitais. Na hora de decidir sobre a veracidade das notícias, o fator chave é a reputação do mensageiro."
[De Thomas Pettitt , em entrevista a Fernanda Godoy, no Globo de hoje, impresso e aqui.]
A propósito, este é o tema do Boteco Literário hoje, 20h, na Bienal, com Cora Rónai e Arnaldo Bloch.
[Foto: Divulgação]
segunda-feira, novembro 08, 2010
Pettitt: dentro de 15 anos jornais serão apenas digitais
Postado por Vitor Menezes às 14:06 Marcadores: internet, jornalismo
Um comentário:
quer dizer que alguém ainda acredita em veracidade de notícia? é isso? hem? desde que gutenberg imprimiu a bíblia não se acredita mais em imprensa.
e tenho dito.
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