Do jornal O Globo:
RIO e OURO PRETO (MG) - Enquanto a morosidade da liberação de verbas do PAC das Cidades Históricas emperra projetos, problemas antigos se arrastam nos municípios: vão desde a falta de conservação de fachadas a furtos em igrejas e museus. O Rio de Janeiro lidera o número de desaparecimentos de peças tombadas. Levantamento sobre o acervo de arte sacra do estado promovido pelo Instituto Estadual de Patrimônio Cultural (Inepac) nas cidades das regiões Norte, Noroeste e Baixadas Litorâneas apontou Campos dos Goytacazes como a cidade com o maior número de bens procurados: 34. O número de furtos também é grande em Cabo Frio.
O levantamento deu origem ao Inventário da Arte Sacra Fluminense, disponibilizado desde setembro na Internet e que já rendeu a recuperação de peças. Durante a catalogação, foram descobertas peças guardadas em sacristias e esquecidas em armários. Os responsáveis não tinham conhecimento do valor histórico dos bens.
Integra aqui.
Um comentário:
Além das sacristias, a equipe do Inepac poderia procurar nas residências de moradores do município também.
Veja o que aconteceu com as peças da Capela do Solar do Colégio?
O Solar foi tombado na década de 1940, desapropriado na década de 1970 e só em 1995 teve início a recuperação, até este período, muitos objetos de valor histórico e cultural foram roubados e alguns encontra-se em poder de membros da família do proprietário a época, quando deveria estar no Solar.
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