Clube Militar, Naval e da Aeronáutica do Rio vão celebrar os 45 anos do golpe militar, que na opinião deles foi uma “revolução democrática” para o Brasil. Além disso, 126 pessoas que morreram, segundo eles, vítimas de ataques de militantes de esquerda da época serão homenageadas. Para grupo “Tortura Nunca Mais” ato é “vergonhoso”. Em reportagem de André Naddeo, veja mais com um vídeo do UOL Notícias. E leia mais sobre os 45 anos do golpe em http://noticias.uol.com.br/politica/2009/03/31/ult5773u924.jhtm
4 comentários:
caras de pau... haja óleo de peroba.
Mas tá valendo. logo logo esses velhotes estarão comendo grama pela raíz.
Pena que o país ainda dê moral a esses caras. está passando da hora do governo pedir perdão e assumir os erros. além, claro, de investigas os 'desaparecimentos' de militantes.
Golpe ou revolução? Àqueles que ainda insistem em denominar este movimento com a noção de “Revolução”, deveríamos lembrar as palavras de um eminente protagonista daquele movimento. Em 1981, em celebrado depoimento, Ernesto Geisel declarou: “o que houve em 1964 não foi uma revolução. As revoluções se fazem por uma idéia, em favor de uma doutrina”. Para o vitorioso de 1964, o movimento se fez “contra Goulart”, “contra a corrupção”, “contra a baderna e a anarquia que destruíam o país”. Estritamente falando, o ex-ditador reconheceu que o movimento liderado pelas Forças Armadas não era a favor da construção de algo novo no país; era, sim, um movimento contra um estado generalizado de coisas que “infelicitavam o povo e a nação brasileira”...
do vblog de João da Caixa.
Li isso também mais cedo no UOL.... é muita cara de pau mesmo...
Democracia: sociedade que garante a liberdade de associação e de expressão e na qual não existem distinções ou privilégios de classe hereditários ou arbitrários.
Ainda que eu não concorde com a ditadura, não acredito que seja “cara de pau” comemorar algo que para alguns foi bom para o país. Não seria contraditório defender a democracia e não respeitar uma opinião política diferente? Acredito que sim, portanto, ainda que me pareça absurda a idéia de defender a ditadura, não condeno aqueles que comemoram.
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