Presidente da FCJOL rebate críticas de Artur Gomes

O urgente! recebeu o mail abaixo, com a resposta do presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Avelino Ferreira, às acusações feitas pelo poeta Artur Gomes, de que a Fundação estaria programando um show de Roberto Carlos para a festa do Santíssimo Salvador. Leia a íntegra:

"Em respeito aos nobres colegas jornalistas e, obviamente, ao blog Urgente, por ser jornalístico, vou responder às provocações do poeta Artur Gomes, publicadas por você. Digo isso porque não tenho respondido a provocações de outros colegas em jornais e blogs sem crédito. Creio ser brincadeira (de mau gosto) a postagem de Artur. Não tem cabimento a prefeita Rosinha ou qualquer membro de seu governo contratar um show por um milhão e duzentos mil reais. A programação da Festa do Santíssimo Salvador, nos seus 350 anos, merece um espetáculo de destaque, sem dúvida. Todavia, não se justificaria um show com tal cachê.

Na verdade, se apresentarão na festa maior do município a cantora evangélica (católica) Adriana, o Dudu Nobre, Sandra de Sá e Frejat. Excelentes artistas com excelentes shows e que estão de acordo com nosso orçamento. Os artistas da terra também se apresentarão no palco ao lado da Catedral. Toda a programação está sendo elaborada pela Fundação em parceria com a Catedral Diocesana, via sua comissão encarregada dos festejos. Quanto às insinuações que revelam o despeito do autor, de que a Fundação "paga as estadias e diárias" de Romário, quero crer que ele refere-se à gestão anterior, notadamente corrupta, embora uma estrela como Romário (poderia ser outro jogador, ou cantor, ou escritor etc.) ao ser convidado a vir a Campos para alguma solenidade, mereça uma recepção a altura.

Quanto às supostas empresas de Romário, não tenho conhecimento delas. Nem creio que elas, se existem, estejam prestando algum serviço para o município. O que não seria nada demais, caso houvesse uma concorrência pública e elas fossem contempladas, de acordo com a legislação e o rigor exigido pela prefeita no trato da coisa pública. Quanto ao Encravo e a Rosa, entendo que o poeta está se deixando calcificar e permitindo que sentimentos nobres sejam anulados pelo despeito. O que posso dizer, em suma? Que sinto muito.

Avelino Ferreira"