sábado, setembro 26, 2009

Prefeitura estuda compra da sede e do título do Monitor Campista

Autoridades do município estão envolvidas em uma tentativa de salvar o Monitor Campista. O fim do jornal, como empresa do grupo Diários Associados e com a linha editorial atual, é dada como certa, mas tenta-se, ao menos, preservar o título histórico.

A fórmula que está praticamente acertada é a de que a Prefeitura de Campos compre o prédio do jornal, na rua João Pessoa, e fique com o título, que passaria a usar para publicação dos atos oficiais, com o nome “Monitor Campista – Diário Oficial”.

A definição por esta opção ainda depende da verificação do interesse de algum comprador privado, mas a tendência mais forte é a de que o jornal passe mesmo para as mãos do município.

Nenhuma hipótese é oficialmente assumida na Prefeitura. Admite-se apenas que estão sendo feitos “estudos” para salvar o Monitor, que em 2009 completou 175 anos e é o terceiro mais antigo do Brasil ainda em circulação.

Não se sabe ainda, por exemplo, se a Prefeitura manteria, por meio da sua Secretaria de Comunicação, uma redação para o “Monitor Campista – Diário Oficial”, com a publicação de conteúdo jornalístico além dos atos municipais, ou se apenas estes últimos seriam publicados.

7 comentários:

Anônimo disse...

Não preciso dizer a tristeza que é o fim do Monitor, se caso se confirmar... Bem, a Folha de M@#4da conseguiu o que queria... Quer dizer, o que eles queriam mesmo era ser o diário oficial (e não a criação de um jornal próprio da prefeitura), mas fizeram tanta pressão pra tirar do Monitor que conseguiram...
Mesmo que a prefeitura tente conservar algo (o que é louvável) do Monitor não vai ser a mesma coisa...
Perde a cidade, que terá que ficar com o indefinível Diário (que estará por aí enquanto houver povão querendo ler sobre tragédia) e a Folha de M@#$da (que sobreviverá enquanto existir a elite podre de Campos para sustentá-la com anúncios de sua lojas e salões de beleza na Pelinca)...

Tramem disse...

Prefeitura salvar? gesto louvável?
O jornal conforme seu balancete publicado recentemente não tem dívidas, recebeu em 2008 mais de três milhões. Ficou quase três anos sem receber, cortou despesas e sobreviveu. Novo corte de despesas, metade de suas despesas asseguradas com outros anunciantes. Se o que o jornal recebeu for investido no próprio Monitor Campista não há porque acabar.
Folha conseguiu? A Folha foi para a justiça cobrar licitação, Roberto Barbosa que explique se houve ou não, porque pelo contrato com a agência ela teria que apresentar pelo menos 3 orçamentos ao gestor, se ele cumpriu o contrato houve a licitação.
Isso é golpe! E quem está por trás disso tem muito mais folhas para
bancar. O resto é estorinha da carochinha.Alimentar essa briguinha de comadre é querer proteger os que estão por trás do golpe contra o Monitor Campista!
Acorda Vitor!

Anônimo disse...

Temos que tirar o chapéu para Garotinho, ele é bom mesmo...
Compra tudo!

Anônimo disse...

Coincidência ou não, após uma semana da publicação da entrevista do ex-prefeito de Campos Arnaldo Viana, criticando o atual governo Rosinha Garotinho, este blog noticia uma manobra de estatatização de um órgão de informação de apenas 175 anos e respeitado pela sociedade.
O absurdo da notícia é a compra do título e do prédio onde se encontra a redação do jornal. Para que a Prefeitura de Campos quer um prédio velho em plena rua joão pessoa? Não basta os prédios que a prefeitura já comprou nos governos Mocaiber e Arnaldo? Querem comprar o título ou os valores que ele representa? Ao comprar, a serviço de quem o Monitor se curvaria? Do município ou do governo em exercício?
Já o arquivo centenários que se encontra dentro do prédio ninguém fala ou se comenta. Um patrimônio histórico e cultural que está se perdendo por conta de politicagem e favorecimentos.
Na verdade a estatatização do Monitor é uma cortina de fumaça para as eleições ao Governo do Estado. O bom relacionamento do Sr. Garotinho com os Diários Associados atual dono do Monitor, que também é proprietário da radio TUPI no Rio de Janeiro, vem no momento oportuno as véspera das eleições para governador. Já que todos sabem que é com a fala afiada, microfones ligados e uma excelente abrangência, que se conquista a cadeira estadual.
Na minha opinião, o município não pode adquirir um título de jornal ou seu prédio, sob a justificativa de preserva-lo. Preservar é manter, conservar, colocar a disposição de novas gerações. E sabemos que isso não acontecerá, pois esta ação, não dá voto a ninguém!
O dinheiro público deve sim ajudar a preservar o patrimônio histórico dos arquivos do Monitor. Atualmente milhares de páginas estão estocadas de forma precária em uma minúscula sala, sem qualquer zelo por parte da direção do jornal, que mesmo durante anos, com dinheiro dos pagamentos oriundos do D.O., não os fez. Apesar de tudo, apenas subsidiou sua matriz carioca, com repasses de dinheiro, que imagino querer continua a sugar mais e mais, vendendo o prédio, o título e valores éticos do 3* jornal mais antigo do BRASIL!

Anônimo disse...

O Monitor é uma empresa como outra qualquer. Vende anúncios e coisa e tal --- o resto é para inglês ver

Anônimo disse...

Tá defendendo o emprego?

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Atenção!

ex-prefeito de Campos Arnaldo Viana, criticando o atual governo Rosinha Garotinho

Já pensou se não estivesse criticando? Aí que eu ia ficar muito preocupada. Muito. Que bom... que estava CRITICANDO.

É sinal de que o governo atual faz justamente o que o crítico não faria...

Para falar a verdade, acredito na mudança das pessoas... no arrependimento... e não gosto de estigmatizar ninguém, mas...

A hora é ( doa a quem doer): VERDADE, INTEGRIDADE E HUMILDADE.

Olha a palavrinha:
cattomie

Cato a minha?
"Minha" de quem? Minha o quê?

Quem lesa? Quem não lesa?
Isso sim... deve ser a pauta.
E que pena que as falas contundentes são sempre anônimas...

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