A jornalista Fernanda Viseu participa a partir de amanhã, em Goiania, do Encontro Nacional de Jornalistas em Assessoria de Comunicação. Ela foi eleita delegada no Enjac do último final de semana, em Teresópolis. O evento segue até o dia 4.
quarta-feira, setembro 30, 2009
terça-feira, setembro 29, 2009
Comissão do Senado debate diploma de jornalista em audiência nesta quinta
Rita Nardelli / Da Agência Senado
A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza nesta quinta-feira, 1º, audiência pública para discutir proposta de emenda à Constituição (PEC) do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE) que estabelece que o exercício da profissão de jornalista é privativo do portador de diploma de curso superior de Comunicação, com habilitação em Jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação.
Foram convidados a participar do debate os presidentes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade; da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero; do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), Edson Spenthof, da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo; da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito; e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, além do representante da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), Carlos Franciscato.
A PEC 33/09 exige o diploma para quem for atuar na cobertura jornalística, mas não para o colaborador - definido como aquele que, sem relação de emprego, produz trabalho de natureza técnica, científica ou cultural relacionado com a sua especialização, para ser divulgado com o nome e a qualificação do autor. O diploma também é dispensado para os jornalistas provisionados que já tenham obtido registro profissional regular perante o Ministério do Trabalho e Emprego.
A proposta foi apresentada depois que o Supremo Tribunal Federal (STF), em 17 de junho último, decidiu, por maioria de votos, que é inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional no Ministério do Trabalho e Emprego como condição para o exercício da profissão de jornalista.
Desqualificação
Na justificação da PEC, Valadares afirma que uma consequência óbvia da não-obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício da profissão seria a rápida desqualificação do corpo de profissionais da imprensa do país: "Empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiam proliferar contratando, a preço de banana, qualquer um que se declare como jornalista".
O senador observa que um jornalista não é um mero escritor, um mero emissor de opiniões - o que, lembra, é papel dos articulistas, dos quais não se exige formação em Comunicação. A principal atividade do jornalista, registra, é "a apuração criteriosa de fatos, que são então transmitidos à população segundo critérios éticos e técnicas específicas que prezam a imparcialidade e o direito à informação", o que requer estudo e profissionalismo.
Valadares afirma também que exigir formação acadêmica para a realização de uma atividade profissional específica, sensível e importante como o jornalismo não é cercear a liberdade de expressão de alguém. Para o senador, é "razoável" exigir que as pessoas que prestam esse serviço sejam graduadas, preparadas "para os desafios de uma atividade tão sensível e fundamental, que repercute diretamente na vida do cidadão em geral".
A audiência pública foi solicitada por Valadares e pelo relator da matéria na CCJ, senador Inácio Arruda (PCdoB-CE).
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Perinho no Sem Censura
O bravo Humberto Rangel informa que o jornalista Péris Ribeiro participa amanhã do programa Sem Censura, da Leda Nagle, às 16h, na TV Brasil. O autor campista fala sobre o relançamento de "Didi, o Gênio da Folha Seca".
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segunda-feira, setembro 28, 2009
Jornalistas debatem imprensa e democracia na ACL
A Academia Campista de Letras recebe hoje, às 19h, os jornalistas Ricardo André, Patrícia Bueno, Carla Cardoso (Monitor Campista), Marcos Curvelo, Jacqueline Deolindo (Folha da Manhã), Jualmir Delfino e Viviane Chagas (O Diário). Eles participarão da mesa "A imprensa como ferramenta da democracia e difusora das artes", que será mediada pelo presidente da ACL, Elmar Rodrigues Martins.
O debate faz parte do curso "Repensando Campos - relendo e reescrevendo sua história", promovido pela ACL e pela Fundação Trianon.
A ACL fica no Jardim São Benedito. A entrada é gratuita.
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Blogs debatem hipótese de compra do Monitor pela Prefeitura
Os blogs dos jornalistas Ricardo André (aqui) e Jane Nunes (aqui), além de A Trolha (aqui), repercutiram nota do urgente! sobre as intenções da Prefeitura de Campos acerca do Monitor Campista.
Como disse a colega Jane Nunes, utilizei sim a prerrogativa de preservar as fontes, que, mesmo sendo representantes oficiais do governo, ainda não tinham elementos para falar oficialmente.
E o fiz justamente para que uma decisão tão importante não seja tomada apenas por alguns poucos integrantes de um governo. Este é um assunto que merece debate público.
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domingo, setembro 27, 2009
Para Rosinha e Riverton pensarem
Em função da indústria do petróleo, Campos e Macaé são duas cidades economicamente integradas há décadas. Milhares de cidadãos dos dois municípios trabalham ou estudam na cidade vizinha. E todos têm como única rota viável a BR 101.
As constantes mortes na rodovia, que motivaram campanhas e, agora, voltam a causar impacto popular em razão do trágico acidente que matou o vereador petroleiro Renato Barbosa – um destes milhares de trabalhadores que moram em uma cidade e atuam profissionalmente em outra – já deveriam ter despertado o mínimo senso de responsabilidade de governantes campistas e macaenses para a necessidade de criar novas formas de integração entre seus municípios.
Seja por meio de modernos trens, seja por meio de uma nova rodovia duplicada partindo de algum ponto da Campos-Farol, o fato é que não é mais admissível que para fazer uma viagem relativamente curta, que se tornou uma necessidade de rotina, tantos tenham que passar pelos riscos de uma rodovia federal de trânsito pesado e frequentemente assassino.
A falta de integração política entre os sucessivos representantes de Campos e Macaé, além das demais cidades da região, produz impactos negativos também em outras áreas. Todos teriam a ganhar se o Norte Fluminense fosse pensado como tal, e não, como acontece, com cada município desenvolvendo as suas ações isoladamente.
Um exemplo é o turismo, que poderia ser fomentado regionalmente por meio de roteiros que incluíssem atrações de várias cidades. Atualmente, apenas Quissamã trata seriamente a questão, e acaba sem interlocutores, por exemplo, em Campos.
Tempos atrás ouvi o relato de um guia turístico de Quissamã sobre algo que ilustra este descolamento entre as cidades. Ele orientava um grupo de turistas em sua cidade que demonstrou interesse em conhecer Campos. Ao tentar encontrar alguma empresa campista para o trabalho receptivo, para que pudesse encaminhá-los, o guia simplesmente descobriu que o serviço não existe na maior cidade da região. E os turistas voltaram para suas cidades sem conhecer esta terra de José Cândido e de José do Patrocínio.
Mas, de fato, a mais trágica consequência da falta de espírito público e de visão regional dos governantes tem sido o elevado número de acidentes e mortes na BR 101, justamente em um dos trechos mais perigosos da rodovia.
No século XIX, o Império já pensava na necessidade de integração entre as duas cidades, com a construção do Canal Campos-Macaé e, logo em seguida, com a estrada de ferro. Hoje, passados mais de 130 anos, governantes se comportam como se estivessem em vilas isoladas, no século XVIII.
[Artigo publicado na edição de hoje do Monitor Campista]
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sábado, setembro 26, 2009
Sócios da Mercearia discutem diploma de jornalismo
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Prefeitura estuda compra da sede e do título do Monitor Campista
Autoridades do município estão envolvidas em uma tentativa de salvar o Monitor Campista. O fim do jornal, como empresa do grupo Diários Associados e com a linha editorial atual, é dada como certa, mas tenta-se, ao menos, preservar o título histórico.
A fórmula que está praticamente acertada é a de que a Prefeitura de Campos compre o prédio do jornal, na rua João Pessoa, e fique com o título, que passaria a usar para publicação dos atos oficiais, com o nome “Monitor Campista – Diário Oficial”.
A definição por esta opção ainda depende da verificação do interesse de algum comprador privado, mas a tendência mais forte é a de que o jornal passe mesmo para as mãos do município.
Nenhuma hipótese é oficialmente assumida na Prefeitura. Admite-se apenas que estão sendo feitos “estudos” para salvar o Monitor, que em 2009 completou 175 anos e é o terceiro mais antigo do Brasil ainda em circulação.
Não se sabe ainda, por exemplo, se a Prefeitura manteria, por meio da sua Secretaria de Comunicação, uma redação para o “Monitor Campista – Diário Oficial”, com a publicação de conteúdo jornalístico além dos atos municipais, ou se apenas estes últimos seriam publicados.
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Um anúncio único
Foto: Armando PereiraDurante gravação da primeira edição do Projeto Memória AIC, na noite de ontem, o jornalista Herbson Freitas (foto) contou histórias da imprensa campista e da associação, que completou 80 anos no último mês de junho e o teve como presidente por sete gestões, de 1977 a 1979 e de 1995 a 2007.
Entre os “causos” contados por Freitas está um do Capitão Julião Nogueira, que foi dono do jornal A Cidade em sua fase áurea. Procurado por um comerciante para fazer um anúncio na capa, Nogueira deu um preço que o empresário considerou alto. Deu um desconto, e ainda assim manteve-se a insatisfação.
Foi então que, espreguiçando-se na cadeira, o dono do jornal, com jeito condescendente, perguntou ao comerciante quanto ele, então, gostaria de pagar pelo anúncio, que dizia respeito a uma grande liquidação em sua loja. O empresário disse um valor baixo, mas Nogueira concordou.
No dia seguinte, o comerciante, que era assinante do jornal, recebeu a publicação em sua casa e ficou contente com o resultado. Lá estava o seu belo anúncio no rodapé da capa.
Na rua, no entanto, ao perguntar às pessoas se haviam visto o anúncio no jornal, nada. Ninguém tinha visto. Foi até à banca e constatou que os exemplares distribuídos não tinham a sua propaganda.
Furioso, foi tomar satisfações com Nogueira. Este, com a maior tranquilidade do mundo, tripudiou sobre o comerciante:
- Pelo preço que você me ofereceu, só deu para colocar o anúncio no seu exemplar.
O projeto
A proposta do Projeto Memória AIC é formar um acervo de depoimentos de jornalistas veteranos. As gravações ficarão guardadas na sede da associação. Uma versão editada vai ao ar pela UNI-TV.
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Rock para animar o fim de semana
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sexta-feira, setembro 25, 2009
[direto do colaboraurgente@gmail.com]

Elisa Lucinda no Sesi Campos

"Visitei o seu blog e vi uma figura com a seguinte frase:"CENSURA NUNCA MAIS".Eu,Jane,particulamente acredito q vivemos uma ditadura camuflada,num paísonde quem leva mais vantagem são os políticos e ai de quem falar qualquer coisa.Eles perseguem as pessoas de outra forma tb.tortura pscológica,silenciosa...sinto um nojo tão grande de político q não posso nem ouvir falar neles.O povo prefere viver segregado até pq no sistema capitalista quem era rico ficou mais rico.Quem era pobre ficou mais pobre e as pessoas se acomodaram a uma situação de serem compradas por vantagens de todo o tipo e a qualquer preço.As pessoas,infelizmente pensam de forma individual e não como um todo.Eu,não quero viver a custa de cheque cidadão.passagem e comida em restaurante popular.Eu quero um salário digno,uma vida digna para todos pq não posso aceitar a desigualdade social,mas no país onde só se trata bem:político,estrangeiros;por causa dos dólares e euros e "artistas" de tv,não acredito em mudançajá que o interesse individual prevalece.Um país só consegue mudar quando existe uma corrente e todos com os mesmos objetivos,por isso e mt mais sinto vergonha de quem sou."
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Cine Jornalismo neste sábado
Da Assessoria da AIC/Alicinéia Gama
‘Sob fogo cerrado’ é o filme deste mês, do Cine Jornalismo da AIC. A película, que será exibida amanhã, a partir das 16h, no auditório da Associação de Imprensa Campista, marca também o encerramento da 19ª Semana da Imprensa. Produzido nos EUA, em 1983, o filme será comentado pelo jornalista João Ventura. Vale lembrar que o evento tem entrada franca.
Na tela, a história de Russell Price (Nolte), um atirado fotógrafo de reportagens que se vê em um dilema entre seu amor pela repórter Claire Stryder (Joanna Cassidy) e sua amizade pelo marido dela, Alex Grazier (Hackman). Ele também é torturado pelas incertezas de que caminho seguir quando lhe pedem que tome partido, ao invés de apenas tirar fotos, na guerra entre o governo da Nicarágua e os rebeldes sandinistas.
Mas quando perde de vista a objetividade e se envolve na escaramuça, Russell pode perder ambas as batalhas e sua vida, pois ele se vê sob fogo cerrado de todos os lados.
O calendário do Cine Jornalismo da AIC segue até novembro, com exibições sempre às 16h, nos últimos sábados de cada mês. A proposta é discutir não necessariamente o filme, mas a própria profissão, a partir dos temas que o ele levanta.
Após a exibição do filme, a imprensa campista tem um encontro marcado na Taberna Dom Tutty, onde acontecerá o Furdunço Etílico-Jornalístico, encerrando a Semana da Imprensa.
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Perinho na ABI dia 6
O grande Humberto Rangel informa que o jornalista e escritor campista Péris Ribeiro estará entre os participantes de mesa sobre a história do futebol, na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no próximo dia 6, às 18h (no auditório Oscar Guanabarino, 7° andar). Neste ano, Perinho lançou a segunda edição do seu livro "Didi - O gênio da Folha Seca".
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quarta-feira, setembro 23, 2009
Acidente mata vereador Renato Barbosa
O site Ururau informa aqui que Vereador campista Renato Barbosa (PT), 44 anos, morreu na manhã de hoje, vítima de acidente de carro na BR 101, próximo ao trevo de Macaé.
De acordo com o site, o parlamentar dirigia um Fiat Pálio, que bateu de frente com um caminhão Volvo, que transportava postes.
"Os dois veículos saíram da pista, com o impacto. Renato teve morte instantânea. O corpo foi reconhecido pelo seu irmão, Ronaldo. O acidente aconteceu pos volta das 06h30, no Km 137 da BR 101, próximo ao trevo de Macaé. O motorista do caminhão, Valdonei Francisco Monsoris, 53 anos, nada sofreu", complementou o Ururau.
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segunda-feira, setembro 21, 2009
Começa hoje a Semana da Imprensa
Começa hoje a 19ª Semana da Imprensa, que integra as comemorações dos 80 anos da AIC (Associação de Imprensa Campista). Debate, oficinas, lançamento do Projeto Memória AIC, Cine Jornalismo e Furdunço Etílico-Jornalístico estão na programação, aqui.
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domingo, setembro 20, 2009
Nove meses de gestação municipal
Quando sair setembro, nove meses terão se passado desde que a primeira mulher a tornar-se chefe do Poder Executivo em Campos dos Goytacazes foi empossada. A analogia com uma gravidez é, portanto, inevitável. Assim como é tentador o trocadilho infame segundo o qual apenas um garotinho nasceu desta gestação municipal.
O assunto é pauta do programa “Mercearia Campista”, do qual participo junto aos “sócios” Álvaro Marcos, Ricardo André e Gustavo Oviedo. Gravado na última quinta-feira, vai ao ar a partir da segunda, 21, às 22h, na Mult TV (Canal 8 da Viacabo).
Para o exame de ultrassom deste período havia dois procedimentos possíveis: o de comparar ou o de não comparar com o governo anterior, do prefeito Alexandre Mocaiber. Se adotado o primeiro método, não é difícil encontrar melhoras significativas – ao menos há um governo e uma prefeita. Mas se a opção é pelo segundo modo, constata-se uma gravidez de alto risco.
É que os sinais apresentados até o momento não apontam para nada de novo. Enquanto problemas crônicos permanecem intocados – como a falta de zelo com a cidade, a contratação indireta por meio de terceirizações, o descaso com o patrimônio histórico, a ausência de mecanismos de participação da sociedade nas decisões, a inexistente transparência nos gastos públicos e os péssimos serviços de saúde e educação prestados à população – a mesma velha política conservadora dá o tom das ações do governo.
A cidade continua sendo pensada para os carros. O desenvolvimento continua sendo pensado para as empresas. E o poder público continua sendo visto como oportunidade para a apropriação de benefícios privados.
Não se viu, nestes nove meses, um anúncio sequer que apontasse para algo novo no cenário municipal, ainda que fossem práticas já comuns em outras cidades. Em nenhum momento a prefeita veio a público dizer algo assim: “até 2012, Campos terá 150 Km de ciclovias. E todas as principais ruas da cidade passarão por adaptações para criação de faixas para os ciclistas”. Ou, quem sabe, algo como “Até o final do ano terão sido replantadas duas mil árvores em locais onde houve corte nos últimos anos, e distribuídas outras duas mil mudas para novos pontos. A expectativa é dobrar a arborização em dois anos”.
Quem sabe ainda um “Este programa de redefinição das linhas de ônibus, qualificação da frota e estímulo à adoção de biocombustível, associado à implantação de trens urbanos, pretende reduzir o ritmo de crescimento do número de carros nas ruas da cidade”. Ou, para sonhar mais um pouco: “O programa municipal de revitalização histórica firmou parcerias com o Ministério da Cultura e com a iniciativa privada para recuperar todos os prédios históricos do município. O Solar dos Ayrizes e o Solar da Baronesa serão os primeiros contemplados”.
Nada assim foi visto nestes nove meses. Mas ainda há tempo para novas gestações.
[Artigo publicado hoje no Monitor Campista]
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sábado, setembro 19, 2009
Mercearia avalia o que nasceu dos nove meses do governo Rosinha
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Atenção Rede Blog: blogueiro sugere adesão ao "Hora de Acordar Global" neste dia 21
Os blogs listados no final deste post, que estiveram na vez de indicar temas para a Rede Blog de 21 de setembro, não apresentaram sugestões de pauta sobre Campos, como tradicionalmente acontece. O blogueiro Luiz Felipe Muniz, no entanto, sugeriu, por e-mail, a adesão dos blogs ao movimento "Hora de Acordar global no dia 21 de setembro". Confira o texto enviado por Muniz:
"Caros amigos,
Mais de 100.000 apoiadores da Avaaz participaram da votação perguntando se deveríamos organizar uma Hora de Acordar global no dia 21 de setembro e 96% votou “SIM”!
Portanto, mãos à obra! Abaixo estão mais informações sobre a grande Hora de Acordar global, porém antes gostaríamos de convidá-lo a organizar um evento na sua região. Milhares de mobilizações acontecerão em lugares públicos no mundo todo chamando a atenção para a má vontade dos nossos governantes em assinar um tratado climático para conter o aquecimento global.
O plano é bem fácil e qualquer um pode inscrever um evento. Com a nossa nova ferramenta online outras pessoas poderão localizar e participar de eventos próximos da sua casa. O formato é simples: todos irão se reunir em um determinado horário dia 21 de setembro e juntos irão telefonar para seus governantes pedindo um maior compromissos com as mudanças climáticas. Fotos, vídeos e telefonemas destes eventos do mundo todo serão coletados e editados para serem entregues aos chefes de estado e a mídia presentes na Assembléia Geral da ONU.
Clique abaixo para cadastrar um evento na sua região e veja mais informações abaixo:
http://www.avaaz.org/po/
Os eventos da Hora de Acordar são baseados no conceito de “flashmobs” – ações relâmpago divertidas onde os participantes se encontram em um local público se misturando na multidão. Subitamente o grupo começa uma ação coordenada que dura alguns minutos e se dispersa logo em seguida, aguçando a curiosidade dos que estão assistindo. Os eventos serão auto-organizados por isso será fácil para qualquer um participar.
No dia 21 de setembro todos os participantes deverão programar o alarme dos seus celulares no horário combinado e deverão ir para o ponto de encontro minutos antes do alarme soar. Quando os alarmes soarem, todos deverão erguer seus celulares para identificar os participantes e assim unirem o grupo. O grupo deverá fazer um telefonema (o número será dado) pedindo para os seus governantes irem a Copenhague e assinarem um tratado justo, ambicioso e vinculante. A idéia é fazer muito barulho, gravar vídeos e tirar fotos para a apresentação na ONU! O clip dos eventos será divulgado amplamente para a mídia e na Internet.
Como anfitrião você só precisa selecionar o ponto de encontro (de preferência em um lugar bem localizado) e cadastrar este evento na nossa ferramenta online. Depois convide seus amigos a participarem. Em breve publicaremos mais instruções para facilitar a organização do seu evento. Você poderá usar a sua criatividade para enriquecer o evento ou mantê-lo simples, nossa equipe poderá enviar materiais e dar apoio logístico – esta será uma ótima maneira de contribuir para o movimento climático e conhecer outros apoiadores da Avaaz.
Milhares de eventos simultâneos irão nos ajudar a ganhar a atenção da mídia internacional e governos do mundo todo. Nossos parceiros da Campanha Tic Tac Tic Tac estarão colaborando, são dezenas de grupos no mundo todo ajudando a organizar eventos para a Hora de Acordar no mesmo dia. Haverão desde mostras de filmes até danças e fotografias aéreas. Mas o mais importante é a mobilização de pessoas comuns que cada um terá que fazer acontecer... portanto se você quer participar de um evento dia 21 de setembro e você conhece um lugar legal para a ação, inscreva um evento no link abaixo:
http://www.avaaz.org/po/
A crise climática é um tremendo desafio. Juntos nós podemos superá-la, porém o tempo é curto – não podemos usar táticas antigas e esperar novos resultados, por isso vamos usar a criatividade e mãos à obra!
Nos vemos dia 21 de setembro,
Ben, Iain, Taren, Paul, Graziela, Ricken, Paula, Luis, Alice J, Pascal, Benjamin, Alice W, Brett, Milena, Raluca, Julius, Margaret, Veronique, Chris – e toda a equipe Avaaz
A Hora de Acordar é um experimento chamado “flashmobs”. Saiba mais aqui: http://pt.wikipedia.org/wiki/
Sugerimos que a mobilizações aconteçam ao 12:18 no dia 21 de setembro, simbolizando dia 18 do mês 12 (o último dia da Conferência da ONU de Copenhague e prazo final para a assinatura do tratado climático. Além do mais é horário de almoço. Porém você pode escolher o horário que for melhor para você. Milhares de eventos irão ajudar a focar a atenção global na crise climática. Seja o primeiro a inscrever um evento na sua região! http://www.avaaz.org/po/
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SOBRE A AVAAZ
Avaaz.org é uma organização independente sem fins lucrativos que visa garantir a representação dos valores da sociedade civil global na política internacional em questões que vão desde o aquecimento global até a guerra no Iraque e direitos humanos. Avaaz não recebe dinheiro de governos ou empresas e é composta por uma equipe global sediada em Londres, Nova York, Paris, Washington DC, Genebra e Rio de Janeiro. Avaaz significa "voz" em várias línguas européias e asiáticas. Telefone: +1 888 922 8229
Você está recebendo esta mensagem porque você assinou "Desastre Climático em Bali" no 2007-12-12 usando o email lfmunizz@gmail.com. Para garantir que os nossoas alertas cheguem na sua caixa de entrada, porfavor adicione avaaz@avaaz.org na sua lista de endereços. Para mudar o email inscrito, sua língua ou outras informações pessoas, clique aqui:https://secure.avaaz.org/
Os blogs que estiveram na vez de indicar temas:
12 - Luiz Felipe Muniz - http://luizfelipemuniz.blogspot.com
13 - Márcio Fernandes - http://marcioffernandes.blogspot.com/
14 - Mumunha Futebol Clube – Álvaro Marcos - http://mumunha.blogspot.com/
15 - Palabrasti - Victor Dahia - http://palabrasti.blog-se.com.br/
16 - Refúgio do Camelo e do Dromedário - João Ventura - http://joaosucubu.blogspot.com/
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Um pouco de rock para animar o fim de semana
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sexta-feira, setembro 18, 2009
Membros do Instituto Sete Capitães planejam ações de preservação histórica
Foto: Genilson Pessanha/Ascom PMQ
Da Ascom da PMQ
Preservar a história, valorizar a cultura e atrair turistas. Esta pode ser considerada a versão resumida da definição do Instituto Sete Capitães, que está atuando através de reuniões que já estabelecem o planejamento das atividades para o período 2009-2011. A casa Mato de Pipa, em Quissamã, sede do Instituto, foi palco de um último encontro reunindo representantes de alguns dos nove municípios que participam do Instituto.
“Estamos interessados em não deixar a história se perder com o tempo”, disse o vice-presidente do Instituto Sete Capitães, José Carlos Menezes, afirmando que é necessário “dinamizar” ações relacionadas à cultura, ao patrimônio, à conservação ambiental e ao turismo. Ele lembrou que o Instituto está retomando suas atividades, depois de ter ficado um certo tempo paralisado por conta da espera da legalização estrutural.
Crescimento — A partir daí, o Instituto Sete Capitães está avançando a passos largos. Durante a reunião, José Carlos e o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Haroldo Cunha Carneiro, acordaram sobre a data de uma assembléia geral — que será realizada no próximo dia17 de outubro, em uma fazenda a ser definida. A pauta inclui a aprovaçãodo plano de ações e das contas (2007/08), além da eleição de Conselho Diretor e Conselho Fiscal.
“Nossa região certamente passará por um processo de desenvolvimento espetacular nos próximos 10 anos. Por isto, são necessárias ações que visem resgatar e manter, de forma sustentável, a nossa história, a cultura e o meio ambiente, através do turismo”, ressaltou Haroldo, falando de processos de desenvolvimento, como o Porto do Açu, em São João da Barra; e o Complexo Logístico e Industrial Farol-Barra do Furado, em Campos e Quissamã; além do crescimento industrial de Macaé.
Também participaram da reunião, em Mato de Pipa, o secretário de Cultura de Campos, Orávio de Campos; o consultor de turismo Ayrton Violento; a chefe do Departamento de Turismo (setor vinculado a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo), Carla Ennes, e a representante do mesmo departamento, Marisa Carneiro da Silva, entre outros participantes.
Fundado em setembro de 2007, o Instituto Sete Capitães foi inspirado no Instituto Preservale, programa que conserva a história e o patrimônio da região do Vale do Café, atraindo visitantes e gerando emprego e renda para o local. Diante deste modelo, o Instituto Sete Capitães foi criado para preservar a cultura e o patrimônio das regiões Norte e Noroeste Fluminense.
Além de Quissamã, os municípios que fazem parte do Instituto local são Macaé, Campos, São João da Barra, Casimiro de Abreu, Conceição de Macabu, Rio das Ostras, São Fidélis e Silva Jardim. O programa está aberto para participação de outras cidades na região.
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quarta-feira, setembro 16, 2009
Semana da Imprensa de 21 a 26 de setembro
Começa nesta segunda, 21, a 19ª Semana da Imprensa, promovida pela Associação de Imprensa Campista em parceria com o Curso de Comunicação Social do Uniflu-Fafic. A primeira atividade é um debate sobre o futuro do jornalismo. De terça a quinta, haverá oficinas de Documentários, Animação, Fotografia, Novo Acordo Ortográfico, Jornalismo Científico e Direito Autoral na Produção de Imagens. Sexta tem gravação do projeto Memória AIC e, no sábado, a edição de setembro do Cine Jornalismo AIC, com o filme "Sob fogo cerrado" e comentários de Felipe Sáles. Clique na imagem para conferir a programação completa.
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Samba dos 88 anos do Mercado
Abaixo, imagens de César Ferreira com flagrantes do sucesso do Samba do Mercado, da noite de ontem, em comemoração dos 88 anos do Mercado Municipal de Campos dos Goytacazes. Na sexta, 25, tem mais samba.
Fotos: César Ferreira
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Colocação infeliz
Skatistas, ciclistas (de bicicros), roqueiros e integrantes de tribos avessas aos ternos de linho, rígidos horários de trabalho e sapatos de camurça, sofrem com o preconceito desde que a Terra é redonda, mas, serem chamados de vândalos por um jornalista à serviço da Prefeitura é um pouco demais.
Em release enviado para todos os meios de comunicação na manhã de hoje, um coleguinha fez a infeliz colocação ao dizer que "vândalos com seus skates" destruiram as letras do Monumento ao Expedicionário na Praça do Santíssimo Salvador.
Felizmente, o texto, que foi para o site oficial da Prefeitura, passou pela atualização dos jornalistas da Secretaria de Comunicação, que amenizaram as acusações. Clique aqui e leia o texto que saiu no site da Prefeitura.
Tem mais sobre os vândalos do skate aqui no Mucufo
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Cassio Peixoto
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terça-feira, setembro 15, 2009
Ofertas e baixas no estoque da Mercearia Campista nesta semana
O Mercearia Campista vai ao ar de segunda a sexta, 22h, na Mult TV (Canal 8 da Viacabo).
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Me tirem do mailling II
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segunda-feira, setembro 14, 2009
Deliberações da Confecom-NF
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Guilherme Póvoas
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PDT questiona eficácia de teste proposto pelo TSE e mantém suspeita sobre urna eletrônica
O PDT divulgou hoje nota para registrar que mantém o seu questionamento sobre a segurança das urnas eletrônicas. O partido considera ineficaz o teste que fará o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que desafiou hackers a descobrirem falhas no equipamento. Para o PDT, o Tribunal faz apenas "marketing".
"O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), numa jogada de marketing, está anunciando aos quatro ventos que em novembro próximo vai permitir que hackers tentem quebrar os códigos de segurança das urnas eletrônicas em uso no país – mas sob a condição de que trabalhem sob a supervisão do próprio TSE e, também, que se inscrevam antes para fazer o teste. Ou seja, mostrem a sua cara. O desafio tem uma razão - os controladores do sistema eleitoral brasileiro querem provar que ele continua 100% seguro, embora especialistas independentes em informática garantam o contrário e continuem exigindo a impressão do voto eletrônico, apelo que a sociedade começa a ouvir", diz a nota.
O partido considera que os verdadeiros hackers não atenderão ao chamado do TSE. "Hackers, piratas cibernéticos, nunca mostram suas caras e ferramentas de trabalho porque trabalham na ilegalidade", avalia.
O PDT defende que as urnas eletrônicas imprimam os votos para conferência dos eleitores. E em caso de suspeita sobre o resultado, a contagem manual poderia ser feita.
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Vitor Menezes
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Confecom-NF (adendo)
Iria tratar da Conferência de Comunicação do Norte Fluminense aqui. Mas o texto anterior de Vitor Menezes foi superior às minhas linhas sobre o assunto. Portanto, só quero lembrar que ainda esta semana fica disponível no site da Atracom a carta tirada ao final da Confecom-NF com as propostas dos grupos.
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Guilherme Póvoas
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Debates sobre comunicação em um sábado de sol
Havia bem mais gente do que eu poderia supor e muito menos gente do que deveria haver. Eram cerca de 60 almas num sábado ensolarado e num local não muito distante do mar. Estavam lá para discutir um tema improvável: comunicação. E não eram apenas comunicadores, mas também sindicalistas e militantes de outras organizações sociais.
Diferentemente do que poderia ocorrer nos anos 60 ou 70, não discutiam para saber como a esquerda iria tomar todos os aparatos de comunicação para fazer a revolução. Queriam apenas saber o que fazer para tornar a comunicação mais acessível a todos os cidadãos, mais plural e mais democrática.
É claro que, em uma ou outra conversa, é possível notar uma certa tentação autoritária. Ouvi coisas do tipo “o que vamos fazer para que a Veja não publique mais uma capa assim?”. Como estava no mesmo grupo de trabalho, delicadamente disse que o melhor era não fazer nada, e permitir que a Veja publicasse a capa que bem entendesse, mesmo com a nossa eventual veemente discordância.
Mas em geral os argumentos são sólidos, principalmente no que diz respeito à necessidade de promover uma grande desconcentração da propriedade de rádios e de TVs. No Brasil, poucas famílias, menos de dez, controlam quase tudo o que se vê e ouve nas emissoras.
Rádios e TVs comunitárias são praticamente inviabilizadas pela legislação e as TVs comerciais menores têm pouca margem para a produção local. Nas redes nacionais, o regional é sempre apresentado como o exótico, o atrasado, enquanto um festival de equivalentes ao sushi erótico toma as tardes de domingo.
O principal clamor desse grupo do sábado ensolarado é pelo controle social, que se confunde com censura apenas nos editoriais dos jornalões. A ideia é simples: o espectro de rádio e TV são bens limitados e públicos, concedidos a empresas privadas e a algumas, poucas, iniciativas comunitárias ou estatais, mediante um determinado conjunto de regras. Sendo assim, cabe ao público fiscalizar o cumprimento destas regras.
No caso brasileiro, as renovações das concessões são praticamente automáticas. Qualquer questionamento em relação ao cumprimento das regras soa como perseguição a uma emissora, e o poder público, refém do poder da mídia e sem uma sociedade que o sustente numa luta de antemão perdida, acomoda-se na conveniência de agradar à empresa de comunicação.
Mas os dilemas da comunicação não se restringem ao âmbito nacional. E desafios locais também foram lembrados, como o que diz respeito ao emprego de farto volume de dinheiro público, pelas prefeituras, em publicidade governamental, quando o correto seria investir em políticas públicas de comunicação.
Quando se diz que todo cidadão tem direito a um emprego, o raciocínio relaciona rapidamente vocações e qualificações pessoais com uma determinada conjuntura econômica, na qual tem importante papel o agente público, ainda que para uns apenas como fomentador e, para outros, como ator principal, naquela escala que vai de uma menor a uma maior intervenção do Estado.
Quando o assunto é comunicação, no entanto, o tema sequer chega a ser percebido como direito, o que compromete todo o raciocínio desenvolvido no parágrafo anterior. De modo geral, a viabilização do direito de ter acesso a informação de qualidade e, nem sempre lembrado, ao direito de produzir informação, não aparece como item nas reivindicações da sociedade e, como consequência, das obrigações do poder público.
Os 60 do sábado não transformaram o mundo e nem a comunicação. Não foram abalados os impérios da mídia e nem o poderio local do setor, como poderia ser visto nas bancas e nas emissoras de rádio e TV naquele mesmo dia de sol. Mas não deixa de ser revolucionário que eles tenham reunido tanta gente para, ao menos, conversar sobre o assunto, e mandar as suas sugestões para outro evento semelhante em âmbito estadual que, por sua vez, terá desdobramento em outro nacional.
É assim, questionando o estabelecido e criando novos consensos, que a história derruba velhos tabus. Na comunicação temos muitos a derrubar.
E por falar em tabu, um registro final para não dizer que não lembrei do lead: Cerca de 60 representantes de entidades dos movimentos sociais participaram no sábado, 12, dos debates da I Conferência de Comunicação do Norte Fluminense, do Teatro do Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF), em Macaé. O evento foi aberto na noite da sexta, 11, e faz parte das etapas regionais preparatórias para a Conferência Nacional de Comunicação.
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Vitor Menezes
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1001 discos na net
Boa dica enviada pelo jornalista Humberto Rangel: http://www.radio3net.ro/1001/
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Vitor Menezes
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domingo, setembro 13, 2009
Confecom-NF
Caros colegas, domingo não é lá um dia para reordenar os pensamentos depois de uma sexta e um sábado corridos. Portanto, deixo apenas um aviso que amanhã, aqui no Urgente!, rola um resumão do que aconteceu na 1ª Conferência de Comunicação do Norte Fluminense, em Macaé, que se encerrou no sábado. [no final do evento, foi aprovada uma moção de repúdio ao ministro Gilmar Mendes por zilhões de motivos - muito além do diploma] Confiram amanhã.
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Guilherme Póvoas
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Quais jornais sobreviverão na internet?
Há tempos avalio que os jornais impressos vão acabar. A ANJ (Associação Nacional de Jornais) e algumas empresas do setor até chegaram a comemorar recentemente uma recuperação nas vendas dos exemplares, mas não creio que isso se sustente. No entanto, é comum encontrar em artigos a respeito do tema uma ponderação sobre aos jornais regionais, que tendem a ter, paradoxalmente, vida mais longa que os “jornalões”, em razão da insustentabilidade da internet em pequenos mercados publicitários e do suposto menor acesso à rede nas cidades menores.
Creio ser discutível mesmo esta tese sobre os jornais locais, já que são necessários menos recursos para manter um site ou blog do que para manter um jornal impresso. Além disso, a internet possibilita formas alternativas de financiamento, como a que começa a ser feita diretamente por alguns leitores, como na experiência do spot.us. E quanto ao acesso à rede, não seria difícil comprovar que ele, em cidades como Campos, por exemplo, é muito maior do que o público que consome jornais impressos.
A questão relevante para os jornais, na verdade, é outra: quais deles conseguirão sobreviver na fase pós-impressos, quando terão que competir quase em igualdade de condições com milhões de outras fontes de informação na internet? Quem ainda será relevante quando o caro aparato técnico de impressão não possibilitar mais uma espécie de domínio quase absoluto da informação? Quais merecerão atenção de um público disperso, exigente e permanentemente convidado a clicar por outras bandas?
Pode ser que, com o fim dos jornais, encerre-se um tipo de jornalismo. Isso tem aspectos danosos e aspectos positivos. Um problema é o de que os jornais impressos representam, hoje, o maior esforço profissional de apuração e publicação de notícias, de modo contínuo e com menor dependência do caráter de entretenimento das TVs, emissoras de rádio e até mesmo de grandes portais da internet. Dito de outro modo: as maiores redações jornalísticas e o melhor conteúdo estão nos impressos. Esse tipo de fazer jornalístico pode se perder.
Todo este bom conteúdo dos impressos também está, claro, nas páginas dos próprios jornais na internet, mas a questão é saber se ele continuará depois que o prestígio da edição impressa deixar de existir.
O lado bom é o fim dos pequenos feudos de informação. Já foi dito, sobre a impressa regional norte-americana, que ter um jornal local equivalia a ter uma máquina de fazer dinheiro. Não são desconhecidas do público as relações nefastas que muitos empresários da imprensa, assentados no poder da sua máquina de influência, mantiveram e ainda tentam manter com os representantes dos poderes político e econômico de uma determinada região. São os que deixaram de vender informação para serem negociantes de ameaças. Como diz um amigo jornalista sobre este tipo de comportamento, há um preço para falar bem, um preço para falar mal, um preço para falar bem do atual aliado e mal do seu opositor, um preço para ficar calado, numa tabela de cinismo que está a cada dia mais evidente para o leitorado.
Se esse tipo de jornalismo acabar, não fará falta. O que se espera, no entanto, é que o bom jornalismo não morra junto com ele.
[Artigo publicado na edição de hoje do Monitor Campista]
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Vitor Menezes
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sábado, setembro 12, 2009
[direto do colaboraurgente.blogspot.com]
Vagas no IFF
O IF Fluminense inscreve até o próximo dia 18 para preenchimento de quatro vagas de professor de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico - Substituto, de caráter temporário. Os interessados podem se inscrever no campus Campos-Centro. Os salários variam de R$1.518,63 a R$2.0006,39. A inscrição custa R$ 25 e o formulário para preenchimento manual está disponível em www.iff.edu.br.
Loucos somos nós
Este é o título do evento que Artur Gomes e o povo da Ong Nação Goytaca vão aprontar no próximo dia 26, às 20h, na Taberna Dom Tutty (Rua das Palmeiras, 13), em solidariedade ao Hospital João Vianna. Em seguida, às 22h, show com Luiz Ribeiro & Avyadores do Brazyl.
Novo blogueiro
Rene Amorim avisa que está em http://vejacampos.blogspot.com/ .
Mudanças na TV
Rafael Bretãs manda link de artigo do jornalista e publicitário Leonardo Gomes sobre as mudanças na TV brasileira. Aqui.
Show da conterrânea
Angeline Coimbra Tostes, do blogovagalume.blogspot.com, divulga show da sua conterrânea miracemense Elaine Guedes, no Rio, na livraria Da conde, próxima à Cobal do Leblon. A entrada é franca. A cantora está no my space, aqui.
Curso na Universo
Anna Karina Vieira de Azevedo y Oviedo manda avisar que estão abertas na Universo as inscrições para o curso sobre Novas Tecnologias da Informação e da Comunicação na sala de aula. Mais informações aqui.
Exposição de Orquídeas
O pessoal da Hybiscus divulga a sua 7ª Exposição de Orquídeas, que está aberta até hoje, na Av. Alberto Lamego, 885 (Em frente ao Via 7). Mais informações pelo telefone 27332269.
Mostra Túnel do Tempo
De volta neste domingo, 13, a mostra Túnel do Tempo, organizada pelo colecionador Cláudio Sedano. São exibidas raridades da televisão brasileira dos anos 60, 70 e 80. O evento acontece no Teatro de Bolso, às 10h, e também terá edições nos dias 20 de Setembro, 11 e 18 de Outubro, 01 e 08 de Novembro e 06 e 13 de Dezembro. A entrada é gratuita.
[ajude a fazer o urgente: colaboraurgente@gmail.com]
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Vitor Menezes
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sexta-feira, setembro 11, 2009
Titio Monitor
Um grupo de crianças da escola bilingue Sunflower, de Campos, visitou hoje a redação do Monitor Campista. Durante a visita, que foi muito animada, as crianças viram um pouco do processo de se fazer um jornal diário. Bom que agora os veículos de comunicação também estão no roteiro de visita de escolas. Na minha época, era só fábrica da Coca-Cola, zoológico e olhe lá...
Abaixo, algumas fotos da visita.
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João Ventura
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Gabeira daqui a pouco em Campos e amanhã em Itaperuna
O deputado federal Fernando Gabeira faz palestra daqui a pouco em Campos, na ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campos), às 19h. Vem para falar sobre royalties e desenvolvimento sustentável.
Aqui, o jornalista e escritor adianta o que pensa sobre o assunto: "Ao governo interessa desinformar, para isso tem um grande aparato. Mas é fundamental nesse confronto, fortalecer algumas teses. A primeira delas é de que o recurso do óleo deveria ser usado para nos libertarmos dele. Parece simples. No entanto, pesquisas indicam que um terço dos royalties são gastos por algumas cidades para aumentar a máquina administrativa. Isto quer dizer dar mais empregos e aumentar o poder dos grupos políticos locais".
Amanhã, Gabeira estará em Itaperuna, no Noroeste Fluminense, para falar sobre "Educação, Ética e Sustentabilidade", no ITC (Itaperuna Tênis Clube), às 15h30.
Gabeira também vem à região, claro, para dar um gás (natural) no Partido Verde e sentir o clima para sua possível candidatura ao governo do Estado.
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quinta-feira, setembro 10, 2009
Terapia de grupo
Alguns botafoguenses campistas resolveram sofrer juntos nesse blog aqui.
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quarta-feira, setembro 09, 2009
Prefeitura de Campos cobra por curso que já ofereceu de graça
O curso de Salvatagem que a Prefeitura de Campos está oferecendo aqui, com 50% de desconto (R$ 455,00), em parceria com a West Group, já foi oferecido gratuitamente pela Prefeitura de Macaé (aqui), pela de Quissamã (aqui) e, vejam só, pela própria Prefeitura de Campos, em 2007, aqui.
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UFRJ promove III Semana de Jornalismo
Louise Christina Soares / Da Agência UFRJ de Notícias
Entre os dias 14 e 17 de setembro, o auditório Pedro Calmon do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, no campus da Praia Vermelha, sedia o Meio a Meios: III Semana de Jornalismo da UFRJ, organizado pelo Programa de Extensão Tutorial da Escola de Comunicação (PET-ECO). O evento enfoca as atuais tendências do jornalismo, discutindo novos formatos através de um distanciamento crítico dos modelos convencionais. Os debates estão centrados na relação entre jornalismo, cidadania e internet 2.0, analisando seu impacto sobre novos modelos comunicacionais.
A Meio a meios III terá quatro mesas de debate sobre Jornalismo 2.0, Jornalismo Cultural, Jornalismo de Celebridades e Jornalismo Internacional, nos dias 14, 15, 16 e 17 de setembro, respectivamente. As inscrições devem ser feitas pela internet, na página www.meioameios.com, onde se encontra toda a programação do evento.
O auditório Pedro Calmon fica no Palácio Universitário, avenida Pasteur, 250 / 2º andar, Praia Vermelha – RJ.
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terça-feira, setembro 08, 2009
A alegria do governador, agora em vídeo
Trecho do discurso do governador Sérgio Cabral em Quissamã, no último dia 3. Leia mais aqui sobre o momento de descontração.
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O exemplo da Agência Brasil
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Campanha que rola pela internet
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Conferência de Comunicação do Norte Fluminense será realizada em Macaé
Marilene Carvalho / Da Organização da Confecom
Macaé prepara-se para sediar a Conferência de Comunicação do Norte Fluminense. O evento será realizado no teatro do Sindipetro/NF, nos dias 11 e 12 de setembro, abrindo oportunidade aos comunicadores, estudantes universitários dos cursos afins e à sociedade civil, de debater o tema “Comunicação: o que temos e o que queremos”, além de indicar os delegados que irão representar a região na 1ª Conferência Estadual de Comunicação do Rio de Janeiro.
A Conferência de Comunicação do Norte Fluminense contará com a presença da representante do Fórum Nacional de Democratização da Comunicação, Elizabeth Costa, que irá falar sobre a importância da Conferência Nacional para a sociedade brasileira. Participam ainda deste debate o diretor de Comunicação da CUT-RJ, Vitor carvalho, e o professor da Escola de Comunicação Social da UFRJ, Marcos Dantas. A comissão organizadora da Conferência aguarda a confirmação da presença do juiz João Batista Damasceno, especialista em Direto da Comunicação, também convidado a falar sobre o tema.
A solenidade de abertura será no dia 11, às 18h30, seguida do debate “A importância da Conferência Nacional de Comunicação para a Sociedade”. No sábado, 12, os trabalhos começam às 8h30, com credenciamento dos participantes, aprovação do Regimento Interno e apresentação do painel “Comunicação: o que temos e o que queremos”. Participam deste debate a representante dos grupo Comunicativistas, Claudia Abreu, o representante do Intervozes, Arthur William e o jornalista macaense Armando Barreto.
Na segunda etapa, a partir das 13h30, os grupos de trabalhos serão divididos para discutir os seguintes temas: Políticas Públicas Locais de Comunicação (financiamento, gestão, produção, difusão e acesso); Marco Regulatório e Instrumentos de Controle Público e Social; Comunicação Pública e Comunitária; Novas Tecnologias e Inclusão Digital; Comunicação, cultura e direitos humanos.
De 30 de outubro a 1º de novembro acontece, no Rio de Janeiro, a 1ª Conferência Estadual de Comunicação, evento preparatório que escolherá delegados para a Conferência Nacional de Comunicação, a Confecom, com realização prevista entre os dias 1º e 3 de dezembro em Brasília (DF). O objetivo geral é a formulação de propostas orientadoras de uma Política Nacional de Comunicação, visando promover o debate amplo, democrático e plural com a sociedade brasileira, garantindo-se a participação social em todas as suas etapas, nos termos desse regimento.
[Inscrições e mais informações aqui]
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domingo, setembro 06, 2009
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Alexandro F.
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Teria o campista uma baixa autoestima?
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Vitor Menezes
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A comunicação que você quer
Há não muito tempo, comunicação social era entendida como assunto de profissionais. Mais visível pelo seu caráter informativo e empresarial, esta atividade, no entendimento popular, era quase sinônimo de jornalismo e, este, identificado mais comumente como tarefa exclusiva da iniciativa privada.
Foi necessário um longo caminho até que a comunicação começasse a ser entendida, no Brasil, também como política pública. Assim como a cidadania implica no acesso a direitos bem conhecidos como à educação e à saúde, agora torna-se mais claro que o cidadão também tem direito a informação de qualidade.
Os conselhos municipais e as conferências públicas, desde a Constituição de 1988, tornaram as entidades representativas da sociedade mais atuantes em temas que não dizem respeito diretamente à sua atividade fim. Um sindicato de metalúrgicos, por exemplo, pode ter um representante no Conselho Municipal de Saúde, ou participar da Conferência de Educação da sua cidade.
Esta participação tem se consolidado e já encontrou abrigo nas agendas de líderes de entidades dos movimentos sociais e dirigentes de instituições. Com a comunicação, no entanto, esta história está começando somente agora, com a convocação, para dezembro, de uma Conferência Nacional para o setor.
Como etapas para este evento nacional, estados e municípios realizam neste segundo semestre as suas conferências locais, e a sociedade está sendo chamada a opinar sobre como deve ser a comunicação no Brasil. No Norte Fluminense, a conferência acontece nos próximos dias 11 e 12, no Teatro do Sindipetro-NF, em Macaé, a partir de convocação formal da Prefeitura de Macaé e com a organização de diversas entidades da região, entre elas a Associação de Imprensa Campista.
Empresários da comunicação, trabalhadores do ramo, e todos os demais interessados têm a oportunidade de ajudar a construir uma visão brasileira sobre o setor, e interferir em debates delicados como os que envolvem concessões de rádio e TV, regionalização da produção audiovisual, qualidade dos serviços de telefonia, financiamento e papel das emissoras públicas, entre outros temas que dizem respeito ao acesso à informação, à utilização das novas tecnologias e às políticas públicas da área.
Se você participa de alguma entidade, vinculada a qualquer atividade, e pode representá-la na Conferência de Comunicação do Norte Fluminense, não deixe de fazê-lo. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas em www.atracom.figos.org, onde também estão disponíveis mais informações sobre o evento e a sua programação. Assim como ocorre com a democracia, a comunicação democrática e plural requer vigilância constante.
[Artigo publicado na edição de hoje do Monitor Campista]
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sábado, setembro 05, 2009
Mercearia pé quente
Gravado na noite da última quinta-feira, o Mercearia Campista que vai ao ar a partir desta segunda, 7 (Canal 8 da Via Cabo), não poderia deixar de lembrar a então iminente partida do Brasil contra a Argentina, já que tem como comentadores TRÊS brasileiros e UM argentino.
Apostas de placar foram feitas e... o bravo Gustavo Oviedo nos deve algumas rodadas de Quilmes.
[Atualizado às 16h01 de 06/09/09 para incluir o vídeo]
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Vitor Menezes
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Para diretor do Monitor, a crise é da cidade e do mercado

Maia nega que a crise seja específica do jornal, atribuindo o mau momento a uma crise na cidade. No entanto, admite o peso da perda de 50% da receita do jornal após a retirada da publicação do Diário Oficial e insinua a existência de uma concorrência desleal.
O diretor falou ainda sobre a possível venda do prédio sede do jornal, sobre problemas técnicos e, utilizando um discurso religioso, chegou a afirmar que “infelizmente esta cidade está amaldiçoada”.
Confira a entrevista:
urgente! - Qual é o tamanho real da crise financeira pela qual passa o Monitor Campista? Qual foi a perda de receita?
Jairo Coutinho Maia - Estou há 16 anos no Monitor Campista. Desde que entrei, sempre ouço rumores referentes à crise do jornal, mas já se passaram todos esses anos, e eu ainda estou nesta batalha. O Monitor não está passando por crise, conforme os concorrentes e as pessoas ligadas à mídia estão falando. A cidade de Campos, sim, está passando por um momento muito difícil, que está atingindo não somente o jornal, e sim, vários outros segmentos do mercado.
urgente! - Que peso teve a perda do Diário Oficial nesta crise?
Maia - As publicações do Diário Oficial de Campos representavam quase 50% de nossa receita. Serviço este praticado há mais de 100 anos ininterruptamente para a sociedade campista. O jornal até o momento não possui dívidas com fornecedores. Pagamos nossos impostos em dia. Todos os nossos funcionários possuem carteira assinada, conforme a lei trabalhista determina e atualmente recebem seus pagamentos com reajuste de 6% conforme determinação do sindicado.
urgente! - Houve alguma ação direta dos jornais concorrentes no sentido de enfraquecer o Monitor?
Maia - Você sabe. Eu não preciso nem falar...
urgente! - Além das demissões, o que o jornal está fazendo para superar este momento?
Maia - Sobre as demissões, quando cai a receita, os custos não caem, só aumentam cada vez mais. Então temos que fazer algumas mudanças e reestruturações. Vitor, quero deixar bem claro que em todos esses anos como funcionário do jornal, cumpro determinações de superiores, pois não sou dono. Fiquei muito sentido com as demissões em nossa equipe.
urgente! - O senhor confirma que está sendo estudada a possibilidade de venda do prédio sede do jornal?
Maia - Não sou homem de mentira e nem falso testemunho. A direção enviou um representante para fazer avaliação do prédio. Não possuo nenhum laudo até o momento. Não sei qual a situação jurídica que isso venha a acarretar. A opção de venda precisa de ter uma aprovação dos Condôminos e Acionistas. Estamos constantemente vistoriando nosso patrimônio. Avaliar, até eu posso solicitar esta ação.
urgente! - Em pequena nota, o jornal anunciou que deixaria de circular em razão de “problemas técnicos”. Não teria sido mais transparente com os leitores se a verdadeira razão tivesse sido divulgada?
Maia - Vitor, estão havendo, desde o início do mês de agosto, problemas técnicos em nossas máquinas, no Rio de Janeiro. Estamos com duas torres de impressão queimadas, peças de difícil reposição. Inclusive o jornal está sendo fechado mais cedo para que o leitor continue recebendo seu exemplar pela manhã. Nem com isso nosso conteúdo sofreu qualquer queda, porque possuímos uma equipe competente.
urgente! - O Monitor Campista não é um jornal qualquer. Ele pode ser considerado um patrimônio histórico. O senhor não pensa em mobilizar a sociedade em defesa de um veículo tão tradicional?
Maia - O Monitor Campista é um patrimônio histórico e cultural brasileiro. Temos certeza que esta situação é provisória. Pois eu creio em um Deus vivo, que remove montanhas. Vitor, infelizmente esta cidade está amaldiçoada. Enquanto houver pessoas sem palavra, falsas, corruptas, teremos aflições. E a confirmação disso, é a bíblia que diz: “No mundo tereis aflições, mas tendes bom ânimo”. Eu tenho combatido o bom combate! Tenho certeza que Deus não nos desamparará.
urgente! - Esta não é a primeira crise pela qual passa um jornal de 175 anos. A preocupação que setores da sociedade demonstram agora seria em razão do crescimento que o jornal teve nos últimos anos?
Maia - A crise que tanto se fala é mundial, e está afetando todos os veículos impressos. Ninguém está a salvo. O Monitor Campista está incomodando muito aos concorrentes. Não posso evitar as comparações que a sociedade faz em relação aos jornais. O leitor é quem escolhe. Apesar das críticas à minha pessoa, em matérias e notas publicadas, recebo constantemente propostas de emprego nos concorrentes. Mas todos me conhecem. Conhecem meu caráter e dignidade e sabem que vou continuar lutando pelo jornal.
urgente! - Como o senhor avalia o mercado publicitário em Campos? A cidade já teve cinco jornais diários em circulação simultânea. Agora tem três. Será que este número ainda é elevado?
Maia - O mercado comporta todos, desde que se cumpram as regras. Há jornais na região que não possuem IVC - o índice que verifica a circulação - , praticam valores conforme o cliente e não publicam suas tabelas de preços. Não há uma divisão de verbas por parte das agências publicitárias, muitas delas não possuem o CENP. Não existe fiscalização! Há veículos que recebem verbas oficiais, mas não possuem sequer um registro na ANJ.
urgente! - A dificuldade financeira é uma questão conjuntural, de momento, mas há outros fatores de longo prazo que estão colocando os jornais impressos em uma situação delicada. Como o senhor avalia, por exemplo, o impacto da internet na disputa por leitores?
Maia - Vitor, para se manter um jornal, sem uma emissora de rádio ou uma emissora de televisão que ajude a cobrir os custos operacionais, é muito difícil. Para superar as dificuldades, o cara tem que trabalhar muito! Com o advento da internet, as notícias chegam primeiro que o exemplar do jornal. O jornal passa a ser uma confirmação do fato para os leitores. Hoje a internet é a nossa maior aliada, através dela o Monitor Online; está perto de milhares leitores através das newslletter, do móbile e também do twitter. Apostamos neste novo caminho, inclusive o Monitor Campista é o único jornal do interior do Estado acessível no Newseum, onde estão os maiores e mais respeitáveis jornais do mundo. Com todas as dificuldades, injustiças e perseguições, tenho conseguido gerar emprego nesta cidade. Deus tem me proporcionado tranqüilidade para resolver todos os problemas. Aos que torcem pelo fracasso do Monitor, sinto muito decepcioná-los, mas não vamos desistir da luta!
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Vitor Menezes
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