segunda-feira, agosto 25, 2008

Puxadinhos

Depois do famoso banheiro de R$ 30 mil, em Goitacazes — e lá se vão alguns anos —, vem aí o abrigo de passageiro e sanitário público de precisos R$ 43.857,13 em Beira do Taí. Está orgulhosamente divulgado neste release aqui, que também fala das eternas promessas de reforma do Mercado, um lugar histórico que merece muito mais do que o tipo de ajeitadinha anunciada.

4 comentários:

Simone Pedro disse...

é tio Vitor!!! Só não se esqueça que reforma do mercado, de acordo com o projeto do arquiteto Sérgio Dias, não setrata de uma REVITALIZAÇÃO, mas de uma reforminha mesmo, entende? Sai tijolo, entra azulejo, enjoei do marrom, vou pintar de roxo... essas coisas sem a menor importância.

Anônimo disse...

Reforma do Mercado Municipal é piada.
Os governantes municipais deveriam deixar de ser demagogos e populistas e assumirem que o local não é próprio para as atividade que lá são exercidas. Por o prédio ser improprio e as condições de higiene serem péssimas, tanto do lado interno e externo do mercado. Se nós tivéssemos um vigilância sanitária séria e comprometida com a saúde da população, seguramente, o mercado seria interditado, por apresentar riscos a saúde da população e ser um foco de disseminação de doenças, devido as condições precárias que as mercadorias são estocadas e expostas ao público.
O correto seria a transferência do mercado e seus apêndices para um local apropriado com camaras frigorificas para alimentos e resíduos, além das outras exigências da saúde publica e comodidades para a população.
Quanto ao prédio do mercado que é belíssimo, deveria ser restaurado e o seu uso voltado para a área cultural , como ocorreu em outras cidades, principalmente no nordeste do pais.

Simone Pedro disse...

Anônimo, concordo TOTALMENTE com você, quando ressalta aquestão higiênica do mercado. Realmente, deve haver fiscalização comprometida e s´ria no local. E um projeto de revitalização é próprio para isto: juntar funcionalidade adequada aos aspectos de cultura, história, arte e mémória. Sem precisar "fazer transferências", entende? Tirar 'Seu Manel' do mercado é o mesmo que tirar o 'tijolo', como citei acima.
Ai, tô adorando esse papo...

Anônimo disse...

Concordo com o anônimo que defende a transferência do mercado e a mudança de uso para fins culturais, por também, achar impossível de se atender as exigências sanitárias atuais, sem descaracterizar a construção. Além de o local, onde está o mercado, ser hoje totalmente impróprio, por terem construído um viaduto ao lado, que aumentou em muito, o tráfico de veículos na região, que já era bastante intenso.
Não podemos esquecer a ausência de espaço, na região, para o estacionamento de caminhões dos feirantes e veículos dos clientes do mercado, o que também é um fator complicador, sem falar do camelódromo, que está em um local apertado e totalmente inadequado.
Não sou arquiteto e nem engenheiro para poder propor soluções, quanto ao uso do espaço, talvez por isso ache impossível a permanência do mercado no local que está, mas quanto à parte de saúde pública, posso falar com um pouco mais de experiência por ser a minha área.
Faço uma proposta ao blog. Incentivar um fórum de discussão entre os profissionais, principalmente de arquitetura e engenharia, na busca de soluções inovadoras para o mercado e o seu entorno, sem descaracterizá-lo e que adéqüem a área, as necessidades modernas da cidade e da sociedade, como facilidade de circulação, limpeza, segurança, estacionamento, etc., além de cumprir as normas sanitárias vigentes.

Eu acho que é um desafio interessante. O que vocês acham?

users online