terça-feira, agosto 19, 2008

Esse pessoal é meio lento

Foto: Studio 3x/Divulgação
Reunidos no congresso da ANJ em São Paulo, donos e executivos de jornais impressos chegaram a conclusões "fantardigas", como diria o filósofo Tiririca:

"O antigo modelo do jornal da era industrial está morto. No seu lugar surge o jornal digital, adaptado a uma nova realidade tecnológica e às necessidades atuais dos seus leitores. O palestrante do painel "A (re)construção do jornal para a era digital", Rosental Calmon Alves [foto], Diretor do Knight Center for Journalismo in the Americas, da Universidade do Texas, foi enfático ao dizer que o atual momento de transição das mídias não se trata de outro processo de acomodação, a exemplo do que aconteceu quando surgiu o rádio e a televisão. “Não são tempos de simples evolução tecnológica, mas de mudanças radicais e transformadoras, comparáveis à invenção da imprensa e da revolução industrial”, enfatizou."
[Íntegra aqui].

E em outro painel, o pessoal "descobriu" outra coisa interessante:

"Os blogueiros e seus leitores podem se constituir num novo e interessante público para os jornais. Trazer o conteúdo de blogs que fazem sucesso na Internet para as páginas dos jornais impressos é uma experiência que está dando certo nos Estados Unidos e pode ser copiada pelos jornais do país. Esse foi o tema do painel "O novo consumidor de informação - como atrair e retê-lo", do Comitê de Mercado Leitor da ANJ no 7º Congresso Brasileiro de Jornais.Segundo o palestrante John Wilpers, Consultor Sênior de Innovation e especialista em circulação, o Boston Now, periódico de distribuição gratuita, teve um aumento no número de exemplares distribuídos, que passaram de 70 mil para 107 mil, em 11 meses, quando passou a inserir o conteúdo de blogs no seu noticiário."
[Íntegra aqui]

3 comentários:

Gustavo Alejandro disse...

Curioso é que um evento que fala sobre a jornalismo e imprensa coloque "construcao" em vez de "construção" no painel da foto.

Vitor Menezes disse...

Maldito olho argentino!!! kkkkkk

Rafael Bretas disse...

Ponto pra vc Gustavo. Nem tinha reparado nisso....

Espero ansiosamente o dia em que o corporativismo e a ligação obscura entre a mídia brasileira (e mundial) e o poder público/privado serão colocados em pauta...

abraços

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