O ato Chega de Palhaçada não tem uma organização central. Ele é feito pela adesão espontânea das pessoas e será do jeito e do tamanho que estas quiserem. Os blogs apenas marcam data e horário, além de sugerir o tema e o visual. O restante é com cada manifestante, que deve levar faixas, organizar performances, sugerir dinâmicas de visibilidade para o protesto.
Trata-se basicamente de uma ação de comunicação que busca aglutinar um sentimento por mudança, sem necessariamente tentar enquadrá-lo em alguma forma de organização à moda antiga. Não há a pretensão de substituir partidos e outras formas de associação.
As origens
A idéia nasceu do silêncio de alternativas políticas que se fez em Campos, e no ambiente da falsa polarização que era alimentada por setores da imprensa local. A organização é herdeira das duas edições do Dia do Abandono, realizados nos dias 21 de janeiro e 21 de fevereiro deste ano, que reuniu a base do que veio a ser a Rede Blog (que todo dia 21 trata de um tema relacionado a Campos nos blogs).
Mesmo antes do 11 de março, portanto, estava em gestação nos blogs alguma tentativa de reivindicar uma alternativa para Campos, que não estivesse ligada a nenhum dos grupos políticos que dominam a cidade há pelo menos 20 anos.
Paralelamente surgia um movimento partidário pela terceira via, partindo de setores do PSDB e do PT, que poderiam — e talvez ainda possam — encarnar este desejo de mudança no cenário local.
Faça você mesmo
O Chega de Palhaçada se insere neste cenário como sendo um incentivador da mudança, e que pode, dependendo do interesse e da organização dos seus integrantes, promover outros desdobramentos mais orgânicos, como palestras, debates, atividades populares, tudo o que puder ser sugerido e viabilizado por quem fizer a sugestão. A idéia aqui é a de que cada um participe do seu modo, como quiser e como puder, sem as velhas cobranças da militância que, não raramente, identificava no companheiro ao lado um alvo mais frágil e mais fácil para derramar cobranças e frustrações. Há muita gente calejada em movimentos aqui para cair em uma armadilha como essa.
No que diz respeito especificamente ao urgente!, o papel até então desempenhado é o de procurar ser um ponto de encontro do desejo por mudança, mas sem subestimar a inteligência de ninguém com a pretensão de dirigir o movimento. Nós aqui sugerimos, aglutinamos, procuramos contribuir na tarefa de organizar, mas não somos e nem queremos ser donos de nada.
Um grito da sociedade
Neste sábado, que é Dia Nacional pela Liberdade de Imprensa, a segunda edição do ato busca ser um grito da sociedade em direção aos dirigentes partidários que, neste mês de junho, realizam convenções para a escolhas de candidatos à Prefeitura e à Câmara de Vereadores. É preciso que eles saibam que existe uma voz da cidadania que não está disposta a engolir qualquer oferta política apresentada.
Com o mote “Chega dos mesmos”, o Chega de Palhaçada clama pela renovação das candidaturas, e por um debate de qualidade de um projeto para Campos.
Gritar "Chega de Palhaçada" significa dizer que não aceitamos mais sermos mantidos reféns dos grupos que tomaram de assalto a cidade. Queremos algo novo, e queremos já!
Vamo que vamo!
sexta-feira, junho 06, 2008
Uma conversa sobre o Chega de Palhaçada
Postado por Vitor Menezes às 07:10 Marcadores: chega de palhaçada
3 comentários:
Postei no meu blog a noticia do evento:
http://miracemarj.blogspot.com/
Tive informações, que Mackoul e toda a executiva do PT pretendem ir a 2ª Chega de Palhaçada.
Vocês vão permitir que essa corja se aproprie do movimento Chega de Palhaçada.
Proponho que seja incluído nas palavras de ordem o Mackoul e a executiva do diretório.
Sugiro as seguintes palavras de ordem:
CHEGA DE PALHAÇADA
FORA MOCAIBER, FORA GAROTINHO, FORA ARNALDO, FORA MACKOUL, FORA EXECUTIVA DO PT.
QUEREMOS OUTRO CAMINHO.
VOCÊS SÃO TODOS FARINHA DO MESMO SACO.
Não entendo,
esse povo vem pra fazer um comentário desses e nem tem o trabalho de cria um fake, sei lá!! Poxa vida, que idéia de girico amigo. O PT só se apropria do movimento se os integrantes assim permitirem. Vamos pensar antes de postar, mesmo que anonimamente.
Sem mais...
Rafael Bretas
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