sexta-feira, agosto 28, 2009

Reubes renova o vigor do rock na cidade

Assistir a um show de Reubes Pess e banda, como o que aconteceu nesta noite, na semi-arena do Palácio da Cultura, renova a crença de que esta cidade é viável. Seu tributo a Raul Seixas acabou funcionando como uma injeção de esperança de que o rock voltará a ter o seu espaço no cenário musical de Campos. Depois da Virada Cultural Luizz Ribeiro, esta foi a melhor noite musical do ano.

Apesar de uma ou outra pausa que quebrava o ritmo da apresentação, e de um atraso comum mas que poderia ser evitado, o show teve momentos dignos do homenageado, tanto nas canções apenas ao violão quanto em pegadas mais densas como Gita, Eu Nasci há Dez Mil anos Atrás e Sociedade Alternativa.

Outro aspecto bacana do show foi a sucessão de convidados que dividiram o palco com Reubes, mostrando a diversidade de novas promessas da música na cidade e na região. Entre eles esteve Luizz Ribeiro, que voltou a se apresentar depois de seis meses de um tratamento médico que o afastou temporariamente da guitarra.

Antes do show, o presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima, Avelino Ferreira, anunciou que o Parque Alberto Sampaio será reformado e que a arena voltará a abrigar shows. Aguardemos.

8 comentários:

Rodrigo Rosselini disse...

Daqui a pouco irão nos aconselhar transferirmos residência para o município vizinho... rsrsrsrs.
Mas que dá inveja, dá.
E o pior não é isso, mas pensar no que poderia ser feito por aqui...

Rodrigo Rosselini disse...

Comentei no post errado.
De qualquer forma, me referia a Quissamã.
Quanto a este post...
Tomara que o rock não apenas ressuscite por aqui, mas que renasça, que novos e novos-velhos venham também. Reubes é legal, vá lá... mas precisamos de mais do que o óbvio. Parafraseando Raul Seixas, precisamos ir além de uma metamorfose ambulante. Essa idéia da arena do Alberto Sampaio talvez seja interessante, embora precise de um bom suporte de infra-estrutura.
Vamos ocupar os espaços, vamo que vamo!

Fábio Léda disse...

Há muitos anos que os campistas estão esperando uma reforma no Alberto Sampaio. Espero que dessa vez, a idéia saia do papel. Aquela área está lamentável, cheia de mendigos e pivetes. Fico na torcida que realmente cumpram o que prometeram.

Anônimo disse...

Sou morador das proximidades da Lapa e, por motivos compreensíveis, não vou me identificar, mas relato o seguinte:

Na noite/madrugada de ontem eu, minha família e vizinhos não dormimos por conta de uma festa realizada na comunidade da Tira-Gosto, que teve início por volta das 19h e só acabou perto das 5h da manhã de hoje. Começou com música Pop, pagode e depois da meia-noite reinou o funk absoluto, estrupando nossos tímpanos. O volume do som era tão alto que a impressão é de que a aparelhagem estava dentro da nossa sala, mesmo que estivéssemos a centenas de metros de distância.

Será que a lei do silêncio, que proíbe som alto após às 22h foi revogada?

O que chamou a atenção dos pententes, nós moradores dos bairros próximos (e não tão próximos assim, pois um amigo que mora no outro lado do Paraíba também foi incomodado pela festa), foi a insistência dos locutores em agradecer o “apoio total” da prefeita Rosinha Garotinho, do secretário de Cultura, Orávio de Campos e do presidente da Fundação Oswaldo Lima, Alevino Ferreira, para a realização da festa.

No desespero, fui ao catálogo em busca dos telefones dos três homenageados. Achei o de Orávio, mas ninguém respondeu.

Escrevo esse desabafo para a Ouvidoria da Prefeitura de Campos na esperança de que as autoridades citadas não concordem com o abuso cometido. Por mais sensível que sejam às manifestações culturais das comunidades, não podem concordar que essas manifestações firam os direitos dos outros, especialmente ao sagrado direito ao sono. Envio cópia ao Ministério Público, jornais e alguns Blogs da cidade.

Agradeço a publicação e as providências que confio sejam tomadas.

Jules Rimet disse...

http://censuranuncamais.com/

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Censura Nunca Mais?

Medir o que outro fala, quantidade, isso e aquilo, não seria censura?

Censura nunca mais?

Oprimir, ridicularizar, desrespeitar, ofender, abusar, não seria censura?

Censura Nunca mais?

Para quem o "Nunca Mais?"

Para quem?

Parar?

Quem?

?
.

Vocês venceram.
Paro este blog
aqui.

A palavrinha foi: guento.
Mas prefiro "gueto! Não!"

Se quiserem, pode censurar.

Vou guardar como poema ...

Censurado...

Censura Nunca Mais?

Ah... entendi: Nunca( cada vez mais)
Ok.

Felipe Santos disse...

"...mas que renasça, que novos e novos-velhos venham também. Reubes é legal, vá lá... mas precisamos de mais do que o óbvio."

Concordo!

Complementando: fomentar a cultura tem que ser mais que mero apoio aos "consagrados" de sempre.

No que tange ao Rock na cidade, só cego não vê as novas bandas e novos talentos que existem. Promovem eles mesmo os seus eventos e a maoiria tem trabalho autoral para mostrar e divulgar para o público. Isto sim pode ser relevante do ponto de vista cultural.

Por exemplo: qual a banda de rock de nossa cidade que já alcançou alguma projeção nacional, tocando suas próprias músicas?

Se não houver apoio a esta nova geração, viveremos de tributos a Raul, Beatles, etc. ouvindo e vendo as mesmas vozes cansadas de sempre...

Anônimo disse...

Ufa! Livres da jumenta??? Voltemos a comentar! Eu tinha desistido dessa prática depois que rolou essa libertinagem dos comentários aqui!

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