Minha participação na Rede Blog de hoje se dá com a reprodução de dois parágrafos de um longo editorial publicado ontem, pelo jornal O Globo, em defesa da liberdade de imprensa. Diz assim:
“Uma fonte de cerceamento do trabalho da imprensa é a Justiça, quase um contrassenso, pela simbologia positiva que têm os tribunais — Justiça remete a liberdades democráticas. Porém, dos 31 casos de agressão à liberdade de imprensa, listados pela ANJ, 12, ocorridos nos últimos 13 meses, derivam de decisões de juízes contra a publicação de notícias, um ato inaceitável de censura prévia.
Estes atentados à Constituição costumam se concentrar na primeira instância judicial, seja por imaturidade pessoal ou profissional de jovens magistrados. A maioria dos casos ocorre em cidades menores, também por causa de uma deletéria proximidade entre Justiça e poder político local. As decisões liminares, no entanto, costumam ser derrubadas em instâncias superiores.”
Agora, a pergunta: E quando é um jornal que processa e pede censura prévia?
[Também já escrevi sobre o Caso Roberto aqui e aqui]
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