domingo, agosto 16, 2009

A história e as histórias do sítio Filhote de Anu

Um dia conto aqui uma história fantástica de um sítio da região. O segurança é um sujeito chamado Seu Braçinho, que dizem ter não-sei-quantas mortes nas costas, que é tipo um sniper, cuja técnica se apóia num pedaço de cotoco que sobrou do braço esquerdo. Seu Braçinho é amigo do caseiro do sítio, que é cego, marido de duas faxineiras – irmãs, inclusive. Malandro, casou primeiro com a surda. Aí aproveitou o desleixo da esposa e se enrabichou com a cunhada, que não me lembro se também é surda, cega ou manca, mas é uma porra dessas. Existe ainda a matriarca da família, viúva dum barão de cana-de-açúcar da região. Toda Sexta-Feira da Paixão – desde a década de 70 – ela se prosta no galinheiro em busca de ovos recheados de poderes mágicos, segundo ela capazes, por exemplo, apagar incêndios, como teria acontecido há umas duas semanas diante de bombeiros embasbacados. Um dia espero conhecer melhor essas histórias, o problema é que a viúva, Dona Therezinha, tem lá seus 80 e tantos anos, o caseiro, Seu Chico, só quer saber de se entreter com a pílula azul, enquanto Seu Braçinho anda meio avariado das ideias. Parece que o pobre diabo já nem se lembra que é irmão do jornalista Paulo Henrique Amorim, que o teria visitado há uns anos oferecendo ajuda, mas, turrão como só, cabrunco da porra, Seu Braçinho cagou e andou. A mãe deles teria dado os filhos para outras famílias criarem; uma de São Paulo, a outra, de Travessão. Sobrou para Seu Braçinho a vida de matança pelas beiras da estrada entre Campos e o Espírito Santo. O desgraçado nunca foi muito certo dos pensamentos, mas piorou dia desses quando levou um porrolho nos córneos depois que, voltando do forró, galopando uma bicicleta, atropelou uma criança e acabou sendo surrado pelos vizinhos. Aí tu imagina: Seu Braçinho, o terror do Km 37, se aquietando depois de uma reles surra de vizinhos?, só pode significar vingança das bravas ou doidera da cabeça. Deus queira que seja só vingança.

3 comentários:

Anônimo disse...

Colaborando. Tire rapidinho a cedilha do BRACINHO.Delete o comentário.

Anônimo disse...

Cada anônimo tosco que aparece por aqui!!!
será que você não percebeu que Seu Braçinho é um personagem? e que está escrito com cedilha pois convém ao processo criativo do autor?...

cada anônimo chato e imbecil que aparece por aqui!

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkk ah... desculpa... Jesus não gosta dessas coisas de rir dos outros... Não gosta mesmo. Mas num to rindo das pessoas não. Haja vista "não são ninguém mesmo...", são só letras escritas aqui.
kkkkkkkkkkkkkkk
AnÔnimo das 14 e 15: essa sua foi boa, . kkkkkkkkkk
Desculpa.

Ai meu Jesus! Te amo... tô brincando um pouquinho... Jesus. Mas também, depois daquela cassetada de "provisente" ontem... até que está sendo um refrigério, não? Suas Águas são refrescantes, Jesus! E o Senhor num falou comigo que seria com amor e humor? Então...
Ah.. Tá bom... Pode deixar, Jesus, que vou ler Tiago, sim. Num esqueço, não. Ah... Timóteo também, né? Os dois? Pode deixar!Ok
beijão Jesus. Sua companhia é tão gostosa, Jesus!
Bem. Tchau,anônimos!

Obrigada, Sáles e desculpa me meter aqui.( Tive que ver o nome já ia dizer que é Vitor... depois vem processo de tal de "litigar"...)

Bem, anônimo, que foi engraçado foi.

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