Pesquisa divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostra que Campos está entre os municípios que individualmente respondiam por pelo menos 0,5% do PIB nacional em 2006, com crescimento em relação a 2005 em razão do "aumento de produção de petróleo e gás natural e à alta do preço do barril".
Outros municípios que tiveram crescimento na participação no PIB foram Betim (MG), com a expansão na indústria automobilística, de autopeças, no refino do petróleo e do comércio atacadista; Barueri (SP), com atividade industrial, serviços de informação e comércio; Manaus (AM), influenciado pelo desempenho do Pólo Industrial do Amazonas; e Guarulhos (SP), com os segmentos de máquinas e de equipamentos, metal-mecânico e material elétrico.
[Matéria sobre o assunto, na Agência Brasil, aqui]
Um comentário:
pois é.. essa é a diferença:
em campos o dinheiro que "engrossa o PIB" vem do petróleo. quase divino. não é gerado através de trabalho, empresas, investimentos (salvo os funcionário da petrobrás que moram em campos).
nas outras cidades, citadas no post, o PIB vem do trabalho. de pessoas que abrem empresas, empregam, pagam impostos e querem ver a situação da cidade melhorar. nesses lugares até mesmo a parcela rica da sociedade quer que o município se desenvolva, para vender mais, ter mais consumo e mover a engrenagem da economia.
Os royalties são uma maldição para campos!!
geram riqueza sem trabalho, sem consumo, sem desenvolvimento, sem economia. não é à toa que apesar de estar entre o seleto grupo de cidades que contribuem com 0,5% do PIB, campos apresenta IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) semelhante aos estados mais pobres do nordeste. IDH esse que, inclusive, diminuiu depois da chegada dos royalties.
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