sexta-feira, fevereiro 19, 2010
Rádio NF: Música brasileira na web sem intervalos comerciais
Como é possível que muitos leitores do urgente! saibam, trabalho na Assessoria de Comunicação do Sindipetro-NF. Há alguns meses, colocamos no ar uma rádio web voltada para o público petroleiro, com música brasileira e informação de 15 em 15 minutos. A seleção musical e a ausência de intervalos comerciais, no entanto, pode agradar não somente aos petroleiros, e daí fica a dica para dar uma conferida em http://www.radionf.org.br/.
5 comentários:
Aì Vítor... bem lembrado pelo Tom Zé esse livro que todos temos que ler...imagine-o num contexto campista?
(Leitura de Raízes do Brasil, Sérgio Buarque de Holanda)
Oi, pessoal. Vou incentivar vocês para essa leitura dando-lhes uma isca pendurada no anzol:
No Brasil a inteligência é usada como “prenda de salão” em vez de ferramenta para o trabalho e a descoberta.
Com isso, aprecia-se uma espécie de culto no qual a inteligência, em vez de reunir os homens, os separa.
Sérgio Buarque discute que, desde tempos imemoriais, o ato de pensar é exercido por nós, ibéricos, como se fosse um privilégio pessoal e classista. Isso dificulta o uso do pensamento como como instrumento partilhado para a organização dos homens.
Nós mesmos, que escrevemos em jornais, às vezes nos sentimos como “barõezinhos” (ver pg. 32).
Será que esse baronato pode intimidar nossos comentários?
Ora, Vitor, sou leitora comentarista assídua do Urgente! e não sabia dos seus ofícios pretoleiros...
Quanto ao comentário do anônimo das 16 e 51, foi da hora!
O "ato de pensar" é para todos. Todos. Todos.
Petroleiros...Desculpa. J:(
E o ato de escrever correto também é para todos...
tõin.
Se existe uma coisa de admiro nos jornalistas e muitos outros blogueiros é a escrita corretíssima.
Clom certeza, ainda chego lá.
Ah Vitor, quando vou ser sua aluna de Jornalismo? Afinal, você me apresentou o Chaparro. E isto não tem preço.
Seria show sentar na sala de aula de Jornalismo... Quero muito aprender as dicas que só nos bancos de uma universidade.
Ainda sobre o comentário das 16 e 51:
E o ato de escolher o caminho a seguir a partir do que pensou, também é para todos. A escolha do caminho deve ser algo a partir de uma livre escolha. Tudo que é escolhido porque não teve outra opção ou porque houve uma manipulaçao só traz frustrações e desenganos.
É preciso liberdade de exposição de idéias e liberdade de escolha.
Esta coisa de manipular, de descartar sem comparações, não pode ser buscada por cabeças pensantes e muito menos por galera raciocinante.
E todos, todos nós temos capacidade disso.
O problema é que é dado para o povo uma coisada aleatória através de educação, artes, ciência, etc. Não dão a coisa numa lógica a ser seguida.
Isso atrapalha e muito o raciocínio, afinal os mestres e doutores não trabalham com aleatório partido. Muito pelo contrário.
Mas quando a Educação começou a construir a partir de um aleatório sem sentido e valendo todas as respostas, começou a nascer muitas cabeças "maria vai com as outras".
Não se ensina o pensar científico. Não se ensina.
Na arte o feio é belo para a camada carente da periferia, como se estivessem fazendo um "favor" ao reconhecimento da cultura deles. Vale tudo para eles. Músicas sem melodia e o escambal. Mas os grandes vão atrás do belo bonito de verdade.
Fico pau da vida com isso. Isso para mim é cada vez discriminar os de poucio acesso a cultura.
Temos sim, que valorizar a cultura deles, mas sempre os levando para a cultura buscada por todos.
Quem não gosta de uma boa melodia?
A quem interessa uma música sem mmúsica? A quem interessa uma música que martela martela martela a maldade e a corrupção e a falta de respeito?
Aì, os grandes elogios de verdade vão sempre para as melodias bonitas que entram no coração e amaciam.
Para mim há uma grande hipocrisia nessa coisa de incentivar contra cultura. Cultura do feio, do desarmonico.
Parece que está querendo eles lá e nós cá. E não é bem assim.
Todos nós crescemos e cultura sempre foi busca do belo sim. E para todos. Todos. Todos.
E se alguém não concorda comigo porque não me fiz entender ou porque não concorda, venha com argumento bonito, com palavras educadas e com questionamentos certeiros.
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