O caso aconteceu na madrugada da última sexta-feira na Lapa, no Rio de Janeiro. A noite borbulhava e os bares da região, como de costume, estavam lotados com toda espécie de pessoas. Entre elas estava um certo prefeito de uma dessas cidades castigadas pelas chuvas. Enquanto a população naufragava no descaso, ele se afogava em copos de cerveja acompanhado de dois meninões, num clima alegre e descontraído. Metido numa camiseta justa e multicolorida, livre da liturgia do cargo, o prefeito deixava o botequim por volta das três horas da manhã quando foi abordado por um eleitor, emocionado com o repentino encontro. Ligeiramente trôpego, o prefeito caminhava junto dos rapazes até ouvir um grito inesperado:
- Prefeito!
Supreso, quase desnorteado, ele se virou e enlargueceu o sorriso, enquanto seus acompanhantes acossaram o semblante e se distanciaram, prostados como dois bibelôs.
- Oláaa... Eu te conheço? De onde você é? Quem é você?
- Ôo, meu prefeito, sou um eleitor seu, que felicidade encontrá-lo por aqui!
- Ah, muito obrigado... mas quem é você?
- Sou um eleitor seu, nasci naquela terra... Me dê a honra de tomar uma cerveja com o senhor! Quem são seus amigos, eleitores também?
De repente, abruptamente, o prefeito virou as costas e saiu, balbuciando agradecimentos, empurrando os rapazes, dobrando a primeira esquina e sumindo na escuridão. O pobre eleitor ficou lá, de mãos abanando, sem nem ter tido tempo de perguntar sobre a situação da cidade. Desiludido, o pobre eleitor pensa até em jogar fora as imagens registradas daqueles que deveriam ter sido tão belos momentos.
domingo, dezembro 07, 2008
Coluna social Urgente!
Postado por Sáles às 00:36
8 comentários:
Enquanto uns batalham para
sobreviver com os poucos valores que lhe restam... para outros nao lhe restam nem pouco valores por aqueles que sobrevivem.
Como diria o Bóris Casoy, é uma vergonha! Quanto descaso com nossa cidade e com sua própria vida. Sua família deve estar andando com o nariz arrastando no chão mas com os bolsos cada vez mais pesados pelo fruto da corrupção.
Você viu Bocaiber na Lapa?
Já que aqui se trata de colunismo social, não li nenhuma notícia a respeito de nota postada pela colunista Maria Ester no jornal O Diário do dia 4 deste. É uma situação estranha, pois o Liceu é patrimônio da cidade e nada se comentou, nem foi divulgado. Será verdade, mesmo, que o lustre do salão nobre da escola caiu? A nota é:
"Perda Irreparável - Aquele lustre maravilhoso, enorme, todo de cristal Baccarat, que resplandecia e brilhava mesmo apagado, no salão nobre do Liceu, já é saudade para todos que o conheceram. Que nome se pode dar à falta de cuidado com uma preciosidade daquelas? Descaso é muito pouco! Desleixo também! Irresponsabilidade não define o tamanho do prejuízo cultural causado ao município, ao estado e ao país! Quem irá responder por esse dano irreparável?"
Em se tratando de Felipe, isso bem q/ combina c/ sua a imaginção fértil. Em se tratando de prefeito, isso é perfeitamente possível de ter acontecido. Agora, a passagem: "...acompanhado de dois meninões, num clima alegre e descontraído." Adorei!hahahahaha
Se as boas colunas sociais da cidade, aquelas que tem credibilidade, e nao as maledicencias e inventadeiras como a que foi citada a cima, noticiassem a nota do Blog, um alvoroço sem tamanho cairia na nossa cidade. As colunas com credibilidade precisam noticiar assuntos como esse para ver a vergonha que assola Campos. nao colunas calunias e sem crédito como a da Mester
Concordo com o anônimo das 22:19 quanto à coluna social de Mester. Mas, a pergunta é: o lustre do Liceu caiu e quebrou,mesmo?
O lustre caiu sim: uma infiltração no teto do Solar desprendeu o gesso que segurava o lustre. O gesso caiu e atingiu as lâmpadas. O local foi interditado. E o lustre, quebrado em vários pedacinhos.
Postar um comentário