Fotos: Reproduções
Está nas bancas um jornal chamado “O Monitor” que tem provocado desconfiança nestes tempos de eleições acirradas em Campos. A publicação chama a atenção por dois aspectos: o primeiro é o de utilizar o nome como popularmente é chamado o tradicional Monitor Campista, e o segundo é por manter conteúdo abertamente favorável ao candidato Arnaldo Vianna (PDT).
Na manchete da edição que está em circulação (número 4, de 9 a 23 de outubro), a manchete é “Arnaldo está confiante na vitória no segundo turno”, sobre foto do candidato com o vice, Hélio Anomal, ambos fazendo o “V” da vitória. A capa chama para matéria na página 5, onde, por exemplo, pode ser lido que "o clima é de revolta em Campos por parte dos eleitores, com relação à anulação dos 108.210 votos recebidos pelo candidato a prefeito Arnaldo Vianna. As pessoas reivindicam a validade da escolha feita nas urnas”.
A edição foi fechada antes da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que manteve Vianna na disputa. Mesmo assim, a matéria, assim como a campanha do candidato pedetista, foi trabalhada na perspectiva de que haveria segundo turno. A candidata Rosinha (PMDB) não foi ouvida na reportagem.
Em um box, com o título “O retorno de Garotinho”, o jornal deixa ainda mais clara a sua preferência: “O ex-governador, Anthony Garotinho, já canta vitória antes da hora. O marido da candidata Rosinha Garotinho, que não se fez presente durante os dois meses da campanha eleitoral, está bem à vontade concedendo entrevistas em diversas emissoras de rádio e televisão”.
Editora nega vinculação
O urgente! ouviu a jornalista Renata de Souza, que consta no expediente como sendo a responsável pela publicação. Ela afirmou que o jornal não tem nenhuma relação com Arnaldo Vianna, e que, se fosse para desconfiar da tendência da matéria, outros jornais também deveriam ser questionados.
“Arnaldo não tem nada a ver com isso. Ele não nos deu nenhum tostão. E nosso projeto não é apenas para a eleição, nós vamos continuar”, disse Renata.
O endereço da publicação que consta do expediente é de São Pedro da Aldeia. A circulação abrange “Região dos Lagos, Norte e Noroeste, Rio de Janeiro e Brasília”. Em Campos, no entanto, só foram distribuídas as duas mais recentes edições.
O nome tradicional
Também ouvido pelo blog, o editor chefe do Monitor Campista, Cilênio Tavares, afirmou que toda a redação está indignada com a utilização de parte do nome do jornal. “Estamos indignados e já pedimos providências à direção do jornal, que enviou um exemplar para a sede dos Diários Associados, no Rio, que estuda medidas jurídicas”, disse Tavares.
O editor argumenta que “Monitor” é o modo como a maioria das pessoas se refere ao Monitor Campista, tendo sido, inclusive, o próprio nome do jornal (reprodução) antes da fusão com O Campista.
Renata de Souza rebate. Segundo ela, houve uma pesquisa antes do registro e não havia nenhum impedimento para que o nome fosse adotado.
“Se fosse assim, nenhum jornal mais poderia se chamar "Folha", ou "Diário", já que há muitos. Há, por exemplo, a Folha da Manhã, a Folha de S. Paulo, a Folha dos Lagos. Não há problema algum em usarmos "Monitor"”, defendeu.
O jornal standard (grande), de 12 páginas, se assemelha a uma publicação impressa tradicional. Sua periodicidade é quinzenal. As matérias da edição que está nas bancas dão ênfase à cobertura política, com os resultados das eleições em várias cidades da região. O preço de capa é de R$ 0,50.
Na manchete da edição que está em circulação (número 4, de 9 a 23 de outubro), a manchete é “Arnaldo está confiante na vitória no segundo turno”, sobre foto do candidato com o vice, Hélio Anomal, ambos fazendo o “V” da vitória. A capa chama para matéria na página 5, onde, por exemplo, pode ser lido que "o clima é de revolta em Campos por parte dos eleitores, com relação à anulação dos 108.210 votos recebidos pelo candidato a prefeito Arnaldo Vianna. As pessoas reivindicam a validade da escolha feita nas urnas”.
A edição foi fechada antes da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que manteve Vianna na disputa. Mesmo assim, a matéria, assim como a campanha do candidato pedetista, foi trabalhada na perspectiva de que haveria segundo turno. A candidata Rosinha (PMDB) não foi ouvida na reportagem.
Em um box, com o título “O retorno de Garotinho”, o jornal deixa ainda mais clara a sua preferência: “O ex-governador, Anthony Garotinho, já canta vitória antes da hora. O marido da candidata Rosinha Garotinho, que não se fez presente durante os dois meses da campanha eleitoral, está bem à vontade concedendo entrevistas em diversas emissoras de rádio e televisão”.
Editora nega vinculação
O urgente! ouviu a jornalista Renata de Souza, que consta no expediente como sendo a responsável pela publicação. Ela afirmou que o jornal não tem nenhuma relação com Arnaldo Vianna, e que, se fosse para desconfiar da tendência da matéria, outros jornais também deveriam ser questionados.
“Arnaldo não tem nada a ver com isso. Ele não nos deu nenhum tostão. E nosso projeto não é apenas para a eleição, nós vamos continuar”, disse Renata.
O endereço da publicação que consta do expediente é de São Pedro da Aldeia. A circulação abrange “Região dos Lagos, Norte e Noroeste, Rio de Janeiro e Brasília”. Em Campos, no entanto, só foram distribuídas as duas mais recentes edições.
O nome tradicional
Também ouvido pelo blog, o editor chefe do Monitor Campista, Cilênio Tavares, afirmou que toda a redação está indignada com a utilização de parte do nome do jornal. “Estamos indignados e já pedimos providências à direção do jornal, que enviou um exemplar para a sede dos Diários Associados, no Rio, que estuda medidas jurídicas”, disse Tavares.
O editor argumenta que “Monitor” é o modo como a maioria das pessoas se refere ao Monitor Campista, tendo sido, inclusive, o próprio nome do jornal (reprodução) antes da fusão com O Campista.
Renata de Souza rebate. Segundo ela, houve uma pesquisa antes do registro e não havia nenhum impedimento para que o nome fosse adotado.
“Se fosse assim, nenhum jornal mais poderia se chamar "Folha", ou "Diário", já que há muitos. Há, por exemplo, a Folha da Manhã, a Folha de S. Paulo, a Folha dos Lagos. Não há problema algum em usarmos "Monitor"”, defendeu.
O jornal standard (grande), de 12 páginas, se assemelha a uma publicação impressa tradicional. Sua periodicidade é quinzenal. As matérias da edição que está nas bancas dão ênfase à cobertura política, com os resultados das eleições em várias cidades da região. O preço de capa é de R$ 0,50.
9 comentários:
Urgentistas! Nem me atentei para a dupla Arnaldo & Anomal!
O que me chamou a atenção foi a bela morena ao lado, que sem dúvida nenhuma leva o meu voto sem precisar fazer campanha!
Ainda não tinha visto este jornal, mas faço questão de catar as moedinhas e correr para a banca para comprá-lo e apreciar um pouco as formas desta modesta moça de família!
:)
Fabiano Sepé!
MUITO EEEE$$$$$TRAAANHHHHO...
$ERIA O COMENTÁRIO DE $ID MOREIRA... (Desculpa aê CID, ma$ a grana é tão forte que dá até para mudar seu nome!)
Campos, a terra dos que enxergam, mas se fazem de cegos para não enxergar o óbvio !
Depois os jornalistas reclamam. Isso é uma clara falta de ética. Esse episódio é mais um forte argumento para a regulamentação da profissão de jornalistas. Num caso destes essa "jornalista" iria sentar no banco dos réus na comissão de ética do Conselho Regional (se existisse).
Isso se trata de jogo baixo. De respeito com os colegas de profisão, por mais que se precise de dinheiro.
Vito, nem eu quando comentava as asneiras da imprensa campista, chafurdei em lama tão pútrida. sai dessa, jacaré.
Concordo com a editoral do jornal. O diário é tendencioso defende Rosinha e a folha comprou a briga de Arnaldo. Quando a nome o jornal não é de Campos, circula em outros lugares e deve ser novidade em outras cidade.
Esse jornal é o que é o diário oficial?Uhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Mais um!Que pena!Estamos perdidos ou não?
Quem trouxe o Alex procurador para Campos? Sou servidor estadual concursado, até já entrei contra Rosinha na justiça, para buscar um direito, quando ela era governadora. Garotinho é autoritário, mas perdi feio, para Ilsan Viana e Marcos Barcelar, Garotinho pode até ser ladrão, mas devemos reconhecer, é competente, diferente de Arnaldo e seus seguidores que deixaram vários rastros de corrupção. Então infelizmente devemos reconhecer Rosinha é a "menos pior".
Sinceramente, axo ridículo alguém querer julgar o jornal por defender candidato X ou Y, até aí ninguém tem nada com isso.
Já quanto ao nome do jornal, também é outra coisa que, convenhamos, é besteira querer criticar.
Mas confesso que penso que a diretoria do jornal poderia ter tido mais criatividade e pensado em um nome inovador, diferente dos demais jornais da região. Até mesmo para não confundir alguns leitores desinformados.
Enfim...
Em resumo isso é somente uma baita confusão de gente se metendo onde não deve. Deixa o povo informar. Desde q não seja um plágio, um nome idêntico ao Monitor Campista, é ridículo contestar. Coisa de gente q não tem oq fazer.
Bleh!
Os profissionais de jornalismo só lamentam o ocorrido.
Nós estamos sem moral diante de pessoas que se dizem da área, e até podem ser, afinal passaram por uma faculdade de comunicação. Mas de que forma? Se a falta de ética é tão escrachada que nos confundimos quando lemos as suas defesas, onde os responsáveis por jornalecos desta natureza, se enchem de explicações e, pior, estão seguras de que não erraram. Quem nos protegerá da parte podre existente em nossa classe?
Sei que sequer deveria comentar, pois participar de uma discussão deste nível me aborrece e me deixa triste.
A senhora Renata de Souza não entendeu nada: nem a razão pela qual está sendo criticada e muito menos o significado da profissão que escolheu. É lamentável!
Celso Ricardo Rodrigues
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