Fotos: César Ferreira
Vinte anos depois, um grupo político ligado a Anthony Garotinho está de volta à Villa Maria, onde tudo começou. Foi nesta casa que o então ex-deputado estadual e ex-petista consolidou uma campanha eleitoral surpreendente que o fez, em 1988, para incredulidade de antigos caciques da política local, ser eleito prefeito de Campos pelo PDT, o partido do temido esquerdista Leonel Brizola.
Neste movimento estava Roberto Henriques (foto), hoje vice-prefeito da cidade. Destes vinte anos, esteve rompido com Garotinho por dez, mais próximo de algumas das criaturas políticas do período do que do criador.
“Estive rompido com o Garotinho, mas nunca por motivo pessoal ou moral, sempre por razões políticas. Entre nós nunca houve nada que tornasse impossível uma reconciliação. E acho que os erros que ele cometeu foram contra ele mesmo, não contra o povo”, disse ao urgente!.
Retomar o “Muda Campos”
De modo que recentemente Henriques voltou ao começo, e está falando no “Muda Campos”, o movimento que embalou a nova geração de políticos da cidade em 1988, em toda entrevista que concede. Acredita que, com a eleição de Rosinha Garotinho, esta onda está de volta.
Retomar o “Muda Campos”
De modo que recentemente Henriques voltou ao começo, e está falando no “Muda Campos”, o movimento que embalou a nova geração de políticos da cidade em 1988, em toda entrevista que concede. Acredita que, com a eleição de Rosinha Garotinho, esta onda está de volta.
“Estou feliz por Rosinha ter sido eleita. Ela fará a Prefeitura se reconciliar com o povo. Tem experiência e conhecimento da realidade de Campos e do percurso do Muda Campos. Agora vai retomar isso, por que é sensível à história”, avalia.
Para Henriques, houve uma interrupção no movimento original, que se situaria nos governos de Sérgio Mendes, Arnaldo Vianna e Alexandre Mocaiber. Políticos com os quais, inclusive, em algum momento, esteve aliado.
O cenário simbólico
O vice-prefeito esteve na casa Villa Maria na tarde de ontem, a convite do blog, para posar para fotos neste cenário “tão simbólico”, como define. Henriques contou que foi uma “ironia da história” a escolha da Villa para sediar o escritório da equipe de transição, que será instalado na próxima terça-feira pela prefeita eleita e será por ele coordenada.
O cenário simbólico
O vice-prefeito esteve na casa Villa Maria na tarde de ontem, a convite do blog, para posar para fotos neste cenário “tão simbólico”, como define. Henriques contou que foi uma “ironia da história” a escolha da Villa para sediar o escritório da equipe de transição, que será instalado na próxima terça-feira pela prefeita eleita e será por ele coordenada.
A sugestão do local foi do reitor da UENF (Universidade Estadual do Norte Fluminense), Almir Júnior Cordeiro de Carvalho, que, ao ser solicitado a ceder um espaço na universidade para que a transição de governo funcionasse, considerou que a Villa seria mais central e teria condições físicas mais adequadas.
Um “apaixonado por blogs”
Na conversa com o urgente!, Henriques provocou o assunto e se declarou um “apaixonado por blogs”. Para ele, os jornais locais “estão sofrendo de transtorno bipolar. Tem que estar de um lado ou tem que estar do outro”.
Um “apaixonado por blogs”
Na conversa com o urgente!, Henriques provocou o assunto e se declarou um “apaixonado por blogs”. Para ele, os jornais locais “estão sofrendo de transtorno bipolar. Tem que estar de um lado ou tem que estar do outro”.
“Não sou de deixar comentário não, mas leio os blogs. Ainda sou meio analfabeto nisso, mas acho que os blogs vieram para arejar”, opinou.
Segundo Henriques, os blogs estão repetindo a história de um momento da cidade onde teria havido uma proliferação de jornais, “havia centenas deles”. Só não arriscou dizer se terão o mesmo fim.
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