Renata Giraldi / Da Agência Brasil
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) informou ontem (25) que apenas no ano passado o órgão condenou publicamente a morte violenta de 78 jornalistas. De acordo com a Federação Internacional de Jornalistas, 2009 foi um dos anos “mais sangrentos” da história recente.
As Filipinas, onde ocorreram 37 mortes, lideram o ranking da violência contra profissionais de imprensa. Em seguida vem o Iraque, que registrou 15 assassinatos. Na América Latina, o México teve 13 mortes confirmadas em apenas um ano.
Na quarta-feira (24) a Unesco condenou os ataques a jornalistas ocorridos em Honduras – houve três assassinatos em um mês – e no México – onde só no ano passado 13 profissionais de imprensa morreram durante o trabalho de apuração relativo aos grupos guerrilheiros que atuam na região.
Os dados da Unesco mostram que, em geral, as ameaças e mortes ocorrem em países em que não há conflitos armados. A maior parte dos crimes, de acordo com o organismo, tem relação direta com o tráfico de droga, a violação de direitos humanos e a corrupção.
Em 2008 e 2009, 125 jornalistas foram assassinados. Nos dois anos anteriores, 122 profissionais de imprensa morreram. As vítimas, em geral, são homens (95%) e profissionais locais que lidam com temas próximos à população. Há poucas referências sobre mortes de correspondentes estrangeiros.
O Brasil não foi mencionado no relatório divulgado ontem.
sexta-feira, março 26, 2010
Unesco: 2009 foi ano "sangrento" para jornalistas
Postado por Vitor Menezes às 11:04 Marcadores: jornalismo
Um comentário:
"2009 foi um ano sangrento para os jornalistas"
E me digam: qual ano não o é?
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