A Alerj vota hoje, em primeira sessão, projeto de lei (2.516/05) que prevê a proibição da venda de jogos RPG (Role-Playing Game), de interpretação de personagem, para menores de 18 anos no estado. A proposta é do deputado Fábio Silva (PMDB).
Se entrar em vigor, a lei proibirá a venda para menores do RPG impresso, em CDs, DVDs e similares. Lan houses também serão proibidas de disponibilizar este tipo de jogo em seus equipamentos, sob pena de receberem multas, que variam de 10 mil a 30 mil Ufirs-RJ, e a cassação do alvará em caso de reincidência.
"Muitas das vezes jovens passam mais de 10 horas à frente de um jogo desse tipo e, ao sair, confundem a sua realidade com a realidade virtual criada pelo jogo", diz o deputado.
5 comentários:
"Muitas vezes os jovens passam várias horas assistindo novelas da Rede Bobo e saem por ai confundindo a realidade com a ficção"....
Aposto que o jovens do complexo do Alemão e aliadas não sentirão falta dos jogos...eles já têm ação demais em suas vidas...qual a medida para resolver isso?
Que absurdo! Se os joves ficam 10 horas jogando ou não é uma questão para os pais resolverem. É mesma coisa com a TV, os videogames... sendo que esses sim são prejudiciais.
Quando muleque, sempre joguei RPG e isso nunca me fez mal. É até bom, desenvolve a criatividade, imaginação, matemática, capacidade de criar histórias... E geralmente, depois dos 18, a maioria perde o interesse.
acho engraçado...
eu também jogava RPG quando adolescente, mas tudo tem que ter limite, e esse limite não será uma lei que irá impor, acho que é uma questão de educação dos "moleques" e dos pais.
Essa de "ao sai,r confundem a sua realidade com a realidade virtual criada pelo jogo" acontece em diversas situações, até no grande e aclamado esporte nacional, o futebol, durante o jogo vive-se um grande clima de rivalidade, ao acabar o jogo, os participantes continuam nutrindo este espírito de rivalidade e se matam fora dos estádios. Ai entra a pergunta: vão proibir o futebol também?
Esse deputado, o Fábio Silva, deve viver num universo paralelo, bem ao estilo RPG (favor não se confundir com Reestruturação Postural Global, a RPG que faz parte do universo da Fisioterapia).
O deputado deve estar sem nenhuma tarefa no parlamento e todos sabemos que o ócio, quando não criativo, é a oficina do diabo. Por absoluta falta do que fazer, elabora um projeto de lei bobo, onde quem deveria se preocupar com o que fazem os jovens nas horas livres, são os pais e não ele o deputado.
Esses jogos em RPG, são, na maioria deles, educativos, didáticos e passassem em cenários que jamais serão confundidos com a realidade, daí a falta de embasamento para tal projeto de lei. O que me preocupa é que tal projeto pode até ser aprovado face a inoperância de nosso parlamento estadual, que aprova qualquer coisa que é colocado ali em plenário. Essa vai ser mais uma das leis que se forem aprovadas, não será cumprida, tendo em vista que é uma lei que não contribuirá em nada para a conscientização dos jovens.
Fábio Silva é mais um daqueles que foram eleitos mas não sabem para quê e por isso fica propondo projetos de leis de farta inocuidade.
Cometí um engano ao comentar esta postagem. O comentário do Cine Clube Alternativo foi postado por mim, quando estava logado no e-mail do CineClube.
Mal aê...
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