Alex Rodrigues / Da Agência Brasil
Alunos transexuais e travestis da Universidade Federal do Amapá (Unifap) conquistaram, na semana passada, o direito de passar a usar seus nomes sociais (como preferem ser chamados) em documentos acadêmicos, com exceção do diploma. A resolução, inédita no Brasil, foi aprovada por unanimidade pelo Conselho Superior da entidade e embora ainda não tenha sido publicada, deve entrar em vigor em janeiro de 2010.
Além de estabelecer a possibilidade de os alunos optarem por incluir seus nomes sociais nos documentos estudantis de todos os órgãos e colegiados da instituição, como carteirinha da biblioteca, certidões e no diário de classe, a resolução determina que travestis e transexuais devem ser respeitados nas chamadas de presença às aulas e em eventos acadêmicos como formaturas e entrega de premiações
Com a medida, a universidade afirma estar estimulando as discussões sobre os direitos dos estudantes e promovendo a inclusão das minorias discriminadas no ambiente universitário, ainda que, até o momento, não haja qualquer levantamento sobre quantos alunos poderão se beneficiar com a resolução.
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quinta-feira, outubro 08, 2009
Universidade autoriza travestis e transexuais a usar nome social em documentos acadêmicos
Postado por Vitor Menezes às 00:31 Marcadores: ensino superior
5 comentários:
Ainda bem! Eu penso que temos que ser verdadeiros. Sem um homem acha que ele é mulher e vice versa, que fique registrado o que ele acha que é. È por ai. Não éo "outro" que vai determinar o que a pessoa é. Se eu sei quem sou e assumo isto, tenho que ser respeitado em minha escolha. Excelente atitude da Universidade. Isto para mim foi uma atitude justa.
Jumentinha de Jesus!
Só não gostei muito ( quero até analisar melhor isso...) do "nome social".
Por quê social? Não é algo "particular", não? Não pertence a "pessoa" , não? Por que SOCIAL?
Este nome escolhido pela pessoa "dona" de sua identidade tem alguma conotação "ethos" social?
Quer dizer que sua identidade é mais social, para os de fora, que para ele mesmo? È algo para apropriação?
Não compreendi a conotação.
Daria para explicar?
Até onde sei nome é pessoal. NÃO PODEMOS ESQUECER QUE APESAR DA PESSOA TER ESCOLHIDO SER OUTRA, SEU NOME E SUA IDENTIDADE LHE PERTENCE E NÃO É DESCARACTERIZADO. nÃOÉ ALGO QUE CAD UM DIGA O QUE QUISER POR SER IMPESSOAL. hÁ UMA PESSOA. HÁ UM NOME.
Coisa estranha! Um ideia justa, mas uma conotação injusta.
Esse negócio de "nome" é tão sério tão sério, tão sério, que deveria mudar até no documento, por causa de lei memo. É um direito eu ser o que acho que sou e agir como sou. E que tudo seja às claras e aí começa a integridade. Se acho que sou outra pessoa e me dou outro nome, não é um papel que vai mudar a realidade. Realidade é realidade.
Bobagem!
Quero ver quando não for constrangimento chamarmos os nossos professores pelos nomes que eles jamais ousariam revelar em sala de aula!
Se uma pessoa acha que ela é outra, por que o constrangimento? COnstrangimento para quem? Para ela mesma? Penso que terceiros que não deveriam ficar constrangidos, pois não tem nada com isso. E tem mais que respeitar as pessoas. TOdas as pessoas deveriam ser respeitadas. E também os feios os aleijados, as mulheres, as crianças, os negros, os portugueses, os judeus e os cristãos.
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