Reprodução do Monitor Campista na web
O Monitor Campista publicou hoje matéria atribuída à Assessoria de Comunicação da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Campos), onde o presidente da entidade, Amaro Ribeiro Gomes, critica a presença de bicicletários no Calçadão. O aglomerado de bicicletas foi chamado por ele de "poluição visual".
Gomes pede que os bicicletários sejam instalados próximos à ponte Rosinha, bem mais distantes do Calçadão.
É bem típico da mentalidade comercial campista este tipo de queixa. Na verdade, o que Campos e todas as cidades precisam é de menos carros no centro, e não de menos bicicletas.
Recomendo ao presidente da Acic a leitura deste post aqui, de onde veio a foto aí ao lado (um bicicletário em Barcelona), onde o professor Declev Reynier Dib-Ferreira lista várias iniciativas interessantes de uso de bicicletas em cidades européias.
4 comentários:
Acho que é preciso considerar uma coisa: a questão não é ter ou não ter bicicleta no Centro... a bicicleta é hoje um meio de transporte muito utilizado nas cidades européias, sem dúvida... na França existem "bicicletas públicas" para que os indivíduos cheguem ao metrô... Mas comparando as duas fotografias, vejam: as bicicletas de Barcelona e as de Campos. As de Campos estão emboladas no calçadão... um "engarrafamento" de bicicletas. As de Barcelona estão enfileiradas, de forma organizada, numa calçada onde aparentemente não há lojas. Acho que é preciso incentivar esse tipo de transporte na cidade de Patesko, mas é preciso estudar melhor sua inserção no espaço urbano.
outro dia vi o João de Oliveira falando em transformar o prédio da Casa Terra em bicicletário... rsrsrs. Brincadeiras à parte, a praça do Rosário poderia mesmo abrigar as bicicletas... quem sabe?
O que eles querem é que os carros fiquem estacionados no calçadão. Na porta das lojas.
Já passou da hora de algumas ruas do centro serem transformadas em calçadão, e com bicicletários.
É esse tipo de pequinês que não que destrói a revitalização e a preservação do centro histórico da cidade.
É verdade. Esse planejamento é fundamental. Não dá mais pra ter carros no Centro da cidade. O pior é que não vemos nenhuma iniciativa nesse sentido. Ao contrário, os comerciantes conseguem da prefeitura a obrigatoriedade de alguns micro-ônibus passarem pelas ruas apertadas do Centro, como a Sete de Setembro e a Rua do Rosário... um absurdo, um retrocesso.
existe a mentalidade do "progresso" motorizado. segundo certos imbecis, a cidade se desenvolve se houver mais carros individuais. pro comerciante com tapa-olho de burro, o carro é importante pra saber o quão rico é o cliente que vai à loja dele, e é aí que o comércio campista falha novamente, pois esse tratamento 'diferenciado' pela aparência várias vezes assusta o cliente.
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