Ar
Você tem mania de complicar tudo
dizendo as coisas mais simples
De estilingue em punho,
dúvidas são até normais
Foi só chegar o verão azedo
e a chuva não levou nada demais
Vou rabiscar madeiras,
Desmanchar ciúme pra nunca mais
Tinha só uma imagem
E vontade de conversar
Era um desejo
E uma foto para falar
Burilar as palavras é chato
Relembrar o futuro é exato
Tomar um porre de ar é normal
Dirigir de trás pra frente é igual
De um dia passa à esperança
O telefone chiou, o café esfriou,
A cerveja esquentou, a torcida murchou...
E ainda tem lugar aqui
Álvaro Marcos
segunda-feira, janeiro 27, 2003
Postado por Anônimo às 21:04
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