quinta-feira, janeiro 22, 2009

Osso duro de roer

Agora é oficial. Cerca de 20 homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) vieram do Rio e estão, neste momento, ocupando a comunidade da Nova Holanda, em Macaé. O comandante do 32º Batalhão de Polícia Militar, Alexandre Fontenelle, vinha negando esta possibilidade desde terça-feira. Hoje pela manhã, quando os caveiras já estavam a caminho, ele continuava negando o fato. Moradores da Nova Holanda relatam tiros e dizem que todos – todos mesmo – que saem e entram da comunidade estão sendo revistados. De acordo com o comandante Fontenelle, o Bope só sai de lá depois de normalizar a situação. Mas, afinal, o que é normalizar a situação?

7 comentários:

Yuri Amaral disse...

quem sabe os soldadinhos de chumbo não tenham ordens de construir escolas, postos de saúde e obras de infra estrutura...

isto, pra mim, seria "normalizar" a situação...

Anônimo disse...

senhores venham morar aqui e saberão

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Gente, se não houver uma mudança dentro das pessoas, no seu caráter, não adianta... Pode crer! É fato.
Cada um pode fazer o que quiser? Cada um pode fazer o que pensar?

Nas literaturas, e nas poesias e nas culturas, e nas "isso" e nas "aquilo", todos podem dizer o que quiser...

Nas conferências de faculdades vemos muitos intelectuais em prol da liberdade... vale tudo... sem limites... Fico na minha... só anotando... Nem comento, pois viria um turbilhão dentro de mim.
Vale tudo, menos ir contra a "liberdade egocêntria"...

Mas a vida não é só isso.
E somos aquilo que lemos, que pensamos e que dizemos.
E muitas vezes somos pior: Somos aquilo que Nâo lemos e aquilo que Ncão pensamos... Tipo: Desulpa, eu não queria..., eu não pensei... eu não sabia...
Quase que entrei numa dessa.. por falta de leituras outras...ou talvez por falta se bom senso mesmo...
Temos que estar vigilantes!

Que Macaé tenha restituida sua paz... e que estas pessoas tenham seu caráter transformado, sem a soberba da independência! Se fazemos só o que queremos, daremos conta lá na frente por termos feito o que não deveríamos...

Splanchnizomai abraçando o amanhã. disse...

Eita Yury! Você agora fez gollll! E bonito, hein!!! Adorei sua dica!!!!! hehehehehe . Reto. Direto. Sem nhém nhém nhém!!!! rsrsrs

Leonardo Petersen Lamha disse...

Não tinha conhecimento dese blog. Moro em Macaé e estudo Jornalismo no Rio. O caso dos onibus incendiados rendeu uma gigantesca indústria de boatos e rumores por aqui. A população passou dia trocando informações por telefone para tentar entender o que exatamente estava acontencendo e onde. Falaram sobre arrastões e execuções sem motivo aparente, encerramento de comércio às 16hrs, caos e pânico total. Mas não há uma fonte confiável, um registro sequer.

Guilherme, você é daqui mesmo? Trabalha em algum jornal? Parabéns pela nota e pela cobertura da nossa "Cidade do Emprego".

Jacaré-Chinfrim disse...

Tropa de elite / osso duro de roer // pega um pega geral // também vai pegar você...

Ah, que maravilha. Yuri é contra o combate ao crime que está assolando macaé?

Não entendi o que escreveu ou ele tentou ser "engraçadinho" ou cri-criticozinho?

Yuri Amaral disse...

ô jacarezim..

preciso ser mais explícito? ok.

Enquanto não houver educação, saúde e igualdade social no Brasil, continuaremos matando diariamente centenas de jovens que tiveram negado o acesso aos respaldos da constituição federal .

Se o cara tem educação, capacitação técnica e saúde pra ir trabalhar todo dia, num emprego que pague ao menos, digamos, R$ 1,500 ao mês, ele não vai vender maconha no morro. E não teremos que comprar fuzis e caverões de Israel para matar-lo.

Com essa política facista de combate ao crime os únicos que saem ganahndo são os lobbistas da indústria bélica.

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