quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Dia do Abandono 2

Minha contribuição para esta segunda edição do Dia do Abandono é um registro sobre o potencial histórico e turístico desperdiçado com o abandono das antigas estações de trem da região. A de Santo Amaro, que recebeu a extensão da linha — que chegava até São Sebastião — em 1908, completa, portanto, 100 anos nas condições que se vê nas fotos abaixo.

Sucessivos governos municipais não priorizaram a preservação histórica no município. Nos últimos anos, apenas a estação de Goitacazes (São Gonçalo) e, mais recentemente, a de Conselheiro Josino foram destinadas a algum tipo de finalidade, mantendo-se em funcionamento.

Na Baixada Campista, junto a outros prédios e fazendas históricas, as estações poderiam compor uma espécie de roteiro da memória de Campos, um circuito de visitação que poderia culminar no Farol de São Thomé.

Fotos: Vitor Menezes - 17.02.08















































































2 comentários:

Blog Vitor Longo disse...

Localidades de pelo menos três vereadores: Nildo Cardoso, Pé no Chão e Ailton Tavares.

Dá para ver a atuação política desses três, que são da base de apoio do prefeito.

Fracos. Só sabem fazer "sociedade", através das emendas parlamentares, ora aprovadas, com secretários e funcionários de 1º escalão da prefeitura de Campos.

FÁBIO SIQUEIRA disse...

Caro Vitor, dia desses, no Farol, eu e o Gustavo Lemos bebíamos uma cerveja e entabulamos papo com um Sr. gente boa, natural da Baixada, que vive em Cabo Frio mas mantém casa na praia campista e pela conversa está sempre lá. Ele lamentou o estado desta estação e sugeriu idéia semelhante à proposta por vc para sua restauração! De imediato me lembrei de minha própria tristeza frente a ela no Dia de Santo Amaro, quando lá estive. E agora, num intervalo de pouco mais de um mês vc retoma o assunto em nosso "Dia do Abandono". Esse abandono em especial está incomodando muita gente, mas pelo que me disse o Sr. há um problema envolvendo a restauração do prédio, pois ele é propriedade particular, de uma família campista!

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