Por Maurício Hashizume / Do Repórter Brasil
O Grupo J. Pessoa, do tradicional usineiro José Pessoa Queiroz Bisneto, se superou no quesito reincidência em escravidão contemporânea. O flagrante ocorrido no final do ano passado no corte de cana-de-açúcar em área economicamente explorada pela Agrisul Agrícola - braço da companhia responsável pela produção rural - em Campos dos Goytacazes (RJ) foi a quarta libertação de trabalho escravo em apenas dois anos. Ao todo, 1.468 pessoas foram libertadas de canaviais vinculados à empresa em diferentes estados do país: Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.
A divisão do total dos trabalhadores encontrados em condição análoga à escravidão pelos 712 dias que compõem os dois anos correntes (de 12 novembro de 2007 a 11 do mesmo mês de 2009) revela um dado fulminante. No período entre a primeira e a última operação, houve em média mais de duas libertações por dia nas frentes de trabalho de empreendimentos sucroalcooleiros diretamente relacionados à Agrisul Agrícola.
[Íntegra da reportagem aqui]
[Detalhe do pé de um trabalhador em canavial da Usina Santa Cruz, em Campos - Foto: Repórter Brasil/PRT1]
domingo, abril 11, 2010
Grupo J. Pessoa: mais de 1,4 mil libertados em quatro flagrantes
Postado por Vitor Menezes às 12:14 Marcadores: trabalho escravo
Um comentário:
A elite local adorava jogar confete no sr.José Pessoa Queiroz Bisneto!
Mas não lembro de nenhuma reprovação quanto a suas préticas "trabalhistas"!
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