A reprise de 2006. Agora, como farsa
Por Luiz Carlos Azenha
Em 2005 e 2006 eu era repórter especial da TV Globo. Tinha salário de executivo de multinacional. Trabalhei na cobertura da crise política envolvendo o governo Lula.
Fui a Goiânia, onde investiguei com uma equipe da emissora o caixa dois do PT no pleito local. Obtivemos as provas necessárias e as reportagens foram ao ar no Jornal Nacional. O assunto morreu mais tarde, quando atingiu o Congresso e descobriu-se que as mesmas fontes financiadoras do PT goiano também tinham irrigado os cofres de outros partidos. Ou seja, a “crise” tornou-se inconveniente.
Mais tarde, já em 2006, houve um pequena revolta de profissionais da Globo paulista contra a cobertura política que atacava o PT mas poupava o PSDB. Mais tarde, alguns dos colegas sairam da emissora, outros ficaram. Na época, como resultado de um encontro interno ficou decidido que deixaríamos de fazer uma cobertura seletiva das capas das revistas semanais.
Funciona assim: a Globo escolhe algumas capas para repercutir, mas esconde outras. Curiosamente e coincidentemente, as capas repercutidas trazem ataques ao governo e ao PT. As capas “esquecidas” podem causar embaraço ao PSDB ou ao DEM.
[Íntegra aqui]
terça-feira, abril 13, 2010
Azenha denucia cobertura tendenciosa
Postado por Vitor Menezes às 14:54 Marcadores: jornalismo
Um comentário:
Papo furado...
Quem esta cruxificando o arruda? A Globo.
Quem reelegeu o Lula, e se ele tem alta popularidade quem o fez? A globo! E os milhoes que levou do BNDS.
Agora em uma reta eleitoral dizer que a Globo tem poupado DEM, PSDB, deixa claro a intençao do blogueiro!
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