sábado, abril 10, 2010

Comunicação que transforma em Macaé


Hoje vivi uma boa experiência. Convidado por colegas jornalistas de Macaé, participei, junto com o urgentista Alexandro F., de um bate-papo em um projeto de formação de comunicadores populares no bairro de Nova Holanda, em Macaé.
Falei sobre texto jornalístico, enquanto o Alexandro falou sobre fotografia. A moçada vai fazer um jornal para a comunidade, o Leitura Crítica, para contar a realidade do bairro pela voz dos que nele vivem.
O encontro de hoje foi o segundo. Haverá outros por pelo menos mais um mês, tempo necessário para o fechamento do jornal. A proposta é a de que cada edição seja o projeto de uma nova turma.
As aulas acontecem no Centro de Formação Dom Helder Câmara, na Barra, ligado à Igreja Católica. Os coordenadores do projeto — Marcel Silvano, Fernanda Viseu e o também urgentista Guilherme Povoas — estão fechando parcerias para viabilizar o jornal e os encontros.
É muito bacana identificar pelos olhos os futuros espíritos de porco dessa profissão dos cães perdidos. O cheiro da notícia alguns demonstraram reconhecer. Um dos participantes sugeriu uma pauta que a imprensa local ainda não viu: por que diabos a quadra de samba virou baile funk na comunidade? Outro quer fotografar a ressaca do mar na Barra. Outros comentam como é delicado falar em tráfico na cidade do Rogério Rupinol. E por aí vai.
Tomara que tudo dê certo para estes novos comunicadores e, ao que tudo indica, futuros jornalistas. 


[Alexandro F. conversa sobre fotografia com a moçada do Nova Holanda - Foto: Vitor Menezes]

3 comentários:

Auci disse...

Que bacana!
Na torcida pro sucesso do projeto.

Marcel Silvano disse...

Beleza... irado o espaço e a atenção dos Urgentistas para essas propostas que colocam a comunicação no processo revolucionário. Mas o problema é que o nome não é Marcel Cardoso e sim Marcel Silvano!!!

Vitor Menezes disse...

Ok, seu Marcel, vou corrigir seu nome no post. Abração!

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