Não é que ele saiu?

Noite passada, sentei com amigos no boteco da esquina da Fafic, relembrando a época de faculdade e das aulas assassinadas por algumas garrafas de cerveja. Na TV do bar passava a reportagem sobre o afastamento definitivo de Fidel do poder. Obviamente os comentários não poderiam deixar de surgir.
Na mesa éramos três. Eu uma jornalista semi-formada, infiltrada no meio de dois formandos envolvidos com política: Um é dirigente do PT de Macaé e outro militante do PSB em São João da Barra.
Após o noticiários entramos em uma discussão acerca do rumo que Cuba tomará. Todos concordam que esta história de que haverá abertura é furada e que Raúl, que sempre foi o mais extremista do grupo (entre Fidel e Che) manterá o governo como está. Contudo, após meu comentário infame a respeito da idade do "novo" líder de Cuba outros questionamentos surgiram.
Segundo meu amigo petista, Fidel declara em uma matéria na Caros Amigos que Cuba nunca esteve fechada para outros países. A verdade é que os Estados Unidos sempre embargou as relações entre Europa e outros países. Resmungos e risos a parte, nossa conversa tomou outro rumo e Fidel foi esquecido.
Será que daqui a alguns anos este esquecimento será geral? Pelo menos assuntos como este sempre serão lembrados nos botequins da vida...