O mesmo, porém outro
Um amigo me disse que ando diferente. Sei não. Continuo não querendo pisar novamente em redação de jornal. Continuo odiando as “opiniões” de Boris Casoy e Arnaldo Jabor – e conseqüentemente, continuo odiando quem gosta de ouvir o que esses caras têm a “dizer”. Continuo considerando Luiz Antonio Giron e Cláudio Júlio Tognolli dois grandes jornalistas. Continuo detestando TV. Continuo odiando cidades que cospem gente boa pra fora. Continuo achando que o sumiço voluntário de Ururau Irado é uma perda irreparável para a sanidade dos – persistentes – leitores de jornais. Continuo empenhado na campanha “Vitor ESCRITOR”. Continuo na certeza de que Jules Rimet é o melhor escritor de Campos. Continuo odiando pagar aluguel. Continuo acreditando que a literatura tarja preta é o antídoto perfeito para o hype fast food. Continuo tendo blues como mantra da minha profissão de fé. Continuo gostando de ouvir Nick Cave, Tom Waits, Wander Wildner, Itamar Assumpção, Zumbi do Mato e Raul Seixas. Continuo odiando detratores de Glauber Rocha. E sobretudo, continuo acreditando que a raiva vai nos salvar.
sábado, outubro 30, 2004
Postado por Jorge Rocha às 22:59
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