Influências gonzo n’O Dia
Mestre Vitor Menezes ainda está cético; mas pouco a pouco ele há de se converter no mais ferrenho militante. Nessa semana esteve no Programa do Jô, na Rede Globo, um jornalista chamado Fabrício Marta. Como um legítimo gonzo jornalista, ele se travestiu de candidato à Prefeitura do Rio de Janeiro e foi acompanhado por toda a redação do jornal O Dia (inclusive o motorista) que ficou com o papel de cabo eleitoral. A notícia é velha (a matéria saiu na véspera do primeiro turno das eleições), o que só comprova duas coisas, além da minha incompetência: reportagens, veja só, continuam sendo publicadas ainda que esporadicamente, e, como boa representante, não envelheceu no tempo. Além de deixar a dúvida: se o dead line está tão sufocante no jornalismo, quantos furos a redação levou naquele dia ao disponibilizar todos os seus repórteres para uma única matéria? Fora isso, a subjetividade é evidente logo na primeira linha, mas, não chega a ser nenhuma matéria da revista Realidade ou do antigo Jornal da Tarde, o que, todavia, não desmerece a originalidade da pauta – especialmente em meio à monotonia atual. Que o digam os leitores do jornal, que teriam lotado a caixa postal d’O Dia. Confira aqui.
quarta-feira, outubro 20, 2004
Postado por Felipe Sáles às 21:48
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