Apesar de aparentemente legal (há polêmica a respeito), a cobrança que o Hospital da Unimed em Campos faz pelo uso do seu estacionamento é, no mínimo, antipática.
Ele não é o único. Esta praga se espalhou país afora e tem provocado disputas jurídicas.
No Espírito Santo, o governador Paulo Hartung favoreceu os hospitais que cobram estacionamento, ao vetar lei em contrário aprovada na Assembleia Legislativa (aqui).
No Maranhão, um deputado acaba de apresentar proposta de lei para proibir a cobrança (aqui).
Em São Paulo, os usuários acostumados a pedágios para tudo reclamam apenas do preço do estacionamento do Hospital Albert Einstein, de R$ 10 por hora (aqui).
Formalmente, a polêmica é semelhante à dos estacionamentos em shoppings. Mas, apenas formalmente. É claro que há uma diferença considerável entre a liberdade de escolha de ir ou não a um shopping e a obrigação de ir a um hospital.
Em Campos, por exemplo, usuários da Unimed não têm outra opção de atendimento de emergência (como foi meu caso na noite de ontem, quanto tive que pagar R$ 7,50 por duas horas de uso do estacionamento).
Um comentário:
É absoluta e absurdamente injusto!
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