Quando acabar o maluco sou eu
Toda vez que eu olho no espelho a minha cara
Eis que eu sou normal e isso é coisa rara
A minha enfermeira tem mania de artista
Trepa em minha cama crente que é uma trapezista
Eu não vou dizer também que eu seja perfeito
Mamãe me viciou a só querer mamar no peito
Ehê, ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
O russo que guardava o botão da bomba H
Tomou um pilequinho e quis mandar tudo pro ar
Seu Zé preocupado anda numa de horror
Pois falta um carimbo no seu título de eleitor
Ehê, ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Eu sou louco mas sou feliz
Muito mais louco é quem me diz
Eu sou dono do meu nariz
Em Feira de Santana ou mesmo em Paris
Não bulo com governo, com polícia, nem censura
É tudo gente fina, meu advogado jura
Já pensou o dia em que o papa se tocar
E sair pelado pela Itália a cantar
Ehê, ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Ahá! Quando acabar o maluco sou eu
Dá-lhe Raul. Vamos tocar fogo nessa gente careta e covarde!
quarta-feira, junho 25, 2003
Postado por Anônimo às 13:20
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