segunda-feira, fevereiro 24, 2003

Morto
O ano é 2002. A notícia chega às redações e todos correm para o Hospital Ferreira Machado. O cara fôra capturado por traficantes. Foi espancado, levou três tiros (um na cabeça) e depois foi jogado numa cova do cemitério do Caju. O cara não morre. Horas depois se levanta, vai andando até o hospital e se interna. Uma repórter da TV Alto Litoral vende a história como a matéria do dia. Do outro lado da linha, uma editora esbraveja: "Se ele não morreu, não quero!"
Fui.

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