terça-feira, outubro 25, 2011

Royalty trouxe pobreza para Campos, diz pesquisador da Unesp


Dayanne Sousa, do Portal Terra, íntera aqui

Os projetos do Congresso para a redistribuição dos royalties do pré-sal reforçam o modelo que tem trazido pobreza às cidades que recebem verba, afirma o professor Cláudio Paiva, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Doutor em economia, ele pesquisou o destino do dinheiro do petróleo em cidades da Bacia de Campos, no norte do Rio de Janeiro, e verificou que a pobreza persiste apesar de muito dinheiro em mãos: é a maldição da abundância. O problema, diz, é que o recurso extra se perde em burocracia, aumento do funcionalismo e corrupção.

- Em cidades como Campos dos Goytacazes, criou-se uma maldição da riqueza. Esse dinheiro foi gasto com a máquina pública e não trouxe desenvolvimento. Com essa distribuição dos recursos do pré-sal que está sendo discutida, certamente também não traremos desenvolvimento.

A pesquisa de Paiva aponta que investimentos em saúde e educação não foram prioritários nos últimos anos no norte fluminense. A maioria dos gastos em Campos dos Goytacazes, por exemplo, foi para dar conta do inchaço da máquina pública. O município recebeu em 2010 mais de R$ 1 bilhão pelos royalties, segundo dados do InfoRoyalties, sistema da Universidade Candido Mendes. A verba, porém, teve que dar conta de um número crescente de empregados do governo municipal. O número de pessoas empregadas no serviço público subiu de 6 mil em 2000 para 17,4 mil em 2010, três vezes mais do que os empregos no setor privado.

4 comentários:

Gustavo Alejandro disse...

É mesmo????

Virginha Morais disse...

Estou estarrecida com a censura ao blog do colega Noel Júnior de Sao Francisco, oficiais de justiça invadiram sua casa e apreenderam todos os seus equipamentos. A rede blog tem que se manifestar contra isso!!!!

douglas da mata disse...

Vitor,

A abordagem do texto é ruim.

Não foi gasto dinheiro com a "maquina pública", mas sim com a máquina eleitoral.

Confundir as coisas, pode levar a uma conclusão errada que é o funcionalismo, e o "inchaço" que corroeram os recursos, rimando coisa pública com ineficiência e corrupção.

Não são.

Nós experimentamos foi uma privatização da gestão pública, com o desvio dos recursos para diversos interesses privados, de eleitores e "clientes" de todas as classe sociais e categorias.

Um abraço.

CAMPISTA disse...

Respondendo a seguinte postagem do Blog Pimentel " Professora Odete clama por melhores condições no Hospital Ferreira Machado", a postagem já se inicia dizendo que a Professora, se encontra no HFM como um cidadã qualquer, fica a dúvida, a professora que diz lutar tanto pela igualdade social, não se considera uma cidadã qualquer? Pois contrariando a sua vontade e a de seus puxa-sacos, ops, digo acessores políticos, infelizmente devo lhe informar, professora Odete, que a senhora é um cidadã como qualquer outro cidadão campista. Nós, meros cidadãos da planície goytacá, convivemos todos os dias com a precariedade do sistema de saúde do nosso município , a diferença é que não fazemos política com a nossa desgraça ou com a saúde de nossos familiares. Existem momentos para se protestar e existem momentos de dor que são só nossos e de nossos entes queridos. É lamentável, a atitude da Professora Odete, com relação a sua mãe, uma senhora já com idade avançada e que foi vitimada por um infarto, que necessita do apoio da família e dos filhos nesse momento de dor, mas que no entanto, oportunistas como a professora, aproveitam para fazer política ao invés de se convalecer com a doença de sua mãe. Se mesmo tendo como vítima a sua mãe, a professora se aproveitou desse momento para fazer política, imagina sendo um de nós pobres cidadãos campistas , meros mortais. Ah me esqueci que o momento não é para se importar com valores familiares, afinal as eleições estão chegando e o que vale são as propagandas. Por isso estão usando as convalescências como propoganda política.
Só mais uma coisa, o novo slogan do pc do b ( está em letra minúscula propositalmente, pois esse partido que se diz de esquerda e na verdade é de extrema direita não merece respeito) " um partido do tamanho das nossas ideias", com certeza o crescimento do partido é notável, no ramo da corrupção rsrsrs... Isso tanto a nível nacional, como também aqui no diretório de Campos, presidido por ninguém mais ou ninguém menos que a professora que faz propoganda política dentro do hospital onde sua mãe está convalescendo.

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