domingo, outubro 09, 2011

Errei: Jornalista que colocou no ar jingle de campanha de Rosinha não é remunerado pela Prefeitura

O jornalista Carlos Cunha protestou hoje, segundo leio nos blogs, em razão do fato de ter sido dito nesta nota do urgente!, replicada em vários outros locais, que ele é remunerado pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Campos.

É triste viver em uma cidade onde alguém considere uma acusação o fato de ser remunerado pela Prefeitura, como se isso de alguma forma depusesse contra a sua imagem, chegando ao ponto de ameaçar processar quem assim o disse.

Mas o fato é que, realmente, o urgente! se equivocou. O jornalista Carlos Cunha não é mais remunerado pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Campos. Ele o foi, na condição de subsecretário, até muito recentemente - posto que, equivocadamente, acreditei que ele ainda ocupava.

Peço desculpas ao jornalista Carlos Cunha se de alguma forma o ofendi por acreditar que ele ainda exercia cargo que deixou de exercer. Também peço desculpas aos leitores do urgente! e aos blogueiros que replicaram o post.

Esclareço que esta referência ao jornalista não se tratava de uma denúncia. Este aspecto era tão secundário na nota que nem mesmo o nome do jornalista foi citado. Não há crime nenhum em ser oficialmente remunerado pela Prefeitura. É apenas uma condição. No seu caso, apenas foi uma condição. Até prova em contrário, não há nada demais nisso.

Tocar jingle, pode?

A questão central do post, esta sim uma denúncia que precisa ser apurada, é a veiculação do jingle de campanha de uma natural pré-candidata à Prefeitura, em período que antecede em muito o período eleitoral. O próprio Cunha, como se vê, admite tê-lo feito, e uma gravação solicitada por quem de direito poderá comprová-lo. Isso, estranhamente, não parece perturbá-lo.

O responsável pela veiculação do jingle na rádio Diário FM poderia ser qualquer um. Isso não altera o possível crime de natureza eleitoral que, em última instância, acaba por ser de responsabilidade final da emissora.

Transformar um equívoco secundário em objeto de ação judicial parece ser uma estratégia diversionista para fugir do fato que realmente deve estar em questão: pode uma rádio tocar o jingle de uma campanha política fora do período eleitoral? Esta é a pergunta central do post do urgente! e que continua a ser a dúvida que, acredito, tem relevância.

O urgente! se coloca à disposição para publicação de texto do jornalista Carlos Cunha sobre o assunto. Basta remetê-lo para colaboraurgente@gmail.com.

3 comentários:

Gianna Barcelos disse...

Eu não publiquei nada disto e, segundo soube estou na lista. Pra mim o site do DIÁRIO não está aparecendo, dá erro 403 - acesso não permitido, ou então estão mexendo no site.

Saudações

Anônimo disse...

O Diário tirou a postagem mesmo. Vamos ver se volta e se vão mudar o texto..

Anônimo disse...

Uma simples pergunta: o sr. Carlos Cunha (aqui qualificado como jornalista), é jornalista?
Sem o devido diploma ou - ao menos - sem ter militado qualquer jornal, é jornalista?
Ter programa de RÁDIO confere a seu apresentador o título de jornalista?
Só estou querendo esclarecer.

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