segunda-feira, dezembro 26, 2011
Municípios que são dependentes crônicos dos royalties
Dependência Orçamentária em Municípios Selecionados do Norte Fluminense
Artigo traz dados orçamentários de municípios recebedores de royalties e participações especiais, mostrando elevado grau de dependência. Abundância não representou aumento no investimento e, ao contrário, estimulou gastos com despesas de custeio e demais despesas administrativas.
Pré-sal, royalties e as mudanças na legislação
Artigo traz uma panorâmica sobre a legislação sobre royalties no Brasil e situa a descoberta do petróleo na camada do pré-sal como um momento de movimento intenso pela readequação do marco regulatório da área.
O público e o privado na exploração petrolífera brasileira: o caso da OGX
Artigo apresenta a OGX, empresa do grupo EBX que atua no ramo do petróleo, e o modo como esta se situa em um cenário de transformações na Bacia de Campos. Sobre os impactos locais, autora argumenta que poder público não tem conseguido mediar conflitos e planejar as ações no território.
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quinta-feira, dezembro 22, 2011
Quanto custou a obra do Canal? Jamais saberemos
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quinta-feira, dezembro 15, 2011
Natal In Rock solidário neste domingo no Bar do Ovo
Estão confirmadas apresentações das bandas Versão 4.0 Acústico, Cântarus, Voyager Pop Rock, Acústico Drive Banda e Tubarão Martelo.
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quarta-feira, dezembro 14, 2011
Conclusão da votação da PEC dos Jornalistas fica para fevereiro
Da Agência Senado, em 14/12/11
Ficou para fevereiro de 2012 a votação, em segundo turno, da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 33/2009, do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que restabelece a exigência de diploma de curso de nível superior de Comunicação Social para o exercício da função de jornalista.
A PEC dos Jornalistas, como a proposição ficou conhecida, foi aprovada em primeiro turno pelo Senado em 30 de novembro, com 65 votos favoráveis e 7 votos contrários. A votação em segundo turno, no entanto, ficou à espera de um acordo entre as lideranças partidárias, o que só ocorreu esta semana.
A PEC 33/2009 inclui no texto constitucional o artigo 220-A para estabelecer que o exercício da profissão de jornalista é "privativo do portador de diploma de curso superior de Comunicação Social, com habilitação em jornalismo, expedido por curso reconhecido pelo Ministério da Educação".
A proposta prevê, no entanto, a possibilidade de atuação da figura do colaborador, sem vínculo empregatício com as empresas, para os não graduados, e também dos que conseguiram o registro profissional sem possuir diploma, antes da edição da lei.
A medida tenta neutralizar a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de junho de 2009, que revogou a exigência do diploma para jornalistas. Os ministros consideraram que o Decreto-Lei 972 de 1969, que exigia o documento, era incompatível com a Constituição, que garante a liberdade de expressão e de comunicação.
A exigência do diploma, de acordo com esse ponto de vista, seria um resquício da ditadura militar, criada somente para afastar dos meios de comunicação intelectuais, políticos e artistas que se opunham ao regime.
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Seminário neste sábado discute impactos do porto do Açu
[Clique na imagem para ampliar o cartaz]
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terça-feira, dezembro 06, 2011
Mury abre primeira individual nesta segunda, 12, no Rio
Mury nasceu e mora em São Fidélis. Artista por vocação, desde criança desenhou e pintou, e aos 16 anos começou a fotografar. Em 1997, ingressou na Faculdade de Filosofia de Campos cursando Publicidade e Propaganda, que concluiu em 2001. Lecionou em diversas faculdades entre 2003 e 2006, nos cursos de Comunicação Social e Design Gráfico.
Atuou profissionalmente como diretor de arte em agências de publicidade de 2001 até 2010. Desde então, dedica-se exclusivamente ao trabalho de fotografia, participando de importantes coleções, como as de Gilberto Chateaubriand e Joaquim Paiva.
Leia abaixo texto de Luisa Duarte sobre o trabalho do artista:
Um mundo reinventado
As fotografias de Alexandre Mury, exibidas na Galeria Laura Marsiaj, devem causar reações díspares. Desde a admiração diante do virtuosismo na releitura de obras da história da arte ou de cenas caras a um imaginário coletivo, até uma possível reticência diante do flerte com o kitsch presente em parte do seu trabalho.

Desde o concretismo e o neoconcretismo, até o contemporâneo, mesmo em trabalhos que roçam com o barroco, mesmo nesses casos há uma simultaneidade entre excesso e formas limpas que dá ao todo um rosto no qual identificamos a face moderna e sóbria típica dessa produção “brasileira”. Esse rosto não inclui o flerte com o kitsch, a aposta no excesso barroco, a paródia que lida com o humor e a ironia induzindo quem vê a rever o sentido daquilo que já viu. Todos estes aspectos inclusos no trabalho de Mury.
Assim, ultrapassar esse vício do olhar próprio de quem cresceu com uma visualidade “local” seria um primeiro passo para entrar no universo operado por essa poética. Comecemos do início. No caso de Mury é importante contar um pouco de sua biografia para entendermos melhor a sua obra.

Numa relação voraz com a rede, o artista já era interessado em fotografia quando se interessou pelo fenômeno dosfotologs (álbuns onde as pessoas publicavam fotos de suas vidas cotidianas). Um aplicativo de meados dos anos 2000 que hoje parece fazer parte da pré-história da Internet. Seis anos para um engenheiro da Google são milênios; para um historiador, um fiapo na linha do tempo.
Intrigado com aquele exercício narcísico das pessoas que exibiam a si mesmas diariamente via rede, Mury, em um ato permeado por certo sarcasmo, passou a fazê-lo também. Mas no seu caso a operação já começava mais complexa. Sempre se tratava de se mostrar travestido de um outro. Sempre ele, mas sempre diferente.
Seu conhecimento da história da arte através de museus virtuais e livros se somou as habilidades para marcenaria, costura, figurino, maquiagem. Saberes próximos da arte teatral, camada presente em sua obra. Assim, o artista passou a se apropriar de obras de arte – desde um Picasso à uma Cindy Sherman– e a reconstruir, ele mesmo, toda a “cena” original. Note-se que sempre existe a imagem do corpo humano nos trabalhos. Essa presença é fundamental em uma obra que abriga fundamentos da performance, do teatro e do cinema, bem como é atravessada por um ar que parece transpirar sexualidade. Mury sempre teve um olho na Internet e um outro nos livros de Georges Bataille e nos estudos de Michel Foucault.
***

Se toda a sua obra, até o momento, ganha corpo através da fotografia, a mesma, entretanto, é extremamente devedora da pintura. Notemos a construção, sempre muito rica em detalhes, de cada uma de suas imagens. As lições clássicas de composição, luz e sombra, cor, estrutura do quadro, caras à pintura, estão presente ali.
Umas das características que doam uma singularidade toda especial para este trabalho é o fato deste ser ao mesmo tempo virtuoso e precário. Não se trata de releituras feitas de maneira impecável, de maneira a transpirar um ar de mundo irreal típico da publicidade. Não é este o caso. A necessidade de realizar o trabalho com o que tinha à mão, com poucos recursos, potencializa sua face extremamente inventiva. Fazendo com que a obra “aconteça” de maneira forte, tendo o mínimo ao seu dispor.
Vejamos o caso no qual não é um trabalho de arte que está sendo relido, mas uma foto do cacique Juruna, deputado federal nos anos 1980. Lá está o indefectível gravador com o qual o cacique sempre estava acompanhado, e o índice de Brasília, seu local de trabalho. O congresso é reproduzido por Mury de maneira simples, mas aguda e bem humorada. Dois potes brancos, um virado para cima, outro para baixo, dois livros no meio, somente com a lombada aparecendo, e pronto. Basta isso para que a associação com a obra de Oscar Niemeyer seja feita.

Se no caso do trabalho de Tarsila temos a “cena” inteira desvelada, em uma outra, “Estudo para Seurat”, seu quadro "Standing Model, Study for 'Les Poseuses” é traduzido de maneira econômica. Deixando de lado uma série de detalhes do trabalho “real”, o artista potencializa o que talvez seja o aspecto mais conhecido da obra do pintor, o uso da técnica do pontilhismo. Mury surge então nu, sobre um fundo esverdeado, sob uma “chuva” de confetes de diversas cores. Impressiona a capacidade de trazer à memória o cerne da obra de Seurat com tão pouco, de maneira ao mesmo tempo lúdica, enxuta e rica em potência visual para a imaginação.
***
Francis Bacon, Cindy Sherman, Marcel Duchamp, Quentin Massys, Picasso, e tantos outros. Da arte contemporânea ao renascimento, passando pela antiguidade, indo ao moderno, um estudo não linear da história da arte é realizado nas obras de Mury. Obviamente aquele que conhece o trabalho “original” poderá desfrutar de mais camadas de sentido. Mas não é necessário conhecer tudo para desfrutar dessa obra que, em essência, é extremamente contemporânea.

No mesmo lance em que somos postos diante de um nova imagem, nunca antes existente, e, quem sabe, diante de um novo significado para uma obra de arte ou imagem, somos remetidos àquela primeira, que deu origem à esta que hoje vemos. Nessa passagem, nessa intervenção, nessa tarefa de tradução, sobrevém a poética desse trabalho.
A reinvenção operada por essas fotografias convoca a memória e deflagra um olhar crítico, interpretativo. Se toda a obra de Mury é uma constante reinvenção do mundo, a cada visada para os seus trabalhos temos a chance de reinventar o nosso próprio olhar para um universo que parecia estanque, dado, catalogado, já visto e estabelecido.
Seja para rever aquilo que já conhecemos sob um novo ângulo, seja para passar a conhecer o que até então desconhecíamos, o mundo recriado por Alexandre Mury nos recorda que toda criação é algo que sempre solicita a tarefa da interpretação, ou seja, olhar a sua obra não deixa de ser a chance de cada um de nós também recriarmos o mundo em que vivemos, com o qual lidamos, à nossa maneira. Isso significa, ao fim e ao cabo, um índice de uma possível liberdade.
Luisa Duarte, novembro 2011.
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segunda-feira, dezembro 05, 2011
Balbi lança livro sobre Quissamã com noite de autógrafos
Um dos cartões postais mais bonitos de Quissamã foi palco do lançamento do Livro “Quissamã, a raiz de uma história”, uma iniciativa do Instituto Sete Capitães e do Grupo MPE, escrito pelo jornalista Aloysio Balbi. A noite de autógrafos aconteceu no último sábado (3), no Museu Casa Quissamã e contou com o apoio da Prefeitura de Quissamã.
Além do lançamento do mais novo livro que conta a história do desenvolvimento de Quissamã, a noite ainda foi abrilhantada pela apresentação dos alunos da oficina de violino do Centro Cultural Sobradinho, pelo Grupo de Fado e por voz e violão.
O autor do livro aproveitou a oportunidade para agradecer a presença dos amigos e da família. “Há muito tempo eu não reunia toda minha família assim. Agradeço imensamente aos meus amigos, a minha família, ao senhor Renato Abreu, a Quissamã e a todos que vieram prestigiar esse momento. Este com certeza foi o meu melhor aniversário”, revelou Balbi.
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Debate na ABI nesta quinta sobre cobertura de tiroteios
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sexta-feira, dezembro 02, 2011
Leia nota da Fenaj sobre a votação do diploma no Senado
Nota Oficial
A aprovação da PEC do Diploma no Senado é uma vitória dos jornalistas e da sociedade brasileira
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), os Sindicatos de Jornalistas e os jornalistas brasileiros saúdam o Congresso Nacional pela votação, ocorrida no dia 30 de novembro, no Senado, da PEC 33/2009, que restabelece a obrigatoriedade da formação de nível superior específica para o exercício da profissão.
A FENAJ identifica neste ato soberano do Senado brasileiro uma identidade indiscutível entre o parlamento nacional e a opinião pública do país, que reconhece a importância do jornalismo e da profissão de jornalista.
Em favor do fortalecimento da profissão, da qualidade do jornalismo e da democracia, a FENAJ agradece o esforço da Mesa do Senado em conduzir a votação, que foi fruto da disposição de partidos, do acordo de líderes e da mobilização de parlamentares.
A FENAJ destaca a iniciativa do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) em propor a emenda constitucional e distingue o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), por seu relatório que encaminhou para esta decisão histórica, e os líderes dos partidos que compreenderam a necessidade do restabelecimento da obrigatoriedade do diploma para o exercício profissional.
A FENAJ agradece, ainda, a Frente Parlamentar Mista de Apoio ao Diploma, presidida pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS) e criada pela deputada Rebecca Garcia (PP-AM), que aglutinou parlamentares -- deputados e senadores -- e constituiu o ambiente para esse desenlace altamente positivo para a qualidade do jornalismo no Brasil.
A FENAJ identifica na mobilização dos jornalistas e na condução dos seus sindicatos a força que derrotou a tentativa conservadora e obscurantista de acabar com a profissão organizada e regulamentada. Esta articulação garantiu a vitória no Senado assentando, de vez, o fazer jornalístico numa profissão validada pelas instituições de ensino superior.
A FENAJ destaca, ainda, a participação dos professores, estudantes e cursos de jornalismo que aderiram a este movimento e possibilitaram a retomada da obrigatoriedade da formação universitária, algo que consideramos, sem dúvida, irreversível.
É preciso manter a mobilização para a votação do segundo turno no Senado e a continuação do processo na Câmara dos Deputados. A FENAJ, portanto, convoca seus sindicatos, os jornalistas brasileiros, as centrais sindicais e sindicatos parceiros, os cursos de jornalismo e todos aqueles que acreditam no conhecimento como forma de qualificação profissional, para um último esforço de mobilização, de forma a garantir um jornalismo de qualidade, assentado na pluralidade, na verdade e na ética profissional.
Brasília, 1º de dezembro de 2011.
Diretoria da FENAJ
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quarta-feira, novembro 30, 2011
Senado aprova em primeiro turno diploma obrigatório para jornalistas
Da Agência Senado - 30/11/2011 - 18h37
Foi aprovada há pouco, em primeiro turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 33/2009, que restabelece a exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista. Houve 65 votos a favor e sete contrários à proposta.
A obrigatoriedade do diploma de jornalista foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em junho de 2009, quando a maioria dos ministros entendeu que limitar o exercício da profissão aos graduados em jornalismo estaria em desacordo com a liberdade de expressão prevista no texto constitucional.
Se aprovada em segundo turno no Senado, a PEC 33/2009 seguirá para exame da Câmara dos Deputados.
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terça-feira, novembro 29, 2011
Bahia tem o primeiro Conselho de Comunicação do país
Eliane Costa / Do Portal Vermelho
O governo da Bahia deu, nesta sexta-feira (25/11), mais um importante passo em direção à garantia do direito à comunicação da população, ao realizar a eleição dos representantes da sociedade civil para o Conselho Estadual de Comunicação Social, o primeiro no Brasil. Foram eleitas 20 entidades, sendo 10 do segmento empresarial e 10 do movimento social, que tomarão posse no dia 12 de dezembro, juntamente com os sete indicados pelo governo do Estado.
Conselho Estadual de Comunicação da Bahia
A Comissão Eleitoral apurou os votos e anunciou os eleitos ao final do dia
“Hoje tivemos a eleição de um fórum que reúne todos para discutir políticas públicas de comunicação na Bahia. Nós fomos os primeiros a fazer uma Conferência Estadual e também somos os primeiros a criar o Conselho de Comunicação com este formato de fórum de debates. O nosso objetivo é favorecer que todos que trabalham na área, sejam jornalistas, radialistas ou empresários, possam contribuir para que esta atividade econômica possa gerar emprego e renda para o nosso povo”, comemorou o secretário de Comunicação da Bahia, Robinson Almeida.
Almeida ressaltou ainda que a filosofia da Secretaria de Comunicação é a mesma do governo, de participação popular e enfoque social. “Estamos tratando a área de comunicação com a mesma importância de outras, como cultura, ciência e tecnologia, saúde e educação. Como uma área que precisa da presença do Estado para produzir políticas de comunicação e o faz na forma de conferências, ouvindo a contribuição da sociedade, com um Conselho, onde os membros possam sugerir e opinar sobre os rumos da comunicação da Bahia”, disse.
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quinta-feira, novembro 24, 2011
Extra volta a usar quadrinhos para fazer jornalismo
Está causando boa repercussão o trabalho jornalístico publicado hoje, pelo Extra, que reconstitui, em forma de quadrinhos, a ocupação do Complexo do Alemão. O roteiro é do bravo João Paulo Arruda. Há uma versão em vídeo aqui.
Não é a primeira vez que o recurso é utilizado, o que já rendeu um prêmio ao jornalista. O urgente! fez registros sobre seus outros trabalhos aqui e aqui.
[Imagem: Reprodução]
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terça-feira, novembro 22, 2011
Assista Neve Negra, filme de Carlos Bisogno lançado no último sábado
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segunda-feira, novembro 21, 2011
sexta-feira, novembro 18, 2011
Aloysio Balbi lança livro sobre Quissamã
Uma viagem através da história do desenvolvimento de Quissamã desde o século XVII até os dias atuais. Essa será a sensação que terá quem ler o mais novo livro do jornalista Aloysio Balbi, denominado “Quissamã, a raiz de uma história”. O lançamento, com noite de autógrafos, vai acontecer no dia 3 de dezembro, a partir das 20h, em um dos cenários históricos mais nobres da cidade, o Museu Casa Quissamã.
O livro sobre o município fará parte de uma coletânea de obras que contam a história de cidades da região norte e noroeste fluminense, com uma realização do Instituto Sete Capitães e patrocínio do Grupo MPE. O lançamento de “Quissamã, a raiz de uma história” conta com o apoio da Prefeitura de Quissamã. Antes de Quissamã, o Instituto já lançou o volume do município de São Fidélis.
“Ao escrever sobre Quissamã, tentei mudar um pouco a paisagem convencional da cidade. A narrativa permeia mais pela senzala do que pela casa grande, buscando privilegiar o baobá, saindo das alamedas de palmeiras imperiais, mas preservando a nobreza local. O baobá é uma singularidade de Quissamã”, revelou o autor, Aloysio Balbi, informando ainda que é uma leitura rápida.
Em um dos trechos do livro, Balbi diz que “Quissamã conserva, sem ser uma sociedade conservadora (...)”. A obra com aproximadamente 100 páginas ressalta o desbravar das terras da cidade, a origem africana do nome, o surgimento do Engenho Central, as belezas naturais como Jurubatiba, o Canal Campos-Macaé e a Lagoa Feia, entre outras características. Vale destacar que a capa do livro é ilustrada com o exemplar do baobá (localizado no Museu), árvore sagrada na África e tida como símbolo dos descendentes quilombolas. O livro possui fotos dos fotógrafos Leonardo Vasconcellos e Wellington Cordeiro, além de imagens cedidas por Helianna Barcellos, curadora do Espaço Cultural José Carlos de Barcellos.
“O livro é mais uma forma de perpetuar a história do município, uma vez que foi escrito por uma pessoa de fora, com um olhar diferenciado a respeito do desenvolvimento de Quissamã. É um documento que traz a história de mais de 300 anos, todas as transformações registrandas desde o período de ocupação territorial com os sete capitães até os dias atuais”, destacou Haroldo Cunha Carneiro, secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Turismo.
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E quem irá dizer que não existe razão nos textos feitos com o coração
Um texto da esposa do ministro Carlos Lupi:
Caso Lupi: a outra versão da história
Você tem direito de ter a sua verdade. Para isso você precisa conhecer todas as versões de uma história para escolher a sua. A deles é fácil, é só continuar lendo a Veja, O Globo, assistindo ao Jornal Nacional. A nossa vai precisar circular por essa nova e democrática ferramenta que é a internet.
Meu nome é Angela, sou esposa do Ministro do Trabalho e Emprego Carlos Lupi. Sou jornalista e especialista em políticas públicas. Somos casados há 30 anos, temos 3 filhos e um neto. Resolvi voltar ao texto depois de tantos anos porque a causa é justa e o motivo é nobre. Mostrar a milhares, dezenas ou a uma pessoa que seja como se monta um escândalo no Brasil.
Vamos aos fatos: No dia 3 de novembro a revista Veja envia a assessoria de imprensa do Ministério do Trabalho algumas perguntas genéricas sobre convênio, ONGS, repasses etc. Guarda essa informação.
Na administração pública existe uma coisa chamada pendência administrativa. O que é isso? São processos que se avolumam em mesas a espera de soluções que dependem de documentos, de comprovações de despesas, prestação de contas etc. Todo órgão público, seja na esfera municipal, estadual ou federal, tem dezenas ou centenas desses.
Como é montado o circo? A revista pega duas pendências administrativas dessas, junta com as respostas da assessoria de imprensa do ministério dando a impressão de que são muito democráticos e que ouviram a outra parte, o que não é verdade, e paralelamente a isso pegam o depoimento de alguém que não tem nome ou sobrenome, mas diz que pagou propina a alguém da assessoria do ministro.
No dia seguinte toda a mídia nacional espalha e repercute a matéria em todos os noticiários, revistas e jornais. Nada fica provado. O acusador não tem que provar que pagou, mas você tem que provar que não recebeu. Curioso isso, não? O próprio texto da matéria isentava Lupi de qualquer responsabilidade. Ele sequer é citado pelo acusador. Mas a gente não lê os textos, só os títulos e a interpretação, que vêm do estereótipo “político é tudo safado mesmo”.
Dizem que quando as coisas estão ruins podem piorar. E é verdade. Na terça-feira Lupi se reúne na sede do PDT, seu partido político em Brasília para uma coletiva com a imprensa. E é literalmente metralhado não por perguntas, o que seria natural, mas por acusações. Nossa imprensa julga, condena e manda para o pelotão de fuzilamento.
E aí entra em cena a mais imprevisível das criaturas: o ser humano. Enquanto alguns acuados recuam, paralisam, Lupi faz parte de uma minoria que contra ataca. Explode, desafia. É indelicado com a Presidenta e com a população em geral. E solta a frase bomba, manchete do dia seguinte: “Só saio a bala”. O que as pessoas interpretaram como apego ao cargo era a defesa do seu nome. Era um recado com endereço certo e cujos destinatários voltaram com força total.
Era a declaração de uma guerra que ainda não deixou mortos, mas já contabiliza muitos feridos. Em casa, passado o momento de tensão, Lupi percebe o erro, os exageros e na quinta-feira na Comissão de Justiça do Congresso Nacional presta todos os esclarecimentos, apresenta os documentos que provam que o Ministério do Trabalho já havia tomado providências em relação às ONGs que estavam sendo denunciadas e aproveita a oportunidade para admitir que passou do tom e pede desculpas públicas a Presidenta e a população em geral.
A essa altura, a acusação de corrupto já não tinha mais sustentação. Era preciso montar outro escândalo e aí entra a gravação de uma resposta e uma fotografia. A resposta é aquela que é repetida em todos os telejornais. Onde o Lupi diz “não tenho nenhum tipo de relacionamento com o Sr Adair. Fui apresentado a ele em alguns eventos públicos. Nunca andei em aeronave do Sr Adair”.
Pegam a frase e juntam a ela uma foto do Lupi descendo de uma aeronave com o seu Adair por perto. Pronto. Um novo escândalo está montado. Lupi agora não é mais corrupto, é mentiroso.
Em algum momento, em algum desses telejornais você ouviu a pergunta que foi feita ao Lupi e que originou aquela resposta? Com certeza não. Se alguém pergunta se você conhece o Seu José, porteiro do seu prédio? Você provavelmente responde: claro, conheço. Agora, se alguém pergunta: que tipo de relacionamento você tem com o Seu José? O que você responde? Nenhum, simplesmente conheço de vista.
Foi essa a pergunta que não é mostrada: que tipo de relacionamento o Sr tem com o Sr Adair? Uma pergunta bem capciosa. Enquanto isso, o próprio Sr Adair garante que a aeronave não era dele, que ele não pagou pela aeronave e que ele simplesmente indicou.
Quando comecei na profissão como estagiária na Tribuna da Imprensa, ouvi de um chefe de reportagem uma frase que nunca esqueci: “Enquanto você não ouvir todos os envolvidos e tiver todas as versões do fato, a matéria não sai. O leitor tem o direito de ler todas as versões de uma história e escolher a dele. Imprensa não julga, informa. Quem julga é o leitor”.
Quero deixar claro que isso não é um discurso para colocar o Lupi como vítima. O Lupi não é vítima de nada. É um adulto plenamente consciente do seu papel nessa história. Ele sabe que é simplesmente o alvo menor que precisa ser abatido para que seja atingido um alvo maior. É briga de cachorro grande.
Tentaram atingir o seu nome como corrupto, mas não conseguiram. Agora é mentiroso, mas também não estão conseguindo, e tenho até medo de imaginar o que vem na sequência.
Para terminar queria deixar alguns recados:
Para os amigos que nos acompanham ou simplesmente conhecidos que observam de longe a maneira como vivemos e educamos os nossos filhos eu queria dizer que podem continuar nos procurando para prestar solidariedade e que serão bem recebidos. Aos que preferem esperar a poeira baixar ou não tocar no assunto, também agradeço. E não fiquem constrangidos se em algum momento acompanhando o noticiário tenham duvidado do Lupi. A coisa é tão bem montada que até a gente começa a duvidar de nós mesmos. Quem passou por tortura psicológica sabe o que é isso. É preciso ser muito forte e coerente com as suas convicções para continuar nessa luta.
Para os companheiros de partido, Senadores, Deputados, Vereadores, lideranças, militantes que nos últimos 30 anos testemunharam o trabalho incansável de um “maluco” que viajava o Brasil inteiro em fins de semana e feriados, filiando gente nova, fazendo reuniões intermináveis, celebrando e cumprindo acordos, respeitado até pelos adversários como um homem de palavra, que manteve o PDT vivo e dentro do cenário nacional como um dos mais importantes partidos políticos da atualidade. Eu peço só uma coisa: justiça.
Aos colegas jornalistas que estão fazendo o seu trabalho, aos que estão aborrecidos com esse cara que parece arrogante e fica desafiando todo mundo, aos que só seguem orientação da editoria sem questionamento, aos que observam e questionam, não importa. A todos vocês eu queria deixar um pensamento: reflexão. Qual é o nosso papel na sociedade?
E a você Lupi, companheiro de uma vida, quero te dizer, como representante desse pequeno nucleozinho que é a nossa família, que nós estamos cansados, indignados e tristes, mas unidos como sempre estivemos. Pode continuar lutando enquanto precisar, não para manter cargo, pois isso é pequeno, mas para manter limpo o seu nome construído em 30 anos de vida pública.
E quando estiver muito cansado dessa guerra vai repousar no seu refúgio que não é uma mansão em Angra dos Reis, nem uma fazenda em Goiás, sequer uma casa em Búzios, e sim um pequeno sítio em Magé. Que corrupto é esse? Que País é esse?
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quinta-feira, novembro 17, 2011
Neve Negra no Sesi neste sábado
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terça-feira, novembro 15, 2011
Dois anos sem Monitor Campista
Há dois anos morria o Monitor Campista. Para marcar esta passagem, reproduzo acima matéria do colega Ronan Tardin na Inter TV na época do fechamento; abaixo, post que publiquei no blog da campanha Viva Monitor em 15 de novembro do ano passado, quando o fim do jornal completou um ano; e, mais abaixo ainda, um bloco da Mercearia Campista, em novembro de 2009, que abordou o assassinato da publicação. Aqui há muitos outros artigos, crônicas e fotos com lembranças sobre a redação e o jornal.
O que a morte do Monitor diz sobre nós
Vitor Menezes
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Penso em coisas assim quando lembro que não foi possível levantar parcos R$ 250 mil junto a pessoas físicas e jurídicas de Campos para comprar a marca Monitor Campista para mantê-la viva, pronta para completar 176 anos no dia 4 de janeiro de 2011, desta vez sob a guarda de uma instituição que fosse gestada pela sociedade, uma Fundação ou algo do gênero, como propôs o Movimento Viva Monitor. E, por não dispormos desta ninharia na cidade do orçamento bilionário, pela falta do equivalente a menos de 1/3 do que custou a mega tenda da Bienal (R$ 820 mil), apenas para ficarmos em um exemplo recente de opulência, o terceiro jornal mais antigo do País morreu.
Teve empresário líder de entidade classista que chorou na manifestação contra o fechamento do jornal e depois não foi capaz de mobilizar nem a si mesmo para fazer uma doação, muito menos os seus colegas. Teve comerciante tido como próspero que teve a cara-de-pau de doar tão pouco que, envergonhado, pediu para tirar seu nome da lista de doadores (onde, transparentemente, figurava como qualquer um). Teve colunista social que desdenhou da mobilização, justamente por ser uma mobilização, coisa de empregados do jornal, portanto algo natimorto. Teve blogueiro tido como entusiasta dos movimentos coletivos que desconfiou tanto, mas tanto, que não foi capaz de ultrapassar a inércia da sua desconfiança.
Certa vez conheci uma cidade no Rio Grande do Sul que tem como principal monumento, em sua mais charmosa praça, uma estátua em homenagem ao cooperativismo. Trata-se de Nova Petrópolis, que se orgulha de ter a mais antiga cooperativa de crédito do Brasil e tem até um roteiro sobre o tema para turistas.
Lembrei dela quando ouvi, na Bienal encerrada ontem, a pesquisadora Dilcéa de Araújo Smiderle, que lançou “O Multiforme Desafio do Setor Sucroalcooleiro de Campos dos Goytacazes”, afirmar que Campos não consegue aproveitar o boom do etanol no mundo, entre outras razões, por serem os campistas muito desconfiados uns dos outros. Seu argumento é o seguinte: como o agronegócio requer grandes investimentos e grandes áreas, e como as propriedades locais foram, ao longo de séculos, repartidas por muitos herdeiros, elas se tornaram pequenas e a única forma de torná-las “grandes” seria por meio do associativismo (para, por exemplo, viabilizar a irrigação), o que não ocorre. Nem mesmo para salvar a lavoura.
Um ano após a morte do Monitor, percebo que este até se mostra um assunto indesejado. Uma vergonha que queremos ocultar. Como os habitantes de Dogville, o que nos resta é compartilhar em silêncio mais esta culpa que nos amesquinha e nos torna tão unidos em nossa vilania. Algo que só os nossos olhares cada vez menos altivos revelam. Mas no íntimo sabemos: deixamos o Monitor morrer, para o gáudio dos seus assassinos diretos. Somos cúmplices em mais este caso de homicídio. E, portanto, somos cada vez mais campistas.
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terça-feira, novembro 08, 2011
Mais uma vez, Campos é lembrada como anti-exemplo sobre royalties
Matéria da repórter Cecília Ritto, na Veja, mostra que estados e municípios recebedores de royalties têm, em geral, aplicado mal os recursos. Campos dos Goytacazes, mais uma vez, é lembrada como cidade "emblemática" no quesito má utilização.
"O caso de Campos dos Goytacazes, no Rio de Janeiro, é emblemático nesse sentido. E o exemplo não é dos melhores. Como produtor de petróleo, Campos recebeu 10 bilhões de reais nos últimos dez anos. Os recursos são, em tese, uma compensação pelos impactos causados pela exploração do petróleo, uma indústria com grandes implicações ambientais. Tanto dinheiro, no entanto, não serviu para resolver questões básicas da cidade, e o município até hoje tem abastecimento de água precário e não tem cobertura ou tratamento completos de esgoto. Na habitação, o cronograma de obras está atrasado e algumas construções estão paralisadas. Na área da saúde, o número de profissionais é insuficiente. A pesquisa "Pobres Cidades Ricas", coordenada pelo professor Cláudio Paiva, do departamento de economia da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp), mostra que dobrou a verba para a saúde, sem que com isso aumentasse o acesso da população ao serviço", afirma a matéria.
[Leia a íntegra aqui]
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sábado, novembro 05, 2011
Crônica de jornalista campista sai em livro do Botafogo
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O presidente do Botafogo, Maurício Assumpção, com o jornalista
Wesley Machado - Foto: Fabiano Gomes / Dueto Produções
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A obra é resultado do 2º Concurso “Crônicas Alvinegras”, que teve a participação de mais de 200 cronistas de todo o Brasil. O jornalista campista foi um dos sete vencedores.
Wesley Machado terá publicada na obra, editada pela Livros Ilimitados, a crônica"O Palito de Churrasco". O texto conta a história real de uma"macumba" feita por um torcedor num jogo de master entre Botafogo e Flamengo, no estádio do Goytacaz, em Campos.
A publicação estará disponível para venda aqui. A crônica do jornalista pode ser lida aqui.
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sexta-feira, novembro 04, 2011
Carta aberta à prefeita Rosinha Garotinho sobre o movimento de emancipação da Baixada Campista
Ilma prefeita Rosinha Garotinho,
Como cidadão que ainda se considera e se orgulha de ser campista, quero solicitar que seu governo não incorra no erro de menosprezar a retomada recente de um movimento emancipacionista na Baixada Campista. Se merecer vossa atenção, gostaria que acompanhasse abaixo os motivos deste apelo.
Como tendo a olhar a realidade mais com lentes culturalistas do que econômicas, considero altamente sintomáticos estes movimentos que buscam dividir Campos dos Goytacazes. Não creio que a questão se resuma aos royalties do petróleo. É preciso muito mais que uma motivação financeira para que se cogite e se lute por algo dessa magnitude.
Interesses localizados de políticos que vêem na causa da emancipação palanques para as suas carreiras também não são suficientes para explicar a recorrência destas teses, seja em Guarus ou na Baixada Campista. Movimentos políticos só vingam onde há sustentação cultural e histórica.
Minha hipótese é a de que Campos, há muito tempo, se descuidou da gestão do seu valor intangível, do seu patrimônio imaterial — algo que empresas e cidades mais zelosas com seus ícones e manifestações culturais consideram estratégico.
Isso se verifica, por exemplo, por meio da naturalidade com que já se estabelece a oposição “nós” versus “eles” nas argumentações em defesa da emancipação da Baixada, sendo estes últimos os “campistas” e os primeiros os pertencentes a uma nova cidadania, ainda em busca de afirmação, mas conscientemente nova.
Uma cidade é grande se ela se pensa grande. Do contrário, o excesso de habitantes e de tamanho, ao contrário de ensejar fortalecimento e orgulho, enseja divisão e luta fratricida pela repartição do espólio. É preciso evitar que Campos, ao contrário de querer ser uma nova Campinas, se mostre mais inclinada a ser mais um pequeno município em uma região densamente povoada, uma espécie de novo Triângulo Mineiro, onde os municípios são eclipsados pelo pertencimento regional (o que tem as suas vantagens, diga-se, se esta região for de fato integrada, mas a questão e a realidade aqui são outras).
Se todo campista, onde quer que resida, não encontrar mais relevância em se sentir campista, estará criado o ambiente propício para que as teses emancipacionistas tenham sucesso. E isso, mantida esta condição, virá. É só uma questão de tempo.
Faz tempo que a Baixada Campista, paradoxalmente, tem motivos reais ou imaginados para não se sentir campista. Além da ausência dos aspectos mais visíveis da presença do poder público, com serviços e obras, há o desprezo pela importância histórica da Baixada, local onde a cidade nasceu e que nem mesmo abriga um mísero marco, museu ou monumento que valorize e reforce este vínculo.
Talvez estejamos diante de um caso raro onde o local originário da cidade tenha resolvido se separar da cidade que criou. É preciso muito desprezo pela cultura e pela história para que algo assim aconteça.
A rigor, como a questão não é meramente geográfica, moradores de quaisquer outros bairros ou distritos também podem perder o vínculo simbólico com a cidade, se esta ideia não for permanentemente alimentada.
E tantos têm sido os ataques ao pertencimento campista, tantos têm sido os motivos para se envergonhar do fato de aqui ter nascido, que não é difícil esbarrar, entre os jovens, no discurso que registra o desejo de sair da cidade; e, entre os mais velhos, o de que a cidade seria inevitavelmente condenada ao marasmo, à corrupção e à perpetuação de injustiças históricas.
Como não parecer altamente legítimo qualquer movimento emancipacionista em um cenário como este? Há os que buscam se emancipar por meio da emancipação dos territórios aonde vivem; outros, mais individualistas, emancipam-se a si mesmos apenas deixando a cidade. Em todos os casos a premissa é o laço rompido.
Ainda é possível mudar
Mas, ilustre prefeita, este não é um processo irreversível. Incrivelmente, apesar de tantas forças em contrário, ainda há muito lastro histórico presente na memória coletiva. E é possível mobilizá-lo para voltar a fortalecer o sentimento de pertencimento campista. Para tanto, o atual e os próximos governos da cidade precisam ter a grandeza de cultivar ícones duradouros, e não apenas que os marquem eleitoralmente.
Se a Baixada Campista tivesse casarões preservados e transformados em centros culturais — como Quissamã —, projetos de promoção da cultura popular, roteiros turísticos, conteúdos nas disciplinas escolares que contassem o modo como a história de Campos está a ela vinculada, marketing institucional de valorização dos seus ícones, além da presença massiva das políticas públicas nas demais áreas, será que alguém estaria agora pensando em emancipação?
Se tudo o que foi gasto com shows em trios elétricos no Farol de São Thomé, numa frágil política de entretenimento que não estabelece laços profundos, fosse investido em cultura, a realidade hoje poderia ser muito diferente — ou até mesmo, dada a fartura de recursos, as duas coisas poderiam caminhar juntas, sem prejuízo de uma ou de outra.
Mas tudo isso ainda pode ser feito. E o poder público tem a obrigação de ser o indutor destas ações, embora setores privados também pudessem, em muito, contribuir. E é preciso que se comece imediatamente, caso haja interesse em manter Campos com o seu território atual, especialmente em razão das avassaladoras mudanças econômicas que, se não forem acompanhadas por políticas culturais, transformará a Baixada em mais uma periferia industrial.
Ainda que óbvio, sempre é preciso lembrar que os limites geográficos não são definidos pela natureza, são resultados de uma construção cultural e de uma disputa política. Se ninguém lutar por Campos, se os campistas continuarem a desistir da cidade e seus governantes, impunemente, por ela demonstrarem desprezo, de fato deixará de fazer sentido a sua existência.
Como, naturalmente, não posso esperar que seja intenção de vossa excelência o extermínio dos elos que nos conservam campistas, clamo pela atenção às questões levantadas nesta carta.
Sem mais, me despeço respeitosamente,
Vitor Luiz Menezes Gomes
Cidadão campista
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Campos terá Centro de Cidadania Gay até 2013
Campos está entre as cidades que receberão, até 2013, um Centro de Referência e Promoção da Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), que estão sendo implantados pelo governo do estado do Rio. A informação é do portal Mix (aqui).
Três centros já estão em funcionamento, um central no Rio e outros em Nova Friburgo e Duque de Caxias. De acordo com o portal, dez mil atendimentos foram feitos em 2010 apenas na unidade do Rio.
O Centro LGTB acolhe vítimas de homofobia e preconceito por orientação sexual. Os Centros oferecem apoio jurídico, social e psicológico para LGBTs vítimas de violência, seus familiares e amigos.
Ainda em 2011, estão previstas inaugurações de centros em Nova Iguaçu e Niterói. Cabo Frio e Macaé recebem o Centro no primeiro semestre de 2012 e, no segundo semestre de 2012 será a vez de São Gonçalo e Resende.
O de Campos será implantado em 2013, quando também receberão os Centros Natividade, Angra dos Reis e Belford Roxo receberão.
O atendimento nos Centros LGTB é marcado pelo telefone 0800 023 4567. O sigilo é garantido.
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quinta-feira, novembro 03, 2011
Empresa de Campos se nega a imprimir banner do filme "A casa do capeta"
Antes mesmo de ser aberta na noite de hoje, a Outudo Trash deste ano já está rendendo boas histórias. O produtor Wellington Cordeiro nos conta que uma empresa de impressão de banners da cidade se recusou a imprimir a arte de divulgação do filme "A casa do capeta", que será exibido às 19h de hoje, no Sesc Campos.
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terça-feira, novembro 01, 2011
Movimento pela emancipação da Baixada Campista ganha corpo e faz panfletagem
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Clique para ver como ficaria o novo município |
Um novo movimento pela emancipação da Baixada Campista tem ganhado corpo nos últimos dias. Moradores da região estão recebendo panfletos com argumentos em favor da proposta. O documento também tem sido encartado em publicações vendidas nas bancas de jornais. O urgente! teve acesso a um destes panfletos e entrevistou, por e-mail, Carlos Ribeiro, membro da Comissão pró Emancipação da Baixada.
Segundo ele, o movimento reúne pessoas “sem pretensões políticas” e tem a preocupação de não se transformar em um palanque eleitoral. Nas contas do grupo, a “Prefeitura da Baixada” receberia R$ 900 milhões por ano, em royalties e impostos, e teria um custeio de aproximadamente R$ 300 milhões. Os R$ 600 milhões restantes seriam utilizados “para crescermos e desenvolvermos a nossa querida Baixada”, de acordo com o panfleto.
“Há quase 30 anos, os ex-prefeitos e a prefeita atual, verdadeiros espertalhões e sanguessugas, estão explorando os bilhões de reais dos royalties da Baixada”, argumenta, em tom de denúncia, o documento distribuído à população.
Na entrevista ao urgente! [abaixo], os possíveis adversários da proposta são identificados por Ribeiro como sendo “os executivos de Campos”, que “não estão dispostos a perder a galinha dos ovos de ouro”.
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Clique para ampliar um dos panfletos |
À espera da “PEC da Emancipação dos Municípios”
A emancipação de distritos foi dificultada no Brasil desde a aprovação de Emenda Constitucional, em 2003, que buscou tornar mais rigoroso o processo e ainda aguarda regulamentação. Desde então, diferentes propostas tramitaram no Congresso sobre o tema. Mais recentemente, a pressão dos defensores das emancipações tem se dado sobre a chamada "PEC da emancipação dos municípios", que prevê o restabelecimento da competência dos Estados para deliberar sobre a criação de municípios.
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Outro panfleto da campanha |
A Emenda Constitucional foi aprovada para conter uma onda municipalista, aberta com a Constituição de 1988. De acordo com estudo de João Carlos Magalhães, pesquisador do Departamento de Estudos Regionais e Urbanos (Dirur) do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) [disponível aqui], 94,5% dos 1.405 municípios instalados entre 1984 e 2000 tinham menos de 20 mil habitantes quando foram criados. Atualmente, segundo o IBGE, apenas 25% dos municípios brasileiros ultrapassam esta população.
Ainda de acordo com o pesquisador, estudos na década de 90 buscaram compreender as razões das emancipações. Pesquisa realizada com prefeitos de 72 cidades criadas em 1992, por exemplo, mostrou que 54,2% atribuíam a emancipação ao “descaso por parte da administração do município de origem”; enquanto 23,6% à “existência de forte atividade econômica local”; 20,8% em razão da “grande extensão territorial do município de origem”; e 1,4% devido ao “aumento da população local”. Não deixa de ser curiosa a constatação de que o caso da Baixada Campista reúne todos estes atributos.
As razões da Baixada
Confira as respostas de Carlos Ribeiro às perguntas do urgente!:
urgente! - Esta campanha, agora, não pode ser interpretada apenas como uma pré-campanha para vereador em Campos?
Carlos Ribeiro - Realmente tivemos uma grande preocupação de colocarmos como líderes do nosso grupo pessoas sem pretensões políticas, no momento. Já tivemos propostas de políticos importantes de nossa região, os quais já demonstraram interesse em ingressar no grupo. Entretanto achamos melhor não aceitá-los, para evitarmos que se faça "deste" um palanque eleitoral.
u! - Quais as suas maiores lideranças? Quem está levantando essa bandeira?
Ribeiro - Preferimos não escolher um líder, ou líderes. Pois poderia ficar fácil sermos corrompidos pelo grupo político contrário ao movimento (os executivos de Campos). Certamente "Eles" não estão dispostos a perder a "Galinha dos ovos de Ouro", que é a Baixada, com seus bilhões de royalties do petróleo.
u! - Outras tentativas foram feitas. Vocês notam que dessa vez a proposta tem mais adeptos?
Ribeiro - Percebemos que, nas tentativas passadas, os grupos que se envolveram foram individualistas, buscaram interesses apenas para suas regiões, seus distritos, por isso não ganharam a simpatia da região como um todo. Desta vez, estamos tentando unir grupos de simpatizantes de diversos bairros que formam a Baixada. Estamos dando uma dimensão maior para o evento e com isso percebe-se que o número de adeptos já é expressivo, apesar do anonimato de muitos integrantes. Acrescento ainda que os líderes são pessoas independentes financeiramente e que não estão ligados a qualquer partido político.
u! - Quais os passos para levar a ideia adiante? Plebiscito? Proposta na Câmara de Campos?
Ribeiro - Juridicamente vamos buscar a melhor forma de buscar a consulta popular, respeitando a legislação em vigor. Porém, inicialmente, estamos mais preocupados em conscientizar a população do que em relação às formas como serão buscadas a legalidade para o movimento.
u! - Vereadores eleitos pela região concordam com a ideia de vocês?
Ribeiro - Achamos que, no momento, a concordância de vereadores ao movimento é fator secundário. O importante é a vontade popular.
u! - "Baixada" é o nome que vocês pensam para o possível novo município? Há outras ideias?
Ribeiro - Ainda não foi pensado nome para o possível município. Mas, isso é irrelevante no momento. Nossa população é sábia e bastante criativa e saberá escolher um nome condizente com as tradições desta terra.
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segunda-feira, outubro 31, 2011
Jornalistas já mereceram mais respeito. O que terá acontecido?
A jornalista Monalisa Perrone foi interrompida hoje, durante um vivo, por um grupo de jovens, em frente ao hospital Sírio Libanês. Ela daria informações sobre o tratamento do ex-presidente Lula. A apresentadora Sandra Annemberg qualificou o episódio como "deselegante".
O Portal UOL informa aqui que a Globo estuda tomar medidas legais contra o grupo.
Assista:
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JB: Documento dos EUA cita William Waack como informante
William Waack, da Globo, é citado três vezes como informante dos EUA
Jorge Lourenço / Do Jornal do Brasil / Íntegra aqui.
O jornalista William Waack, da Rede Globo, se tornou um dos assuntos mais discutidos no Twitter nesta quinta-feira graças a supostos documentos da Wikileaks que o apontariam como informante do governo americano. Apesar de vagas e desencontradas, algumas informações são verdadeiras. O Informe JB entrou em contato com a jornalista Natalia Viana, responsável pela Wikileaks no Brasil, que confirmou a história. Waack é citado não apenas uma, mas três vezes como informante da Casa Branca. Dois dos documentos que o citam são considerados "confidenciais".
Consulta sobre as eleições
Um dos arquivos é sobre a visita de um porta-aviões dos Estados Unidos em maio de 2008. Na ocasião, a Embaixada Americana classificou como positiva a repercussão na mídia do evento, citando William Waack diretamente por ter ajudado a mostrar o lado positivo das relações do Brasil com os Estados Unidos em reportagens para o jornal "O Globo". Os outros dois documentos são sobre informações repassadas por Waack a representantes americanos sobre as eleições presidenciais do ano passado.
[Comunique-se: Globo diz que história é "absurda" (aqui)]
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Assustai-vos uns aos outros! É tempo de Outudo Trash
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sexta-feira, outubro 28, 2011
Encontro Mundial de Blogueiros ao vivo
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terça-feira, outubro 25, 2011
Royalty trouxe pobreza para Campos, diz pesquisador da Unesp
Dayanne Sousa, do Portal Terra, íntera aqui
Os projetos do Congresso para a redistribuição dos royalties do pré-sal reforçam o modelo que tem trazido pobreza às cidades que recebem verba, afirma o professor Cláudio Paiva, da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp). Doutor em economia, ele pesquisou o destino do dinheiro do petróleo em cidades da Bacia de Campos, no norte do Rio de Janeiro, e verificou que a pobreza persiste apesar de muito dinheiro em mãos: é a maldição da abundância. O problema, diz, é que o recurso extra se perde em burocracia, aumento do funcionalismo e corrupção.
- Em cidades como Campos dos Goytacazes, criou-se uma maldição da riqueza. Esse dinheiro foi gasto com a máquina pública e não trouxe desenvolvimento. Com essa distribuição dos recursos do pré-sal que está sendo discutida, certamente também não traremos desenvolvimento.
A pesquisa de Paiva aponta que investimentos em saúde e educação não foram prioritários nos últimos anos no norte fluminense. A maioria dos gastos em Campos dos Goytacazes, por exemplo, foi para dar conta do inchaço da máquina pública. O município recebeu em 2010 mais de R$ 1 bilhão pelos royalties, segundo dados do InfoRoyalties, sistema da Universidade Candido Mendes. A verba, porém, teve que dar conta de um número crescente de empregados do governo municipal. O número de pessoas empregadas no serviço público subiu de 6 mil em 2000 para 17,4 mil em 2010, três vezes mais do que os empregos no setor privado.
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segunda-feira, outubro 24, 2011
Novo vídeo com mais depoimentos sobre as desapropriações do Açu
Inspirado no documentário "Narradores do Açu", um novo vídeo, publicado em setembro passado, traz mais depoimentos de moradores do Açu que estão tendo as suas áreas desapropriadas. Confira:
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"Narradores" selecionado em mais um festival
Depois de levar o prêmio de melhor documentário no Festival de Macaé, o webdoc "Narradores do Açu" foi selecionado para concorrer em outro festival, o II Noite Contemporânea Cine Fest, que acontece de 24 de novembro a 04 de dezembro de 2011, no Rio e em Floripa. Confira os documentários concorrentes:
Angeli 24 Horas
Rio de Janeiro - dir. Beth Formaggini
Geografia do Preconceito
Rio de Janeiro - Dir. Daniel Nolasco e Marcella Coppo
A Voz do Pau da Bandeira
Rio de Janeiro - Dir. André Miranda e Juliana Araújo
Vozes
Rio de Janeiro - dir. Anna Costa, Fabio Canetti e Luiza Santoloni
Pegadas de Zilá
Rio de Janeiro - dir. Valério Fonseca
Narradores do Açu
Rio de Janeiro / Macaé - dir. Bianca Alonso, Cléber Rodrigues, Letícia Bucker
Sobre o Tempo
Rio de Janeiro - dir. Monique Rodrigues e Valmyr Ferreira
O Novíssimo Baiano
Rio de Janeiro / Bahia - dir. Helio Rodrigues
Outras categorias e mais informações aqui.
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domingo, outubro 23, 2011
Estamos em uma boa fase do jornalismo?
Uma rara e boa conversa em uma TV comercial sobre as práticas jornalísticas. Sempre defendi que a imprensa tivesse mais espaços para falar sobre os seus próprios métodos, com mais programas como o Observatório da Imprensa, da TV Brasil, e o Ver TV, da TV Câmara. O exemplo abaixo foi da Globo News, no último dia 20 de setembro, com um ping pong rápido entre Caco Barcelos e Eliane Catanhede.
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sexta-feira, outubro 21, 2011
Sociedade Blog divulga possíveis eleitos para a Câmara de Vereadores em 2012
O blog Sociedade Blog, em parceria com o instituto Pappel, divulgou há pouco resultado de sondagem feita com 2.100 eleitores de Campos dos Goytacazes. De acordo com a pesquisa, se as eleições fossem hoje, os eleitos seriam os seguintes: Magal (PR), Albertinho (PP), Kelinho (PR), Nelson Nahin (PPL), Gil Vianna (PR), Papinha (PP), Marcos Bacelar (PDT), Pedala (PHS), Jorge Rangel (PSB), Vieira Reis (PRB), Alciones ''Rio Preto'' (PSB), Jorginho "Pé no Chão" (PT do B), Rogério Matoso (PPS), José Carlos (PSDC), Abdu Neme (PR), Chico da Rádio (PT do B), Adriano "Caminhão de fossa" (PR), Édson Batista (PTB), Genasio (PSC), Ailton Tavares (PR), Merrinho (PSC), Toninho Vianna (PPL), Enock Amaral (PSDC), Nenem (PTB), e Ito Tavares (PP).
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quarta-feira, outubro 19, 2011
Jornal Brasil Atual: Ativistas cobram do governo novo marco regulatório para comunicação
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terça-feira, outubro 18, 2011
Confira a programação do V Enletrarte
Da Assessoria do IFF
O IF Fluminense promove nos dias 19, 20 e 21 de outubro de 2011, no campus Campos Centro, o V Encontro de Letras e Artes, intitulado TERRITÓRIOS DA MEMÓRIA: Nas dobras da imaginação. A proposta do evento é promover a reflexão sobre a memória como um elemento essencial nas formações identitárias individuais e coletivas, históricas e ficcionais, a partir de pesquisas não apenas nas áreas de Letras e Artes, mas também de Educação, Linguística, Comunicação, Semiótica, História, Sociologia.
Confira aqui a programação completa.
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sábado, outubro 15, 2011
Cineasta Campista entre os finalistas do MiniCurtas
O Último Pôr do Sol do Inverno
http://www.minicurtas.com.br/Amigos Multimídias, Reunião Chata e uma Distração Experimental
http://www.minicurtas.com.br/Incenso
http://www.minicurtas.com.br/
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quarta-feira, outubro 12, 2011
A boa de hoje para quem tem filhos
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terça-feira, outubro 11, 2011
E-mail do jornalista Carlos Cunha para o urgente!
O urgente! recebeu do jornalista Carlos Cunha, acerca dos posts que tratam da veiculação do jingle da prefeita Rosinha Garotinho (aqui e aqui), o seguinte e-mail:
"Meu caro Vitor Menezes. Confesso que estranhei quando li aquela referência a mim em seu Blog, pois sempre o vi como um crítico, que expressa suas opiniões, cobrando ações, esclarecimentos, mas nunca o vi com acusações levianas. Muito me confortou o seu reconhecimento de que errara na informação e tenho certeza de que, embora o tom seja crítico, você não teve a intenção de levantar falso testemunho sobre mim.
Não só agradeço, como o parebenizo pelo seu blog e por sua postura.
Aproveito a oportunidade para esclarecer que não se consiste em nenhum crime eleitoral a execução da música que foi da campanha passada da prefeita em emissoras de rádio. Não só eu executei a música, como Barbosa Lemos também na Difusora.
Para que pudesse executar, antes solicitei informação jurídica. Portanto não se preocupe. Estou dentro da Lei.
Aceite o meu abraço."
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segunda-feira, outubro 10, 2011
José do Patrocínio vai virar samba
"Além de jornalista, Patrocínio era escritor e, como Machado de Assis, Joaquim Nabuco e tantos outros, foi um dos fundadores da Academia Brasileira de Letras. Pouco citado nos livros escolares, este grande brasileiro ainda não foi devidamente exaltado por uma escola de samba", defendeu Martinho.
O enredo já tem até uma proposta de nome: "Glórias ao Negro Patrocínio, o Arquiteto da Abolição e Proclamador da República!".
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domingo, outubro 09, 2011
Errei: Jornalista que colocou no ar jingle de campanha de Rosinha não é remunerado pela Prefeitura
O jornalista Carlos Cunha protestou hoje, segundo leio nos blogs, em razão do fato de ter sido dito nesta nota do urgente!, replicada em vários outros locais, que ele é remunerado pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Campos.
É triste viver em uma cidade onde alguém considere uma acusação o fato de ser remunerado pela Prefeitura, como se isso de alguma forma depusesse contra a sua imagem, chegando ao ponto de ameaçar processar quem assim o disse.
Mas o fato é que, realmente, o urgente! se equivocou. O jornalista Carlos Cunha não é mais remunerado pela Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Campos. Ele o foi, na condição de subsecretário, até muito recentemente - posto que, equivocadamente, acreditei que ele ainda ocupava.
Peço desculpas ao jornalista Carlos Cunha se de alguma forma o ofendi por acreditar que ele ainda exercia cargo que deixou de exercer. Também peço desculpas aos leitores do urgente! e aos blogueiros que replicaram o post.
Esclareço que esta referência ao jornalista não se tratava de uma denúncia. Este aspecto era tão secundário na nota que nem mesmo o nome do jornalista foi citado. Não há crime nenhum em ser oficialmente remunerado pela Prefeitura. É apenas uma condição. No seu caso, apenas foi uma condição. Até prova em contrário, não há nada demais nisso.
Tocar jingle, pode?
A questão central do post, esta sim uma denúncia que precisa ser apurada, é a veiculação do jingle de campanha de uma natural pré-candidata à Prefeitura, em período que antecede em muito o período eleitoral. O próprio Cunha, como se vê, admite tê-lo feito, e uma gravação solicitada por quem de direito poderá comprová-lo. Isso, estranhamente, não parece perturbá-lo.
O responsável pela veiculação do jingle na rádio Diário FM poderia ser qualquer um. Isso não altera o possível crime de natureza eleitoral que, em última instância, acaba por ser de responsabilidade final da emissora.
Transformar um equívoco secundário em objeto de ação judicial parece ser uma estratégia diversionista para fugir do fato que realmente deve estar em questão: pode uma rádio tocar o jingle de uma campanha política fora do período eleitoral? Esta é a pergunta central do post do urgente! e que continua a ser a dúvida que, acredito, tem relevância.
O urgente! se coloca à disposição para publicação de texto do jornalista Carlos Cunha sobre o assunto. Basta remetê-lo para colaboraurgente@gmail.com.
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sábado, outubro 08, 2011
Jornalista campista tem crônica selecionada em concurso do Botafogo
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sexta-feira, outubro 07, 2011
Proposta de exigência de diploma para jornalistas deve entrar em discussão
Da Agência Senado - 06/10/2011 - 11h03
O presidente do Senado, José Sarney, afirmou que vai incluir na ordem do dia do Plenário a proposta de emenda à Constituição (PEC 33/09), do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que estabelece a exigência de diploma para jornalistas.
Na sessão extraordinária de quarta-feira (5), o senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), relator da PEC, fez um apelo a Sarney para que a matéria fosse levada à discussão.
- Nós queríamos ter o direito de discuti-la aqui, no Plenário. É uma questão de justiça. Se a maioria quiser rejeitá-la, que rejeite, mas nós queremos debater antes. Todos os líderes já assinaram o pedido para inclusão na pauta, e temos uma oportunidade agora - disse Arruda
A PEC 33 /09 acrescenta o artigo 220-A à Constituição Federal para estabelecer a exigência de diploma de curso superior de Comunicação Social (habilitação em Jornalismo) para o exercício da profissão de jornalista.
No parecer de Inácio Arruda, aprovado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), o senador lembra que a proposta pretende "resgatar a dignidade profissional dos jornalistas". Além disso, "por se tratar de uma profissão que desempenha função social, o jornalismo requer formação teórica, cultural e técnica adequada, além de amplo conhecimento da realidade".
A exigência do diploma vigorou por 40 anos, com base no artigo 4º, inciso V, do Decreto-Lei 972/1969, baixado durante o regime militar. Em junho de 2009, por 8 votos a 1, o Supremo Tribunal Federal (STF) considerou inconstitucional a obrigatoriedade. O entendimento foi o de que o artigo 4º, bem como o inciso V, do decreto-Lei, ferem a Constituição Federal (CF) de 1988, e que as exigências neles contidas contrariam a liberdade de imprensa e o direito à livre manifestação do pensamento inscrita no artigo 13 da Convenção Americana dos Direitos Humanos, também conhecida como Pacto de San Jose da Costa Rica.
A decisão foi tomada no julgamento de um recurso extraordinário interposto pelo Ministério Público Federal (MPF) e pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo (Sertesp) contra acórdão do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3), que afirmou a necessidade do diploma.
Na época, a decisão do Supremo foi considerada polêmica, principalmente pelas declarações do então presidente daquela Corte, ministro Gilmar Mendes. Ele questionou a necessidade de formação específica para os jornalistas, inclusive do ponto de vista das consequências mais sérias que uma reportagem ou matéria possam ter para a sociedade.
"Quando uma noticia não é verídica ela não será evitada pela exigência de que os jornalistas frequentem um curso de formação", disse Mendes durante o julgamento. "É diferente de um motorista que coloca em risco a coletividade. A profissão de jornalista não oferece perigo de dano à coletividade tais como medicina, engenharia, advocacia. Nesse sentido, por não implicar tais riscos, não poderia exigir um diploma para exercer a profissão".
Muitos profissionais da imprensa também consideraram que o ministro se equivocou ao comparar jornalistas e cozinheiros:
"Um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por profissional registrado mediante diploma de curso superior nessa área".
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Vitor Menezes
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Hoje tem "Assassinas" no Cine Café às Sete
Hoje tem filme da mostra do Cinema Francês Contemporâneo no Sesc Campos, no Cine Café às Sete. Confira a programação completa:
CINE CAFÉ ÀS SETE
Programção de filmes, sempre às sextas, às 19h
Exibição de filmes na Mostra do Cinema Francês Contemporâneo em parceria com a Programadora Brasil, seguido de bate-papo.
7/10 - Assassinas - Nina e Lizzy. O encontro de duas jovens normais e um pouco frágeis. Entre elas, uma identificação imediata... Juntas, elas são fortes, eufóricas. Sem muita sorte, nem muito dinheiro, elas têm apenas seus sonhos;
14/10 - O último dos loucos - É verão e começo das férias. Martim tem onze anos, vive na fazenda de seus pais e observa, desamparado, a desunião de sua família; sua mãe vive enfurnada em seu quarto, seu irmão mais velho, que ele adora, se afoga no álcool, e seu pai é dominado pela avó. Mas Mistigri, seu gato, e Malika uma amiga marroquina, procuram reconfortá-lo de alguma forma;
21/10 - Povoado number one - Mal saiu da prisão, Kamel é expulso da França para seu país de origem, a Argélia. Este exílio forçado o leva a observar com lucidez um país em plena transformação dividido entre o desejo de modernidade e o peso das tradições ancestrais;
28/10 - Tudo perdoado - Victor vive em Viena com Arnnette, sua esposa e sua filha Pamela. É primavera. Fugindo do trabalho, Victor passa os dias fora, brinca com a filha e vadia no Parque. Apaixonada, Arnnette está confiante que ele tomará jeito. Mas Victor não abandona os maus hábitos e acaba se apaixonando por uma jovem junkie. Onze anos depois, Pamela descobre que o pai vive na mesma cidade e decide vê-lo novamente.
Grátis. [18 anos] Sesc Campos
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Vitor Menezes
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