terça-feira, novembro 30, 2004

A falta que um terrorista faz a uma nação
Sem lenço nem documento, penetrei na sede da Rede Globo de Televisão junto dos cinco sorteados da turma do 8º período de jornalismo para uma visita ao Jornal Nacional. Tendo Wellington Cordeiro como responsável, imagina-se como foi a visita. O fotógrafo, aliás, entrou com uma imensa bolsa, sem ser revistado ou passar por qualquer detector de metais, passeando inclusive por inabitadas instalações da rede de energia. Sem falar que quase não existem câmeras de segurança – ou estão muito bem escondidas –, e que a Rede Globo é encostada a dois prédios residenciais bem próximos de suas gigantescas antenas de transmissão. Há outros magníficos exemplos de falta de segurança, como colar chiclete na cadeira de reuniões (e se tivesse um microfone sem-fio?!) e sair da cantina sem pagar (como é possível em meio a tantos mercenários?!). Mas, imagina um guri encapetado jogando uma bomba do alto do prédio vizinho, às 20h?! Ou um gótico de tendências suicidas, munido de um canivete, sacando a arma enquanto fingia assistir às gravações e exigindo que o colocassem no ar?! A sorte do Império Globo de Comunicações foi que esqueci o meu em casa, senão...

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