E não é que era verdade?!
Campista não ganhou; foi Garotinho que perdeu. Enquanto queimavam uma bandeira ou outra do candidato adversário, a turma de Campista lotou o Fórum e suas imediações para proferir destemperos contra Garotinho. Não sei dizer ao certo se era também a turma das colunas sociais que gritava palavras de revolta, mas é capaz de serem colegas de academia. Sei que não havia mendigos comendo pudim, mas o... enfim, aquele tal de Sandro Moura, que veio candidato a vereador com pouquíssima expressão, surgiu oportunista no meio da multidão comendo a guloseima. Pelo menos dois militantes de Pudim caminhavam impunemente com suas camisas, sem que fossem agredidos sequer verbalmente. E nada menos que seis viaturas cercavam a rua do único bem de Garotinho: seu casebre na Lapa. Talvez se algum dia a Copa do Mundo acontecer durante o carnaval, veremos novamente o que se passou nas ruas de Campos logo após o encerramento das eleições. As imagens terão uma força desgraçada, enquanto Garotinho deve se fazer de vítima e acusar uma nacionalização das eleições campistas – como se seus esforços e de sua esposa não acusassem justamente isso.
segunda-feira, novembro 01, 2004
Postado por Felipe Sáles às 00:04
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