sexta-feira, maio 07, 2004

Reino da alegria

Para quem ainda acha que só antigamente aconteciam uniões espontâneas de quatro ou cinco amigos de infância numa garagem barulhenta, precisa ir correndo conhecer a tal da Mombojó, bandinha de um bando de pirralhos (sic) de cerca de 20 anos. Mundo Livre, Setereolabs, Los Hermanos e Nação Zumbi são as definições menos complexas do som dos caras, que mistura flauta, elementos eletrônicos, um órgão típico de cantor de churrascaria e telefone celular (que por sorte tocou no compasso da música, no momento em que faziam a gravação da canção "Absorva"). O vocal sussurrado fica por influência de Tom Jobim e sua Bossa, enquanto as viradas esquizofrênicas nas melodias tem menções de grunge e manguebit (nadadenovo afinal, em se tratando da banda do moleque que mora na casa em que ensaiava um tal de Chico Science). As letras, do meu primo Felipe S., alternam alguns (poucos) versos clichês pueris com (muitas) outras boas sacadas. Enfim, ouçam. Mombojó é o nome. Só não me perguntem que porra de significado tem isso. Se é que tem. Se é que isso importa.

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