O Diário
“Diário de motocicleta” faz jus aos aplausos da crítica. A trilha sonora delineia as paisagens latino-americanas com a alma dos personagens que passeiam pela tela. O único “porém” é a propaganda que se faz para, talvez, fundamentar isto. Ao final do filme, quando todos pensam que seria a vez dos créditos, uma tela negra faz os espectadores pararem para ler as últimas informações, compondo um religioso silêncio. Um minuto de silêncio para a morte das utopias. Em seguida, todos, ainda de pé, resistem e, sem perder a ternura, acompanham uma nostálgica canção com as fotografias da viagem. A utopia, afinal, era real.
quarta-feira, maio 19, 2004
Postado por Felipe Sáles às 01:38
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