Nossa língua
Está cada dia mais difícil manter-se bem informado acerca dos acontecimentos de Campos e região. É preciso, muitas vezes, apagar da memória o que aprendemos com nossos velhos e bons professores de português para poder dar continuidade à leitura. Refiro-me a erros grosseiros, não a subjetividades e sutilezas semânticas — também presentes na grande imprensa. E, é claro, deixando claro que há exceções.
Um fato que não pode jamais ser ignorado é o afastamento gradativo dos profissionais mais experientes das redações — motivado, na maioria das vezes, por questões financeiras. Apesar de toda a responsabilidade que os jornalistas têm sobre as costas, as empresas de comunicação, a cada dia, são forçadas a colocar na linha de frente da notícia profissionais despreparados.
Se não há como mudar esta realidade, seria interessante que esses jovens jornalistas tivessem, dentro das redações, o apoio necessário para o exercício da atividade. Aulas de português e de técnica jornalística, instalação de mini-bibliotecas nas redações, com livros de jornalismo, manuais de redação (ótimos por irem direto aos erros mais comuns), enciclopédias, entre outras iniciativas — quem sabe? — talvez ajudem.
sexta-feira, maio 02, 2003
Postado por Anônimo às 14:23
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