quinta-feira, abril 24, 2003

Sufoco
Ontem à noite voltei de Macaé em um ônibus da 1001, percorrendo o trecho onde, na madrugada da terça-feira, um ônibus da mesma empresa tombou, matando sete pessoas e ferindo 45. Já na saída da cidade, o ônibus bateu em um carro. Nada demais. Mas tivemos que trocar de ônibus. Todo mundo com os nervos à flor da pele, com a história na cabeça. Na estrada, o motorista teve que fazer uma manobra brusca para o acostamento para não bater de frente em um caminhão que fazia uma ultrapassagem destas impossíveis. Outro susto. Na polícia rodoviária, o ônibus é parado, o que é raro. Todo mundo já de cabelo em pé (menos eu, que quase não os tenho). Finalmente chegamos a Campos, com a sensação de que ser vítima de um acidente na BR 101, assim como ser vítima da violência no Rio, é só uma questão de tempo.

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