sexta-feira, agosto 26, 2011

O campista que quase se tornou o rei da música em lugar de Roberto Carlos

Evaldo Braga, o Ídolo Negro
Entre 1970 e 1973, um campista estourou nas paradas de sucesso, era presença assídua no programa do Chacrinha e, por muito pouco, não tomou de Roberto Carlos o título de Rei da Música - tendo ficado em segundo lugar no concurso que definiu a honraria.

Trata-se de Evaldo Braga, o Ídolo Negro, autor, entre outros clássicos românticos, de "Sorria, sorria". Depois de um compacto e três discos em apenas três anos, sua ascenção impressionante foi interrompida por um trágico acidente na mítica BR-3.

Com uma vida marcada pelo abandono e pela criação em uma instituição antecessora da Febem, a trajetória de Braga é cercada de histórias místicas e trágicas. Uma delas dá conta de que, superticioso, ele não andava sem uma espécie de guia enrolada em sua mão direita. No dia da sua morte, no entanto, uma fã havia lhe arrancado a guia.



Ontem, um documentário sobre o cantor, feito como trabalho de conclusão de curso de uma turma de jornalismo da Universidade Federal de Minas Gerais, em 1997, foi exibido em evento no Sesc Campos, seguido de bate papo com um dos realizadores, Cristiano Abud. Mais sobre o filme aqui.

Depois do documentário, um tributo foi feito pela banda do bravo Ivan Lee, que selecionou uma sequencia de clássicos capaz de nocautear o mais resistente desafeto do gênero brega.

Abaixo, um trecho do documentário:

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